20. nãoo

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Tomei um banho e coloquei um moleton cinza, sequei e fiz um coque qualquer, não sei por que motivo, razão ou circunstancia estou tirando muitas foto, tirei e postei sem lengenda, desci e tomei um remédio, almoçei pizza ♥, ah se esqueci Lucas? Não, infelizmente, não, tento superar, na medida do possível, mas né, por isso que não gosto de me entregar, sempre me machuco, terminei de almoçar e as duas loucas me puxaram até o sofá, e colocaram um filme, sei lá o nome, estava pensando em nada, ouvi batidas fortes, meu pai abriu, e nesse instante entrou os pais de Aline visivelmente irritados.

Sr. Luiz - Que história é essa de que você está grávida Aline?! - Como assim? Não sabiam?

A cara de Aline estava espantada, e já chorava, eu a abraçei, ficamos em silêncio, digerindo aquilo.

Lucas - Eles não sabiam Aline? - Ela agarrada em mim o olhou e negou.

Sr. Luiz - Quem é o pai?! - Ele.gritava se aproximando dela.

O silêncio novamente reinou, Lucas suspirou.

Lucas - Eu. - O olharam.

E o pai de Aline lhe deu um soco, meu pai colocou a mão no bolso, não poderia deixar isso acontecer, pulei o sofá e parei na sua frente pegando a arma e o olhando, a coloquei no bolso e voltei.

Sra. Nair - Você é a vergonha da família, uma menina de menor grávida, não vou perder meu tempo com você, passe depois pra pegar sua coisas. - E saiu.

Sr. Luiz - Álias, Aline é de menor, então terão que se casar!

Todos o olhemos espantados, pude ver os pedaços fo meu coração jogados por aí, Lucas me olhou, triste obviamemte, e Aline olhava nós dois arrependida, se sentindo culpada, meu pai parecia querer morrer, por que ele sabe que infelizmente é a verdade, e o resto, bom, pena, e quem gosta que sintam pena, eu não.

Lucas - P-pai isso é verdade? - Nosso pai não respondeu apenas o olhou.

Meu mundo caiu, desabou e capotou, eu não conseguiria mais ficar alhi, vendo aquela cena, aquilo me fazia passar mal, eu precisava respirar, mas nãi queria sair na rua e ver mais olhares de pena, não, isso não, mas eu não conseguia sair, estava me sufocando, e saber que tudo isso foi por conta de Lucas ser um idiota irresponsável, larguei delicadamente Aline, que soluçava, sai e subi as escadas correndo, entrei no meu quarto e tranquei a porta, fui pra sacada, e me sentei no chão, respirando fundo, e agora o que vou fazer? A minha vida está pertubada, culpa de um inocente bebê? Não, culpa de dois irresponsáveis, o que será dessa criança? O que será de Aline? O que será de mim? Eu sempre penso nos outros mas e eu? Sim eu sei a história de ser má, mas não dá, não conseguia mais segurar as lágrimas, senti batidas na porta.

Mãe - Meu amor abre aqui pra mamãe! - Disse docemente.

Reb - Não quero que sintam pena de mim! - Disse entre soluços.

Mãe - Minha princesa, princesa desencantada.. - Eu ri. - meu bebê, você acha que eu sinto apenas pena de você? Não! Por que meu anjo a minha adolescência não foi a mais fácil, deixa mamãe entrar? - Suspirei e abri a porta.

A mesma entrou e me abraçou, um abraço afetivo, materno, acolhedor, minha mãe fechou a porta e se sentou na cama me deitando em seu colo, me olhou e depositou um beijo na testa.

Mãe - Filha, quer que eu conte a minha história ou quer falar como se sente? - Não vou negar que senti curiosidade na história da minha mãe.

Reb - A sua, toda! - Ela riu e eu também.

Mãe - Ok.. Eu tinha a sua idade, uma menina de um bairro nobre, que como você queria se divertir e descobrir novos lugares, e vim pra favela, onde eu conheçi seu pai, e ficamos, eu vinha para cá as vezes e acabei engravidando do Lorenzo, e fui expulsa de casa, morei aqui com ele e me apaixonei, ele dizia sentir o mesmo mas era galinha, convivia com ele e Alan bem pequenininho, mas aí do nada a mãe do Alan voltou, e encheu minha cabeça, seu "pai" pediu pra mim voltar pra ele, de que já tinhamos um filho, voltei e depois de anos nos separemos, e adivinhe, seu "pai" queria sua guarda, e então recorri ao seu pai, e depois aconteceu isso, e os meus sentimentos voltaram, seu pai me ajuda, parece gostar de mim, mas sente que ainda não me recuperei, é isso. - Fiquei em silêncio, não foi fácil pra ela. - Agora você.

Reb - Eu o amo, e depois disso eu não sei o que fazer, isso dói, sei lá mãe, eu não me sinto bem... - e lhe contei tudo. - ... Então é isso.

Mãe - Ah filha espera um pouco, ele ira te procurar pra conversarem.

Reb - Mas eu não sei se eu quero isso.

Mãe - Mas vocês precisam minha filha.

Reb - Ok.. - Disse vencida.

Mãe - Quer descer? - Neguei.

Minha mãe se deitou, e me abraçou assim dormimos, e dormi com um sorriso no rosto.

(...)

Me acordei com minha mãe me chamando.

Mãe - Filha acorda.

Reb - Fale.

Mãe - Tenho uma notícia não tão boa.

Reb - Como assim?

Mãe - Iremos fazer um encontro da família.

Reb - NÃO!

Não pode ser, por que esse "encontros" duram uma semana, sim eu gosto de alguns parented meus, mas tem uma prima e tia minha que odeio, ela me crítica e tals, e sem falar os "Passou de ano?" "E os namoradinhos?", sério, e além de que temos que ser formais, se vestir formalmente.

Desci as escadas e encontrei Lipe.

Lipe - Está sabendo?

Reb - Infelizmente.. MÃE! - Ela veio até mim. - Eles vão pirar com o meu cabelo, pircieng, tatuagens. Eles vão pirar em saber que você se separou. ELES vão pirar em saber que estamos na favela! E eu vou pirar com a Wanessa e a Waleska (prima e tia).

Mãe - Ok, mas a mamãe vai ficar triste se não formos.

Reb - Ok.. Vou arrumar minhas malas, por que vou demorar 2 HORAS pra arrumar as malas, catar coisas FORMAIS!

Lipe - Sou o único normal.

Reb - Kiridinho, eles vão te chamar de gay!

Lipe - Mandarei ela perguntar pra sua filha!

Reb - UUII! FUUI!

Convidei a Meg, e depois começei, vai demorar T.T

Jantei eram 19:40, sairemos a 1:00.

O que será que espera Reb?
Obrigado por mais de 8k, obrigado mesmo!

Complicada e PerfeitinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora