Capítulo - 1

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Justin Bieber

Mais um dia de aula havia chegado ao fim. O time de basquete ganhou o campeonato e várias garotas vieram me convidar pra ser seu par no baile de primavera, já que eu sou o capitão do time, sou sempre a primeira escolha. Porém elas não são minha escolha, e não, eu não sou gay.

Eu só tenho exigências pra me relacionar com alguém que é difícil se achar em uma garota hoje em dia. Antes que você pense o pior, eu não sou um sádico ou masoquista, eu apenas sinto prazer ao ver uma garota inocente. É, eu disse que era difícil achar uma garota assim.

Meus pais são bem liberais, afinal, quando eles não estão em casa, estão trabalhando. Meu pai é dono de uma revista, minha mãe é seu braço direito e eu faço estágio lá, no fim das contas eu vou acabar herdando tudo aquilo mesmo.

Tenho mais dois irmãos, Jaxon de 6 anos e Jazy de 10. Eles estudam em uma escola em tempo integral, a nossa familia é bem ocupada, mas em finais de semana ou férias nos divertimos muito.

Ao chegar em casa, guardei o carro na garagem e sai do mesmo. Peguei minhas chaves de casa e abri a porta, joguei a mochila no chão e me joguei no sofá.

- Cheguei Família!.- Gritei colocando os pés sobre a mesinha central.

Era 13:00 da tarde, o horário de almoço dos meus pais. Eles sempre vinham pra casa nesse horário, fazendo questão que almoçassemos juntos.

- Boo!.- Jazy gritou correndo escadas abaixo e pulando em meu colo quando chegou perto.

- Oi pequena, não foi pra escola hoje?.- Perguntei afagando seus cabelos loiros ao ver que ela ainda estava de pijama.

- Não, eu e o Xon ficamos para dar carinho pra mamãe.- Sua expressão ficou triste e eu franzi o cenho.- Você não sabe? A melhor amiga da mamãe morreu.- Sussurrou a última parte como se fosse um segredo.

- Droga.- Resmunguei levantando do sofá com Jazy ainda no meu colo.

Subi as escadas indo até a última porta do corredor. Quarto dos meus pais. Abri a mesma e vi minha mãe deitada na cama com meu pai e Jaxon. Seu rosto estava vermelho e seus olhos um pouco inchados, devido ao choro.

- Mãe?.- Chamei-a da porta.

- Filho! Entra, vem cá.- abriu um sorriso fraco e aquilo me deu um aperto no peito.

- O que aconteceu?.- Perguntei me aproximando e sentando ao seu lado.

- Uma amiga íntima da sua mãe e o marido dela faleceram, Justin.- Meu pai respondeu enquanto pousava sua mão no ombro dela e apertava levemente.

- Sinto muito.-As palavras saíram de minha boca como um suspiro.

- A Eliza era uma mulher tão boa, ela não deveria ter partido, não agora.- Lágrimas grossas escorriam pelo rosto de minha mãe e eu me aproximei mais abraçando-a.

- Se aconteceu era porque já era a hora mãe, nós infelizmente não escolhemos esse tipo de coisa.

- O pior de tudo é que ela ainda tinha uma filha.- Fungou contra meu ombro e eu apertei mais seu corpo contra o meu. Eu gostaria de poder tirar sua dor.

- Querida, esse assunto ainda é delicado.- A voz do meu pai a cortou e eu pude perceber que haviam mais partes nessa história que eu ainda não sabia.

- Não importa Jeremy, é a filha da minha melhor amiga e ela não tem com quem ficar. Se a situação fosse inversa, sei que ela não hesitaria em cuidar dos nossos filhos.- Minha mãe disse firme enquanto se afastava de mim.

- Como assim?.- Eu estava muito confuso com aquela situação.

- A Eliza tinha uma filha, mas como o marido dela veio do orfanato e ela era filha única, não tem ninguém que possa ficar com a guarda dela.

- Mãe, isso é precipitado demais, tem absoluta certeza de que ela não tem mais parentes?.

- Sim, e eu não vou deixar ela sozinha.- Afirmou se levantando e indo até o banheiro lavar o rosto.

- Isso que sua mãe quer fazer é loucura!.- Meu pai sussurrou exasperado.

- Não exagera pai, acho que devíamos dar uma chance pra idéia da mamãe. Ela pode se sentir mais conformada com ela aqui.

- Não sei Justin, tenho que pensar.

- Vou deixar vocês conversarem. Vem gente.- Me levantei pegando Jaxon e Jazy no colo.

Dei um pouco de atenção para as crianças mas logo fui pro meu quarto. Tomei um banho rápido e ao terminar me joguei na cama de boxer mesmo.

-x-

Acordei com minha mãe me chamando da cozinha. Levantei morrendo de preguiça e vesti uma calça de moletom, descendo sem camiseta mesmo pra cozinha.

- Boa noite.- Falei sonolento sentando na cadeira ao lado dos meus irmãos.

- Conseguiu descansar, filho?.- Minha mãe perguntou sorrindo um pouco.

- Sim, você tá melhor?.

- Um pouco. Por falar nisso, eu e seu pai temos um recado para dar pra vocês.- Sorriu abraçando meu pai de lado.- Nós vamos trazer a filha da minha amiga pra cá!.

- Ela tem quantos anos? A gente pode brincar!.- Jaxon falou empolgado.

- Ela tem quase 17, Xon.. Acho que ela não vai querer brincar com você.- Meu pai brincou, fazendo Jaxon dar risada.

- Tudo bem, acho que ela vai querer pelo menos assistir desenhos comigo.

- E ela vem quando pra cá?. - Foi a vez de Jazy perguntar.

- Amanhã de tarde, eu já liguei pra o internato onde ela estuda e disseram que eu posso pegá-la amanhã, após assinar alguns papéis.

- Que internato ela estuda?.- Perguntei comendo minha comida, tenho vários amigos que estudam em internatos, talvez ela conheça algum deles.

- Ela estudava em um convento.- Meu pai disse segurando o riso ao contrário dele, comecei a rir desesperadamente.

- Vamos receber uma freira aqui em casa? Oh meu Deus.- Voltei a rir sentindo meus olhos lacrimejarem.

- Muito engraçado Justin.- Minha mãe tinha um olhar sério e isso fez cessar meu riso.- Ela estuda lá porque os pais dela queriam que ela tivesse uma educação melhor e eles eram bastante religiosos. Não acho que ter fé seja motivo de piada.

- Desculpa mãe, é que..

- Sem mais, Justin.- Me interrompeu.- Não quero você rindo ou brincando com os ideais dela quando ela estiver aqui, fui clara? Cada um com sua fé e respeito.

- Okay.- Assenti desviando o olhar.

Eu sabia que minha mãe estava certa, por mais que fosse engraçado saber que ela era uma freira. Eu não podia julgar ou rir da crença de alguém, não vou me tornar um idiota que não sabe respeitar os outros.

Após terminar a janta, ajudei minha mãe a limpar a cozinha e subi pro meu quarto. Quando notei que todos haviam dormido, tranquei a porta do meu quarto e peguei meu celular para assistir DaddyKink. Eu sou viciado nisso e sei que ainda vou achar minha baby.

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Sweet Doll [J.B]Onde histórias criam vida. Descubra agora