Um namoro à distância

Capítulo 9: De volta ao trabalho

Não sabia mais o que fazer nas férias então decidi pedir aos meus pais pra ir pra Londres, visto que tinha quase dinheiro suficiente pra viagem. Comecei a pesquisar os vôos mais baratos pro mês de Agosto e até achei uma viagem de 861 Dólars na internet com escala. Era uma viagem longa, mas eu queria ver a Sue e então tinha de fazer sacrifícios. Comecei por pedir aos meus pais que no ínício não se demonstraram nada agradados com o pedido de viajar assim sózinho pra outro país, mas expliquei-lhes que tinha um sonho pra ser realizado que era de ver um jogo de futebol e depois de muito tempo mesmo é que deixaram-me enfim viajar (Sem brincadeiras, devo ter passado no mínimo uma hora argumentando com meus pais). Decidi que ia voltar a trabalhar no McDonald's durante este mês e meio que tinha até ao mês de Agosto. Queria fazer uma surpresa á Sue, por isso não lhe contei nada.

*1 mês e meio depois*

Estáva já bastante cansado deste mês e meio de trabalho e já tinha quase o dinheiro suficiente pra viagem. Meus pais se encarregaram de me dar mais dinheiro para que eu pudesse ir pro jogo de início de temporada e caso precisasse de algo, o que seria o caso. A viagem chegou quase a 2000 dolárs. Ia ser a viagem perfeita, sendo que ia encontrar a minha melhor amiga, e ia ver o jogo do Liverpool que por acaso ia contra a equipa Londrina do Chelsea. Não acreditava muito nas chances de ganhar, mas mesmo que não ganhassemos seria um sonho realizado ao lado de alguém que eu gostava e admirava muito.

Já tinha as malas preparadas e a mente também, no dia seguinte teria 1h15 de viagem até Las Vegas pra 3h20 depois pegar outro avião em direção a Londres com 9h50 de viagem. Ao todo? 14h25 de viagem mas cada sacrifício valia a pena. Avisei então a Sue que no dia seguinte estaria ausente e que provavelmente no dia a seguir também. Disse que ia ficar sem internet (o que até é verdade visto que estarei no avião) e que teria saudades dela. Deu até um aperto no coração despedir-me dela porque era como uma irmã pra mim e não a veria durante alguns dias (mesmo valendo a pena). Avisei a Sarah da visita e esta ficou menos contente. Não é que tenha dito que não gostava disso, mas simplesmente não respondeu com o ânimo de sempre. Se calhar devia lembrar-se do que tinha feito e por isso ficava meio que triste, mas por outro lado até parecia uns cíumes da parte dela. Nessa noite pensei tanto na viagem que acabei sonhando com ela, mas no momento de ver Sue, tocou meu despertador. Parece que os despertadores adivinham sempre a hora errada de nos acordar.