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Como eu coloquei na sinopse, essa fanfic é minha obra da social spirit, que eu resolvi fazer uma versão Larry. Talvez eu tenha alterado algumas coisas, mas nada que mudasse o verdadeiro sentido da história.

(https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-magcon-on-drugs-2993258)

Se estiverem lendo, não esqueçam de votar e comentar, é importante. O trailer da história original eu também coloquei ali em cima, assistam apenas se quiserem :)

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Um... dois... três.

Levanto a cabeça, respirando o pó que entra pelo meu nariz e sobe até meu cérebro, fazendo sensações novas e engraçadas subirem por meu corpo.

Minha mente viaja para um lugar distante enquanto saio do banheiro e vou em direção à sala, sei que estou pisando em um piso branco e frio que domina o largo corredor de minha escola, mas quando olho, enxergo uma lama espessa e escura, porém não toco ela, pois meus pés parecem não tocar o chão, sinto como se estivesse flutuando.

Até perceber que já cheguei até a sala.

Todas aquelas risadas altas estão abafadas agora, todas as expressões se transformam em uma só, todas ao mesmo tempo: alegria, confusão, choro e por último, raiva.

Sinto vontade de rir, porque nenhum deles são realmente assim na realidade, nenhum rosto é tão fundo, tão coberto de tatuagens, nenhuma lágrima flutua quando choram.

Ponho dois dedos em minha têmpora e a massageio devagar enquanto fecho os olhos.

A pior parte disso tudo era a descida, a dor de cabeça constante, estresse, nervoso, todas as coisas ruins da vida pareciam surgir ao mesmo tempo e tudo que eu quero fazer é gritar e socar alguém.

_ Senhor Tomlinson? - ouço uma voz fina e irritante me chamar.

_ hm? - abro os olhos e vejo o nariz fino e arrebitado da sra. Finner a minha frente.

_ Está tudo bem? - ela pergunta não parecendo se importar nem um pouco com qual seria minha resposta.

_ Provavelmente ele cheirou demais antes de vir para a escola. - ouço um engraçadinho atrás de mim falar e algumas pessoas rirem disso.

Deus, me dê paciência para não virar e socar a cara dele.

_ Sim, estou ótimo. - digo me forçando a continuar calmo.

Conte até 3, Louis, conte até 3.

_ está bem mesmo, queridinho? - o garoto ruivo do outro lado da sala pergunta alto e finge fumar maconha e soltar a fumaça pelo ar. Os amigos dele riem.

Acho que isso seria considerado bullying se eu realmente deixasse me abalar pelo o que dizem, mas a verdade é que eu não ligo.

Eu não me importo com isso, nunca me importei, e isso apenas faz eles tentarem me provocar mais ainda, e isso tudo porque eu uso drogas, até demais, na verdade.

Nunca tive amigos de verdade aqui, os únicos que falam comigo é para saber com quem eu arranjo ou se podem dar um trago.

É isso, ninguém quer ser amigo de verdade de um adolescente de 18 anos que vive consumindo drogas.

Eu nunca me viciei de verdade, eu acho. Posso parar quando quiser, mas ninguém aqui entende isso.

E mesmo se eu pudesse voltar no tempo, ainda não teria escondido nada de ninguém, nem de quando minha mãe descobriu e chorou por uma semana e parecia empalidecer toda vez que me via, ou quando meu pai tentou me bater por isso e não conseguiu, porque eu vou acabar morrendo rápido demais e ele não queria se sentir mais culpado ainda depois que isso acontecesse, segundo ele.

Mas se eu for morrer, garanto que vai ser de tanto socar a cara desses dois outros meninos irritantes do outro lado da sala, um que só sabe falar merdinha de todo mundo só porque se acha o popular e sabe jogar basquete, mais conhecido por mim como MerdaMan, ou Liam Payne, por outras pessoas; e o outro amigo dele irritante, que só sabe provocar os outros e rir do que os amigos falam, um branquelo idiota que se acha melhor que todo mundo só porque as garotas o acham bonito e gostoso.

Me poupe, eu não mereço aturar gente assim.

Gosto de chamar ele de Nada na minha cabeça, porque ele é um nada para mim.

Ah, e o nome dele é Harry.

Harry Styles.

On Drugs (L.S.) #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora