Pancakes

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Hey, tudo bem com vocês? Estou super, mega, hiper, ultra feliz pelo resultado com essa Fanfic! Eu havia pensado nela em um dia, e resolvi colocar em prática, e vejo que vocês gostaram da ideia. Quero agradecer os votos, os comentários e os pedidos para que eu continuasse. Bom, estou aqui, agradecendo e dizendo que essa história está me fazendo bem disposta para outras. Espero que gostem desse capítulo, comentem suas opiniões e me deixem loucas com seus comentários divertidos. Obrigada a todos! Preparem as chimichangas e boa leitura!   - Abduzida.

#Rbb #ZaynPinkHair Desculpem-me quaisquer erro!

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Ele não me contou sobre algo, algo que ele escondia. Por mais que eu tentasse arrancar o segredo que ele guardava, Wilson sempre virava o rosto e se trancava no banheiro do meu quarto, e depois que ele saía, suas mãos estavam machucadas, com sangue, e o espelho estava completamente quebrado, com cacos sujos de vermelho espalhados no chão. Ele chorava, e eu o abraçava pelo resto da noite, perguntando se ele queria que eu preparasse água com açúcar e ele apenas me apertava em seus braços, dizendo que eu era o seu único remédio. Eu não entendia. Eu realmente não queria entender, mas vê-lo daquele jeito, me deixou em pedaços. Eu o levava em meus braços para a minha cama e ele dormia enquanto eu o abraçava, sussurrando em seu ouvido uma música que ele dizia ser sua preferida. 

Era Queen, Bohemian Rhapsody. Composta por Freddie Mercury, que também era o nome do nosso cachorro, por coincidência. 

"Mamãe, acabei de matar um homem, coloquei uma arma contra a sua cabeça. Puxei o gatilho, agora ele está morto. Mamãe, a vida tinha acabado de começar."

Suas lágrimas escondiam o segredo que tanto o machucava, o segredo que ele não me contava. Eu sabia que ele não chorava todas as noites por seu câncer, por que ele dizia não se importar muito com isso. "Todo mundo morre algum dia." Ele murmurava com um sorriso estampado nos lábios e eu apenas concordava. Eu passei as noites tentando descobrir seu segredo, tentando saber o que estava deixando Harry Wilson tão revoltado e cabisbaixo. Nas noites frias, eu vasculhava suas coisas, enquanto ele lia os jornais com tédio. Ele dizia para o nada: "Esse cara, Homem-Aranha, está causando muito, mas eu sei que por trás dessas notícias, ele está chutando as bundas daqueles mafiosos que eu odeio, e que a mídia tenta esconder." Harry não sabia, mas o cara estampado nos jornais, o cara que ele defendia e zombava com um sorriso no rosto. Era eu.

Não quero tocar nesse assunto agora. Quero deixar o Aranha fora disso, quero me deixar fora disso.

Então, Harry foi ficando estranho, começou a colocar o seu capuz para esconder sua cabeça quando saía para as ruas, e eu desconfiava, seguindo-o pelos becos de Nova Iorque, saltando terraços enquanto os meus olhos se prendiam nele, vendo que ele apenas passava o tempo a conversar com um cara. Eu estava preocupado. O cara parecia importante e perigoso. Um homem de terno, alguém que eu não sabia quem era, mas cheirava a suspeita. Meus sentidos me diziam que ele queria algo de Wilson, algo que eu não fazia ideia do que era. Numa noite daquelas, me escondi atrás de um muro e espiei Harry a conversar com o homem de terno, e o mesmo disse algo baixo, para que ninguém o escutasse, mas eu o ouvi.

— E se eu dissesse que podemos torná-lo melhor?

Cerrei os meus olhos sobre o homem de terno, e o mesmo quase me avistou, fazendo-me pular numa sacada e escalar um prédio para o terraço. Com a respiração pesada, eu estava ficando confuso, depressivo e com raiva. Naquela noite, eu voltei para casa, pensando no que eu havia ouvido. Torná-lo melhor? O que ele queria dizer com aquilo? Depois de horas a esperar Wilson chegar em casa, eu o vi entrar, sem seu capuz. Entrei na cozinha, vendo Harry a cozinhar alguma coisa no fogão. 

World On Fire • l.s » SPIDEYPOOLOnde histórias criam vida. Descubra agora