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Beautiful Explosions

Hey, everyone! Estamos surtando com a estréia de Civil War? Talvez sim, talvez muito. Estou indo pro cinema hoje com uma amiga, e pretendo gritar muito e chorar mares. Tom Holland é o novo Spidey, e pelo que tenho ouvido, ele ficou incrível no personagem! Espero que gostem desse capítulo, tem muita pancadaria, mas eu suavizei um pouco, eu acho. Comentem muito, quero me jogar com vocês nos comentários hoje, okay? - Abduzida

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Estar no silêncio, sozinho comigo mesmo, me faz perceber o quão egoísta sou, o quão insensível, me faz ler o mapa de desgraças que rolam a cada cidade que eu visito. Sou um meteoro, atravesso o céu num piscar de olhos, procurando o meu lugar por aí, mas nunca o encontrando certamente. Estar sozinho, me fez ver que eu errei. Às vezes nós cometemos erros, pisamos na bola, tropeçamos nas entrelinhas, ou erramos uma jogada no nosso jogo preferido. Mesmo sabendo que eu sei jogar a porcaria do jogo, eu insisto em ir pelo caminho contrário, quero mostrar o meu potencial, e fazer olhos se arregalarem, mas acabo me quebrando no final. Sou um erro. Sou uma falha. Aquele câncer deveria ter me destruído e não me feito ser quem eu sou hoje. Se eu estivesse morto, talvez Louis não estaria sofrendo dessa maneira, talvez eu não estaria aqui agora, acertando socos no rosto de um mutante caído ao chão, enquanto Parker é surrado sentado na cadeira.

Olho para trás, e o vejo a sangrar, a gritar e a tentar se libertar. Liam está preso, não consegue deter o mutante que está sobre ele, agarrando seus pulsos e dando-lhe uma cabeçada para desnortear. Murdock, ainda em sua cadeira, joga o peso do seu corpo para trás fazendo com que a mesma quebre por ser de madeira. Liam se coloca de pé e troca socos com o homem sobre ele. Empurro o mutante ao meu lado, e o deixo abatido no piso gelado, virando-me e caminhando para Louis. Agarro os ombros do homem que lhe violenta, e o viro. Sorrio de lado para ele, agarro a katana e num movimento de piscar os olhos, eu arranco sua cabeça. Vermelho cobre o rosto de Louis e ele esconde o rosto, enquanto o meu corpo também é molhado por sangue.

O mutante a minha frente cai sobre mim, e eu o empurro para ir de encontro ao chão. Agarro os braços de Louis e inclino minha cabeça para o lado. Os seus olhos se abrem e ele me encara, uma feição séria, lábios inchados e roxos, e galáxias em seus olhos. "Vou te tirar daí, Spidey" Digo baixo e ele engole em seco. Agarro um revólver e disparo nas correntes que o prendem, deixando as suas mãos e pés livres. Eu sorrio para ele e abro os braços, vendo-o se levantar a minha frente. Ele sorri, e abre os braços também. Quando vou abraçá-lo, recebo um soco, um chute no estômago que me faz cambalear para trás e quase - eu disse quase - um chute nas bolas.

— Mantenha os nossos futuros filhos vivos!  

Eu digo erguendo uma mão para afastá-lo, e ele fecha as mãos em punho, se aproximando de mim, deixando o seu rosto bem a minha frente. Os seus lábios banhados de sangue, que mancha seu terno perfeito. 

— Poderia ter me dito a verdade — Ele toca o meu peito com o seu dedo indicador, e eu sinto tudo em mim se derreter.

— Eu quero te pedir perdão, Louis. 

— Vai se foder — Ele grita na minha cara e eu me encolho, sorrindo sem graça.

— Eu... Eu sei que tenho andado um pouco extasiado com a nossa história. Eu te magoei sabendo, e me sinto horrível por isso. Sei que você não tem obrigação de me aceitar do jeito que sou, de me perdoar por tantos erros, de suportar minhas mudanças de humor, de engolir meu lado sombrio e aguentar minha tagarelice, mas eu quero que me escute e... — Louis desvia o seu olhar do meu e encara algo por cima do meu ombro. Seu rosto toma uma feição estranha. — Eu só quero proteger você. Quero fazê-lo sorrir, quero deixá-lo em segurança — Cruzo os braços e ele ergue uma sobrancelha para mim.