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World On Fire

Hey, everybody! Quero agradecer as 3k leituras, e os diversos comentários maravilhosos que me dão de presente! Estou tão feliz, e animada para começar essa nova etapa da Fanfic. Espero que realmente gostem, e comentem suas opiniões e reações. Amo vocês!

Posso dizer uma coisa? CIVIL WAR IS COMING! Pra quem estão torcendo? Eu, bom, estou dos dois lados, pois pesquisei bastante e acho que Tony e Steve tem razão. Mas Tony estaria com o meu voto se fosse pra escolher apenas um.

Já compraram os seus ingressos? A irmã aqui ainda não, até por que preciso assaltar um banco todo mês. É uma rotina mensal, sabe.

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Harry segura em minhas mãos, beija meus lábios e seca suas lágrimas. Ele precisa ir. Aperto suas mãos com força, vendo o sangue entre os seus dedos, um filete perto de seu olho, e um corte nos lábios tremolos. Estendo minha mão e toco em seu peito, fechando os olhos e escutando seus batimentos. Anjos cantam em meus ouvidos, a igreja fica de pé, mas eu atiro no padre, abraçando o diabo e pedindo para que ele me leve com ele. Harry mancha meu rosto de vermelho, e beija os meus lábios, manchando-os de sangue para depois se afastar.

Seus passos são pesados, e eu quero segui-los, mesmo sabendo que ele não está indo a lugar algum. Harry está cansado de tentar uma vida nova, ele não quer mais viver, e eu estou com ele nessa. Ele volta, vindo até mim com um revólver na mão. Seus olhos navegam em água salgada, e ele apenas deixa que ela desça pelo seu rosto. Sua mão envolve as minhas, colocando o revólver nas mesmas e apertando-as, passando proteção. Seus olhos brilham num verde único, e eu seguro seus cabelos, aproximando os nossos rostos e colando nossas testas.

— Louis.

— É uma decisão nossa.

— Louis.

— Estamos cansados.

— Louis, o problema...

— Eu preciso salvá-los, mas não estou  Harry. Não estou sendo o herói que eles querem que eu seja — Harry trinca o maxilar, desviando o olhar enquanto soluço, buscando sua atenção. — Eu quero a segurança de todos, mas eu não estou aguentando mais tanta pressão — Gaguejo, e Harry olha para mim, um olhar sério e revoltado, algo que me parte. — Quero salvá-los.

— Louis, cale a porra da boca — Harry segura meu queixo, fixando os meus olhos nos seus. Sua língua molha o lábio inferior, e ele morde o mesmo logo depois. — Louis, o problema é que você foge o tempo todo com essa sua mania de sair por aí salvando todo mundo só porque não consegue salvar a si mesmo — Os meus olhos se arregalam e ele joga sua cabeça para trás, chorando enquanto sua mão se afasta do meu rosto. — Vamos acabar logo com isso.

Fecho os olhos, penso um pouco e então assinto.

Agarro o revólver com força, encaro-o, mas jogo o mesmo na cama, agarrando o pulso de Harry e o puxando para o banheiro. Ele me encara confuso, e eu começo a encher a banheira, com lágrimas a banharem o meu rosto, com o peito a queimar, o coração a ser incendiado pelo fogo que me cerca. Desabotoou a minha camisa social, vendo Harry tirar seu casaco escuro, e logo depois sua regata branca manchada com sangue. Ele acaba de voltar de uma mansão, e eu acabo de me entupir de comprimidos. Harry tira as suas calças, e eu os meus sapatos, olhando o meu namorado a secar suas lágrimas.

Preciso me livrar dessas coisas que não me elevam, das pessoas que não me compreendem, que não me conhecem, e só conhecem o que elas querem ver. Elas só veem o herói, não a pessoa. Estou perdendo quem eu amo, estou perdendo a guerra. Não há mais nada para se lutar. Harry segura minha mão depois de estar completamente nu, como eu. Ele me abraça com força, pegando-me em seus braços e me deitando na banheira cheia d'água. Logo ele vem sobre mim, pega a garrafa de vodca ao lado do vaso sanitário e toma o restante da bebida. Seus olhos me encaram pela última vez, e então ele diz suave, firme e sincero.