Capítulo 18

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O vestido que a sra. Foster havia mostrado a Victória era lindo, e quando a mesma experimentou, ficou maravilhoso, coube com uma perfeição que podia jurar que a costureira havia feito para ela.

– O que achou? – a mulher perguntou ansiosa.

– Divino! Mas não acha que está chamativo demais? Não esqueça que é a aniversariante quem precisa brilhar – literalmente.

– Cada vestido tem seu próprio encanto – falou ao analisá-lo nela – Apesar de que se necessite uma portadora elegante como a senhora – Victória sorrio com o elogio – E em relação a Srta. Robinson, sou eu quem está criando o vestido dela, então não se preocupe, brilhará sem roubar-lhe a atenção.

– Só me resta confiar no seu veredito – voltou a se admirar no espelho a frente.

A alça dos braços caia em seus ombros deixando o colo a mostra. O bustiê do vestido era rosa brilhante com pequenas flores vermelhas com o centro branco desenhadas de forma que parecesse que caiam sobre a saia rodada, como um lindo mar rosa..

– Acho que está faltando mais brilho na saia – Sra Foster comentou.

– Pois eu acho que está perfeito assim! E as outras moças também.

A mulher seguiu o olhar de Victória ao redor, todas as meninas ali presente admiravam o vestido, e quem podia culpá-las? Victória estava parecendo uma princesa.

– Aposto que terá inúmeras encomendas.

– Humpf, por isso queria que fossemos para uma cabine reservada. Confessarei uma coisa Lady Turner, amo fazer vestidos, porém amo ainda mais criá-los as pessoas certas, alguns de meus modelos não são para todas.

– Fico lisonjeada – disse fazendo a mulher sorrir.

– Sabendo eu que todas as suas roupas foram feitas por mim – falou convencidamente – Não vejo a hora de renovar seu guarda-roupa!

Victória riu – Talvez demore um pouco Sra. Foster, ainda não cheguei a usar todos que tenho.

– Ora mais isso não é problema! Quanto mais, melhor!

Nena a esperava junto as outras acompanhantes na sala de espera. Ainda sem o anel.

– Conte-me Nena – enlaçou o braço ao dela quando saíram – Como anda James?

Viu o exato momento em que o rosto tranquilo da mulher se enrubesceu e se tornou nervoso.

– Como poderia saber?

Victória sorriu querendo provocá-la um pouco mais.

– Ainda andam se encontrando as escuras? – sussurrou a deixando abismada

– Victória! – Ela riu – Conte-me você sobre o conde!

O sorriso dela foi diminuindo até quase deixar seu rosto completamente.

– O que há para falar dele que todos não saibam?

– Pois bem, deixe-me reformular a pergunta, o que há entre vocês?

– Não tenho como saber, ele mal para em casa ultimamente.

– Jantaram ontem.

– Depois de quase uma semana – a lembrou.

– Se está com saudades, vá vê-lo no escritório.

O amor vem devagarOnde histórias criam vida. Descubra agora