Infelizmente o cap foi cortado em 2 pq não tava conseguindo postar ele inteiro.
Enfim, se gostarem da história, apresentem p amigos etc. Ah é, e a história é curta, tem menos de 20 caps.
Só um lembrete mesmo.
Comentários são bem vindos! (São mesmo)
xo, K.
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Para nossa sorte - ou meu azar - o Diretor não pôde vir hoje, então fomos entregues a vice-diretora.
Uma quarentona que era consideravelmente gostosa demais para sua idade e era conhecida por usar seu charme com qualquer aluno que fosse bonito e indecente dessa escola. Isso incluía claramente o idiota sentado na cadeira ao lado da minha, encarando o decote da mulher.
_ Olá, Hazz. - ela abre um sorriso lentamente, como se fossem grandes amigos. Harry apenas coça o queixo distraidamente, acenando levemente com a cabeça, sem tirar a atenção dos seios da mulher.
Eu mereço.
_ E olá... - ela se vira para mim, dando um sorriso de escárnio. - Sr. Tomlinson.
Forço um sorriso quando ela começa a tratar sobre coisas aleatórias com o Harry, fugindo do assunto por uns bons 15 minutos.
_ ... nessa escola? - a mulher a minha frente ajeita seus óculos e eu volto minha atenção para ela ao ver que a mesma estava falando comigo.
_ como? - pergunto com desinteresse.
_ jogadores de lacrosse. - ela gesticula com as mãos, explicando.
_ acho que ele não têm fôlego para isso. - Harry se intromete, virando a cadeira de um lado para o outro de um modo infantil.
Engulo em seco.
_ a pergunta foi direcionada à mim, não à você. - praticamente rosno para ele, que levanta as mãos em rendição.
_ tudo bem, vai com calma. - o ouço responder. - estamos livres? - ele pergunta a Jennifer, dando-a seu melhor sorriso.
_ contando que não repitam isso. - ela dá um sorriso torto e quase malicioso para ele, que retribui.
Me levanto suspirando de raiva.
_ ah, lembrem-se de pelo menos encenarem uma cara ruim quando saírem daqui, não vou levar sermão por causa de vocês. - a mulher avisa.
Isso não será problema para mim.
_ De nada. - Harry sussurra no meu ouvido quando estamos alguns passos distantes da sala, pondo uma mão no meu ombro que eu afasto menos de 3 segundos depois. Ele para ao meu lado, vendo minha cara de decepção. - eu fiz algo de errado?
_ Não. - respondo a pesar de querer gritar que sim, que não só ele estava fazendo tudo errado como o universo inteiro também está na mesma situação, agindo contra mim.
_ você está normal? - Styles parece surpreso. - Sabe, sem estar sob o efeito de nada.
_ normal? - levanto as sobrancelhas, fingindo não estar afetado.
_ normal. - ele repete, dando um sorriso de lado.
_ Fazer o que eu faço não me faz ser anormal, idiota! Isso só me faz ser diferente de algumas pessoas. - levanto minha voz, demonstrando frustração e ódio.
_ se você acha. - Harry dá de ombros, me encarando como se eu fosse uma criança que não tivesse a mínima noção do que está fazendo.
_ você é um babaca! - meus olhos ardem por eu querer chorar, e não só de raiva.
O garoto me observa por alguns segundos em silêncio e eu não consigo decifrar a expressão em seu rosto.
_ qual é a porra do problema, garoto? - Harry grita, me assustando com o estouro repentino. - Eu não sei ler mentes, ainda mais quando a pessoa age totalmente diferente das outras com que eu estou acostumado.
_ qual é o problema? - respiro fundo, falando quase num sussurro. - o problema é que tentar falar com você faz minha dor de cabeça aumentar mais ainda, que tudo está dando mais errado que nunca e ninguém percebe. Ninguém sabe como eu realmente me sinto, mesmo que um idiota qualquer chegue tentando me compreender, ele também não me entende e nem irá entender. - digo mais para mim mesmo que para o menino de olhos claros, o fitando com raiva. - Porquê ele não passa pelo o quê eu passo, ninguém aqui passa por isso! Esse é o problema, ninguém quer se pôr em meu lugar ou se sentir como eu sinto.
_ Styles. - Liam passa por mim e dá dois tapas nas costas do Harry assim que termino de falar, o cumprimentando e cortando a reação estática do menino. MerdaMan para ao seu lado e me mede com o olhar, como se eu fosse a presa patética do dia.
Harry o encara, com um sorriso estúpido no rosto. Liam nota isso.
_ tem tentado dar aulas de como ficar chapado para ele, Tomlinson? - Payne me encara sério, com os olhos praticamente faiscando de raiva.
O encaro de volta, com desprezo.
_ parece mais que você tem dado aulas de como ser mais babaca para ele. - respondo com frieza.
Mesmo ainda com vontade de gritar qual era o verdadeiro problema e chorar como uma criança abandonada, a única coisa que consigo fazer é sentir raiva e querer socar os dois com toda força que me resta, mesmo sabendo que não é nada comparada a deles.
_ oh, olha quem está mostrando as garras. - Liam ri e depois faz uma expressão de nojo, olhando o Harry. - eu realmente não sei como você consegue ficar perto disso. - ele destaca a última palavra.
O garoto permanece quieto, voltando a me olhar completamente sério.
_ também não sei como ele consegue, já que parece me desprezar tanto. - respondo, virando as costas para os dois.
_ mas eu sei. - ouço a voz daquele moreno de merda falar alto atrás de mim. - Pena.
Me viro novamente para eles, levantando meus dedos do meio e dando um sorriso de lado, que só faz o Liam rir e o Harry bufar de raiva.
_ acho que, na verdade, o seu problema é se achar melhor que os outros só porque não pensam como você. - Styles diz com raiva.
_ e o seu é não saber escolher amizades. - rebato, encostando contra o armário mais próximo, contando os minutos para o sinal voltar a bater e me fazer entrar em qualquer outra sala.
_ e preferia que ele fosse amigo de quem, seu? - o outro menino levanta a voz, também me olhando com raiva.
_ Não está na hora de crescer, Louis? - Harry abaixa a voz, parecendo mais sóbrio enquanto cospe as palavras. - Ele é meu amigo, é óbvio que eu sempre vou preferir ele e não você.
_ vá se foder, Harry. Eu não pedi para você me preferir. - respondo tentando esconder a decepção da minha voz , usando sarcasmo enquanto volto a virar minhas costas para eles, sabendo que meus olhos estão vermelhos por tentar não chorar. - Espero que não morra quando dirigir bêbado de volta para sua casa.
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On Drugs (L.S.) #Wattys2016
Non-FictionQuando uma história é inspirada em fatos reais, ela se torna tão confusa quanto nossos pensamentos, e faz questão de entrar em nossa cabeça, para depois se despedaçar juntamente com nosso coração. E, mesmo quando faltar palavras entre eles, você a...