Capítulo - 14

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(N/A: Leiam as notas finais, é importante! ❤)

  O sinal da saída tocou e eu me senti aliviado por ter acabado aquele dia de merda, mas não tão aliviado porque Lily ainda estava brava comigo.

  Peguei minhas coisas e sai da sala, andei até a saída e fiquei encostado no meu carro esperando ela. Vi um pequeno ser de saia azul sair do portão com o olhar triste e aquilo me fez sentir péssimo, eu devia ser menos impulsivo.

  Assim que avistou meu carro, ela ajeitou a mochila nas costas e passou desajeitada por entre o mar de gente que estava desesperado para ir embora, logo ela estava em minha frente e eu estendi a mão para pegar sua mochila.

  — Não.— Se afastou de meu toque.— Eu posso levar.

  — Baby, não fica assim.. Me desculpa por ter sido um pouco agressivo no corredor.

  — Um pouco? Você quase bateu no Brad por ele pedir desculpas, eu detesto brigas, elas me dão medo.

  — Eu fiquei bravo porque ele estava fingindo ser algo que não é pra você e ficou atuando na sua frente. Ele não queria desculpas.

  — Sim, ele queria, eu ajudei ele a escolher as palavras pra vocês ficarem amigos.

  — Lily ele não quer minha amizade, ele quer você.

  — Eu? Não, ele não me fez nada de ruim.

  Tudo o que ela tinha de beleza e gostosura, também tinha de lerdeza e inocência, isso até atrapalhava as vezes.

  — Baby, ele quer ter você pra ele, assim como eu tenho, sabe?.— Vi seu olhar confuso e suspirei.— Ele quer te beijar, te tocar e.. E outras coisas.

  Arrisquei dizer que ela era minha e mesmo com toda minha certeza, fiquei esperando que ela desse algum chilique dizendo que ninguém era dono dela e blá blá blá. Era assim com todas as que eu me envolvi.

  — Daddy, não seja bobo.— Ela sorriu divertida.— Eu só deixo você me beijar.— Mesmo com inocência na voz, ela corou sorrindo um pouco.

  Oh porra, ela disse que era minha, caralho.

  Toquei seu rosto e delizei minha mão para sua nuca, puxando seu rosto para perto do meu. Beijei seus lábios avermelhados e senti sua língua macia, eu nunca iria me cansar de sentir seu gosto de doces.

  Deixei minha outra mão descansar em sua cintura e permaneci sugando e me deliciando com sua boca gostosa.

  Lily era bem pequena, então ela precisava ficar na ponta dos pés para que nossos lábios se encontrassem, e ainda sim, eu abaixava a cabeça para facilitar. Eu gosto bastante de garotas altas, mas como em muitos outros aspectos, ela era minha excessão.

  Assim que o ar se fez necessário, nossas bocas se desgrudaram mas não se afastaram, acariciei sua bochecha rosada e um sorriso meigo brotou em seu rosto.

  — Diz Baby, diz a quem você pertencente.— Pedi encostando nossas testas e permanecendo de olhos fechados, eu podia sentir sua respiração em minha boca.

  — A você Daddy.— Sua voz calma decretou e eu me senti mais seguro.

  — Exatamente, você é só minha Lily Collins, minha baby, minha garota.— Abri os olhos e encarei suas íris dilatadas, toquei seu pescoço e o apertei de leve, recebendo um gemido em troca.— Minha.

  — Sua, Daddy.— Gemeu se deleitando com meu aperto em seu pescoço.

  Sorri vitorioso e mergulhei novamente em um beijo com ela. Porém esse era diferente, ele era cheio de sentimentos misturados com curiosidade, vontade, prazer e principalmente desejo.

Sweet Doll [J.B]Onde histórias criam vida. Descubra agora