Capítulo - 30

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(N/A: Leiam as notas finais por favor, é extremamente importante!)

               Justin Bieber

  Uma das minhas maiores certezas de vida, é que eu consigo tirar qualquer ser racional do sério. Sim, eu sou insuportável.

  Mas ver Lily completamente puta comigo estava me assustando, ela nunca havia falado palavrão e isso era quase que um pecado saindo de sua boca. Um pecado excitante, admito.

  O fato é que ela mal conseguia olhar em meus olhos, ela estava transtornada, e eu sabia que naquele momento eu podia perder ela pra sempre, só bastava um ato em falso e já era, isso me fazia sentir um medo horrível. Quando ela começou a chorar, contei de uma vez sobre Isabelle, eu não aguentava mais aquela situação.

  — Porque ela faria isso?.— Lily me olhou atenta, com as bochechas e o nariz vermelhos por causa do choro.

  — Porque ela é uma vadia, ela se esconde por trás da merda do jornal estudantil e detona as pessoas. Eu, como ex namorado dela, sou seu alvo favorito.

  — Mas.. Ela foi tão legal comigo, ela ficou do meu lado quando eu mais precisava.

  — Ela foi a causa de todas nossas brigas Lily, se não fosse por ela, estaríamos juntos até agora. Apesar de que nem ela consegue nos manter afastados.— Sorri fraco para ela e ela apenas suspirou pensativa.

  — Mas e agora? Se ela disser pra o internato sobre nós, eles vão querer me levar de volta.

  — Sim, por isso que eu to quase enlouquecendo aqui.— Assenti desviando o olhar pra rua deserta.

  — Me desculpa, eu fui tão injusta com você, eu nem se quer pensei nessa possibilidade, me desculpa?.— Pediu em um tom desesperado.

  — Ei, calma. Isso não é culpa sua, não precisa se desculpar, tudo o que eu fiz foi pela gente, sei que você faria o mesmo.

  — Eu faria.— Falou convicta.— Mas o que vamos fazer agora?.

  — Temos duas opções: Matamos ela, enchemos o corpo com pedras e jogamos no lago. Ou, sequestramos ela e a torturamos até que ela jure não aparecer mais na nossa frente.— Falei em tom de brincadeira e Lily arregalou os olhos.

  — Ou, a gente pode conversar com ela e resolver isso.— Me corrigiu.

  — Também serve.— Dei de ombros.

  — Certo, amanhã eu converso com ela e tudo isso vai acabar.

  — Não mesmo, quero você longe dela, eu resolvo isso, você e boa demais e ouviria qualquer coisa dela.

  — Mas e se ela te ameaçar novamente?.

  — Não vai.— Passei a mão em seus cabelos curtos e ela fechou os olhos, eu podia sentir o alívio vindo dela.— Você ficou linda de cabelo curto.

  — O-obrigado.— Suas bochechas coraram e ela sorriu.

  Passei minha mão em seu pescoço e inclinei o rosto em sua direção, quando ela percebeu, nossos lábios já estavam juntos. Agora quem estava aliviado era eu, finalmente tinha ela pra mim, depois de 2 meses infernais.

  Afundei meus dedos entre seus cabelos e puxei levemente, intensificando o beijo e fazendo-a gemer baixinho, se remexendo no banco. Com minha outra mão livre, levei até sua coxa e apertei levemente.

Sweet Doll [J.B]Onde histórias criam vida. Descubra agora