Capítulo 2 O começo

846 112 1
                                    


Assim que Eva vê sua mãe no terminal do aeroporto, atira-se para os seus braços:

- Mãe que saudades enormes - diz com emoção

- Minha filha, que bom te ter em meus braços novamente - Clara fala emocionada, olha sua filha com atenção, como ela está bonita, já era uma linda moça de 18 anos quando partiu, mas agora com os seus 22 anos, seu corpo ganhou curvas muito bonitas e seu cabelo está lindo, os caracois mais definidos e se posssível os olhos mais verdes que nunca - Como estás? 

- Cansada, mas muito feliz - Eva responde sorridente - Vamos para casa mãe, estou cheia de saudades da avó Maria

Clara sorri ao reconhecer o amor que sua filha tem por sua bem feitora, apanha uma mala do chão e abraça a filha para sairem dalí.

Eva mal espera sua mãe parar o carro e já sai a correr para entrar em casa, contorna a casa e vai para as traseiras, pois sabe que a porta da cozinha esta sempre destrancada. Entra a correr e vai directo para a sala, é lá que Maria passa os seus dias junto as portadas que dão para  o jardim.

- Maria... - susurra, sem voz de tanta emoção. Maria olha para ela e estende os braços

- Minha menina...- Eva atira-se para os seus braços e chora de emoção

 -Tive tantas saudades, fez-me tanta falta os seus concelhos nos Estados Unidos

-Que nada, saiste-te muito bem, ouvi dizer que foste a melhor da turma - pisca-lhe o olho

- Sim, fi-lo por si avó, como forma de agredecimento pela oportunidade que me deu.- abraçou a avó novamente e depois sentou-se ao seu lado. -Tive muitas propostas para ficar, mas tinha de voltar para junto de vocês, minha vida é aqui, convosco.

- E essas propostas eram todas de trabalho, ou houve alguma de casamento também - Maria fala na brincadeira.

Eva levanta-se de um salto:

- A Avó sabe o que penso sobre homens, nunca me aproximei de nenhum, nunca lhes dei sequer uma chance, nenhum homem vai-me fazer mal como o meu pai fez à minha mãe- Falou determinada

-Filha.... - Clara fala, acabada de entrar na sala- Nem todos os homens são iguais, existem homens dignos...

 - Então porque nunca te casaste? porque nunca mais quiseste homem nenhum na tua vida? - pergunta Eva

Clara vira o rosto, não quer responder, não quer admitir que apesar de ter sido abandonada pelo Artur, ela o amava perdidamente e nunca mais conseguiu olha para outro homem.

- Pois, bem me parecia... - Eva diz com desdem- Mas não vamos falar sobre isso....

- Um dia tu vais conhecer um homem e mesmo querendo não vais conseguir resistir-lhe - Maria avisa. lembrando-se do seu falecido esposo que morreu quando ainda eram muito jovens, foi o seu grande amor e depois de sua morta nunca mais conseguiu pensar se quer em ter outro homem.

- Disparates... - Eva diz e vai para o seu quarto arrumar as malas. 

Detesta que lhe falem sobre esse assunto. Claro que durante toda a sua adolescência teve rapazes interessados nela, tinha noção de que era uma rapariga bonita e chamava a atenção dos rapazes, mas sempre lhes lançava um olhar frio, quase letal e nenhum nunca se atreveu a se aproximar. Claro que teve amigos rapazes, mas todos eles sabiam que nunca seriam mais que isso e aceitaram o que lhes oferecia. Por pensar em amigos, lembra-se que tem de ligar para a sua melhor amiga, Jessica para a avisar que já chegou:

- Alô?! - Jessica atende

-cheguei!!!!!! - Grita estusiasmada

- Ahhhhhh, que bom vou já para aí - diz Jessica

-Ok, vem, almoças connosco


A posseWhere stories live. Discover now