Capítulo 24

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Emma's PoV

Emma dobrou os braços em mais uma flexão, as mãos apoiadas no chão, o suor escorrendo pelo corpo e apagando, aos poucos, o cheiro de Regina de sua camiseta.

Estava tão concentrada em seus exercícios que nem notou que Regina a observava sentada no sofá, usando seu pijama cinza. Emma sentou-se no chão e deu um gole na garrafa d'água, olhando para ela.

- Há quanto tempo está aí? - perguntou - Pensei que fosse dormir até tarde.

- Desculpe, decidi descer para... Olhar você. - respondeu Regina - Há algo... Excitante em ver você malhando - afirmou, com um olhar sedutor.

Emma riu.

- E há algum fogo inapagável em você. Eu ainda nem me recuperei da noite passada, Regina - disse, levantando-se e sentando-se no sofá para beijá-la.

Era verdade - Emma ainda estava exausta pela noite anterior. Havia algumas marcas da boca de Regina em seu pescoço, e ela sentia ondas de prazer por todo o corpo só de se lembrar. Aquela fora, sem dúvidas, a melhor noite de sua vida, e não apenas pelo sexo; após todo o desejo e paixão, Emma passara o resto da noite abraçada a Regina, vendo-a adormecer em seus braços, o que era uma sensação ainda melhor. Dormir ao lado dela era como o mais utópico dos sonhos se realizando. Sorriu ao aproximar-se de Regina e sentir o cheiro dela novamente; seu perfume tinha um suave aroma de maçãs - o melhor cheiro do mundo.

Olhou para o rosto de Regina - por incrível que pareça, sua beleza se acentuava ainda mais quando ela estava sem nenhuma maquiagem. Cada detalhe de seu rosto era perfeitamente esculpido, e mesmo que ele fosse carregado de amargura, seu sorriso era o mais genuíno de todos. Olhou para a pequena cicatriz acima de seus lábios - antes, Emma costumava achar que aquela cicatriz era a única imperfeição de seu rosto. Agora, não a via mais assim; a cicatriz era apenas mais uma das pequenas coisas que ela amava em Regina.

- Então... - tornou a perguntar - Além de me observar malhando, por que você resolveu acordar mais cedo?

Regina arqueou as sobrancelhas, assumindo a expressão de concentração que ela assumia sempre que estava planejando algo.

- Bem... Esta noite, eu estive pensando...

- Sério? - interrompeu Emma. Duvidava que Regina tivesse tido muito tempo para pensar naquela noite.

Regina riu. A risada mais prazerosa do mundo.

- Ok -ela disse - Ontem, eu estive pensando... Como eu disse, nós temos que trazer magia para a cidade, para que eu possa derrotar Wilma.

O sorriso de Emma sumiu. Ela estava esperando que pudesse fugir daquele assunto por mais algum tempo, e não gostou nada do "eu" que Regina usou na frase.

- Para que nós possamos derrotá-la - corrigiu.

- Certo. Nós. Em todo o caso, eu tive uma ideia para fazer isso.

- E qual é?

- Poção de amor verdadeiro. Foi o que trouxe magia da última vez.

- Como a dos meus pais?

- Exatamente.

- Mas... Eu pensei que a poção que você fez tivesse acabado.

- E acabou - respondeu Regina - Mas isso não significa que eu não possa fazer outra.

- E não é muito... Complicado? - questionou Emma.

- Não realmente. Eu obtive êxito na minha primeira, e acredito que posso fabricar outra. Além do mais... Eu terei a sua ajuda.

Emma surpreendeu-se.

- Minha ajuda?

- É claro! Você tem magia, e está mais do que na hora de aprender a usá-la. Você sabe como nossa magia combinada é poderosa.

Aquilo era verdade; elas, de fato, faziam uma magia poderosa juntas. Emma queria explorar seus poderes, mas não tinha certeza se estava pronta para aprender a usá-los. Na verdade, ela não tinha certeza se tinha vocação para aquilo. Não achava que se encaixasse no perfil de pessoas que usam magia - Regina, Gold, Wilma - parecia algo meio incompatível com sua personalidade prática e impaciente.

- Você tem certeza disso? Eu não sei usar minha magia muito bem. - disse.

- É exatamente por isso que você precisa começar a usá-la. Não se preocupe, Emma. Eu vou te ensinar.

Era impossível não confiar naquele olhar e no toque afetuoso que se seguiu a ele, mas Emma ainda estava apreensiva.

- Então, você quer que eu te ajude a fazer outra poção de amor verdadeiro? - perguntou - Mas... Não é preciso magia para fabricar uma poção?

Regina suspirou, pensativa.

- É aí que as coisas se complicam um pouco. Nós precisamos encontrar algum lugar nesta cidade onde haja magia. Precisamos achar a fonte de magia da Wilma.

Emma lembrou-se de algo: havia magia na gruta sob a biblioteca. Pensou em dizer à Regina, mas se ela contasse aquilo, teria que contar o que acontecera lá e a forma como Maleficent ameaçara as duas, e pelo menos por enquanto, não queria preocupá-la com aquilo.

- Você disse que ela usou magia para matar Hook - continuou Regina - O que significa que, em algum lugar desta cidade, ela esconde sua mágica. É como a cripta que eu criei no cemitério da última vez - lembrou - Eu podia usar magia lá, mesmo quando a maldição ainda não tinha se quebrado. Eu não entendo como Wilma conseguiu levar magia para fora de seu... "esconderijo", mas tenho certeza de que existe um. E se existe, nós podemos usá-lo também.

Emma refletiu sobre o que Regina acabara de dizer.

- Mas como nós vamos encontrá-lo? - perguntou - Poderia ser qualquer lugar!

- Esta cidade não é tão grande. Estou disposta a procurar. Além do mais... Wilma é, supostamente, minha irmã, e não têm se mostrado muito original em seus planos. Talvez ela tenha trazido o memorial da minha família de novo.

Aquilo seria sorte demais, pensou Emma, mas apenas concordou com a cabeça.

- Então nós vamos fazer outra poção do amor dos meus pais?

- Na verdade... - disse Regina - Eu estava pensando em algo diferente. Pensei em fazer uma poção do nosso amor verdadeiro.

Emma deu um largo sorriso, maravilhada com a ideia.

- Isso seria totalmente incrível! - disse, e Regina sorriu também.

- Então vamos procurar por este lugar. - disse ela - Só me deixe vestir outra roupa.

- Tudo bem, eu também preciso me trocar.

Emma beijou-a mais uma vez, e ambas subiram as escadas. Antes, porém, ela foi até o quarto onde Henry estava. Abriu a porta e viu-o, ainda dormindo. Sorriu. Elas tinham acabado de falar sobre uma poção com o amor verdadeiro delas, e foi impossível não lembrar-se de Henry ao ouvir aquilo. Mesmo que elas tivessem conhecido o garoto em épocas diferentes, Emma se sentia como se ele realmente fosse fruto do amor delas - não geneticamente, mas cada faceta de sua personalidade parecia ter sido herdada de uma delas; a persistência de Regina, sua inteligência, além da força e esperteza de Emma. Henry era como uma personificação de todas as melhores qualidades de Regina - e suas também - e era bom que elas agora estivessem dividindo-o em um lar com amor ao invés de brigarem por ele.

Emma entrou no quarto e abriu as cortinas da pequena janela. Em seguida abriu-a, deixando a luz do sol matinal entrar. Henry abriu os olhos lentamente e sentou-se.

- Bom dia, Bela Adormecida - disse Emma.

- Já é hora de acordar? - resmungou Henry, entre bocejos.

- Sim. Você acaba de dormir por mais de 14 horas seguidas, o que oficialmente quebra meu atual recorde. Você está bem?

- Estou - disse ele - Só estava aproveitando o fato de eu finalmente poder descansar em paz, depois de tantas semanas.

Emma se sentiu triste por todo o sofrimento pelo qual ele também passara, mas logo em seguida sorriu, lembrando-se de que tudo tinha acabado. Se não tudo, bem, a maior parte.

- Então não foi um sonho - notou Henry, olhando ao seu redor.

Emma riu. Conseguir Regina de volta havia sido tão difícil que, durante a noite, ela também tivera medo de que fosse acordar para descobrir que tudo não passava de um sonho.

- É, eu tive o mesmo medo. - disse - Mas não, não foi um sonho.

- Nós a conseguimos de volta, mãe - o garoto sorriu - Eu disse que você ia conseguir!

- Essa foi a última vez que eu duvidei de você. Agora se levante, príncipe. A Rainha e eu temos que sair.

- Para onde?

- Bem, agora que a Maldição foi quebrada, nós temos algumas coisas a resolver. Um problema verde, se é que você me entende.

Henry assentiu. Espreguiçou-se e se levantou, tirando o pijama laranja que usava. Emma foi até o quarto de Regina - ainda estava acostumando-se à ideia de aquele também ser o seu quarto - e encontrou-a já vestida em um vestido preto sob um casaco vermelho, se maquiando em frente ao espelho.

Emma tirou a regata que usava e vestiu um sobretudo preto, notando que aquela era uma manhã fria.

- Já são oito e meia - observou Regina - Será que há algo errado com Henry?

- Não - respondeu Emma - Eu acabei de acordá-lo.

Elas desceram e tomaram o café da manhã às pressas - Regina fez algumas torradas, que eles comeram junto com um pouco de suco de maçã que havia na geladeira - e foram embora.

- Não abra a porta para ninguém, Henry - disse Regina antes de sair, e beijou a testa do garoto.

- Não se preocupem, vou ficar aqui vendo TV - ele disse, sentando-se no sofá.

As duas saíram da casa e entraram no carro. Emma deu a partida e perguntou:

- Então... Para onde vamos?

- Para o meu primeiro palpite - explicou Regina - O cemitério.

***

Emma e Regina andavam sobre o chão cheio de folhas secas, entre as inúmeras lápides de pedra com nomes desconhecidos gravados nelas e árvores altas. Ao olhar para uma das lápides, Emma pôde ver um nome que conhecia muito bem. Graham Humbert. Tentando espantar a leve dor que aquilo lhe causou, segurou a mão de Regina e continuou acompanhando-a.

Logo elas entraram em meio às árvores de copas verdes e vivas, e o ambiente escureceu um pouco. A alguns passos de distância, avistaram o pequeno - mas imponente - memorial da família Mills, com as mesmas colunas de pedra, portas duplas de metal e o curioso símbolo com espinhos e uma coroa no meio de seu frontão triangular.

- Inacreditável - resmungou Regina, pasma - Ela não poderia ter sido só um pouquinho mais original?

Emma estava bastante surpresa também. Não esperava que elas fossem ter tanta sorte, e que Regina fosse tão boa com palpites. Parecia quase suspeito, mas ela decidiu continuar.

Regina andou até as portas e tentou abri-las, sem sucesso.

- Trancadas, obviamente.

- Então o que fazemos? - Emma perguntou.

- Nós temos que descobrir com que magia ela trancou estas portas. E mais uma vez, eu tenho um palpite.

Emma observou Regina retirar sua luva da mão esquerda.

- Que palpite? - indagou.

- Acho que ela trancou a cripta com magia de sangue. E até onde sabemos o sangue de Wilma também é...

Emma entendeu, assustada, o que ela queria dizer.

- O seu sangue? - interrompeu - Regina, você vai se machucar?

- Não se preocupe, Emma, será só um corte pequeno. - e dizendo isso, apanhou um graveto do chão. Emma observou, com certa agonia, enquanto Regina passava o dedo indicador pela extremidade do galho, até conseguir enxergar pequenas gotas de sangue.

Normalmente, Emma não tinha medo de sangue, mas quando o sangue era de Regina, as coisas eram diferentes. Ela nunca havia demonstrado aquilo antes, mas sentia uma enorme preocupação sempre que Regina estava exposta ao menor ou mais banal dos riscos - especialmente depois de ela ter se machucado tanto nas mãos da irmã.

Regina esticou a mão e disse:

- Acho que este é o momento em que descubro se Wilma é realmente minha irmã.

Ela tocou as portas de metal e passou seu sangue por elas. As portas brilharam por alguns segundos e se abriram lentamente.

- Então ela não estava mentindo - observou Regina - Ela realmente é filha da Cora.

Aquela árvore genealógica era tão confusa que Emma tentou não pensar muito sobre o comentário. Seguiu Regina quando ela adentrou a cripta, olhando assustada ao redor.

No ambiente fracamente iluminado por tochas, entre as paredes de pedra, havia dois caixões de mármore com nomes gravados em pequenas placas de metal - Cora Mills e Henry Mills, lado a lado.

Emma olhou para Regina. Ela parecia abalada ao encarar aqueles nomes novamente. Emma tocou seu ombro carinhosamente. Regina suspirou, antes de dizer:

- Então ela trouxe meus pais também. Vejo que minhas roupas não foram as únicas coisas minhas nas quais ela mexeu. - disse aquilo com uma raiva crescente na voz, e em seguida fechou a porta, com um movimento do braço.

- Como eu senti falta da minha magia - disse, e afastou o caixão de seu pai para a direita com outro movimento da mão. Quando o ataúde encostou-se na parede, Emma viu uma escada branca que descia.

- Vamos lá - disse Regina, e ela seguiu-a pela escada.

Quando desceram o último degrau, viram-se em um espaço bem mais amplo, com vários arcos e colunas nas paredes empoeiradas de pedra, nas quais havia, em pequenos buracos, velas que iluminavam o local. Além de velas, os buracos guardavam também vários vasos de porcelana e frascos curiosos. Na extremidade, em meio a alguns corredores, havia um enorme espelho.

- Então é isso o que você guardava na sua cripta? - perguntou Emma.

- Exatamente. O que eu guardava, e que minha irmã ousou roubar de mim quando tomou meu castelo.

- Não se preocupe, Regina - disse, tentando acalmá-la, pois sabia os riscos que surgiam sempre que Regina se zangava - Ela vai ter o que merece. Logo.

Regina assentiu.

- Espero que sim. Agora, vamos ao trabalho.

Regina moveu as mãos e conjurou uma pequena mesa de madeira, que surgiu em meio a uma nuvem de fumaça roxa. Em seguida, começou a pegar alguns frascos e distribuí-los pela mesa.

- Antes de começarmos, Emma - disse - Precisamos combinar algumas coisas, para a sua própria segurança.

Emma olhou, atenta.

- Não toque em nada que eu não te disser para tocar, não faça nenhuma magia até que eu te peça para fazer, e quando fizer magia, siga todas as minhas instruções. O preparo desta poção é complexo e exige extrema cautela.

Emma assentiu. Estava prestes a tocar em algumas coisas quando Regina disse aquilo.

- Eu vou preparar todos os ingredientes e cuidar do cozimento da poção. - continuou Regina - Mas algumas etapas do preparo precisam da aplicação de pequenos feitiços, e é aí que você vai me ajudar. Acredito que nós duas juntas conseguiremos prepará-la na metade do tempo. Talvez até menos.

- Ok. Estou pronta. Quando chegar minha vez, me diga.

Regina assentiu e sorriu. Enquanto ela organizava tudo sobre a mesa, certa ansiedade começou a crescer dentro de Emma. Todos aqueles frascos, tubos, ervas e pergaminhos olhavam para ela como se ela estivesse prestes a estragar tudo. Então decidiu observar com atenção tudo o que Regina fazia, para não correr o risco de fazer algo errado.

Durante cerca de dez minutos, Regina cortou plantas e as triturou em recipientes de madeira e misturou líquidos fumegantes em cálices e tubos de ensaio enquanto lia pequenos livros de páginas amarelas e empoeiradas. Enquanto isso, ela e Emma conversavam sobre Henry e sobre as coisas pelas quais Emma passara na tentativa de fazê-la se lembrar.

- E pensar que eu disse que você era louca - lembrou Regina - Eu preciso me desculpar por isso.

- Tudo bem. Você não se lembrava.

Regina virou-se, com uma expressão de culpa que Emma detestava ver.

- Mesmo assim eu fui bastante insensível. Eu percebi que você ficou magoada. E todo o tempo você estava tentando me salvar... Você pode me perdoar por aquilo?

- Como eu não poderia? - disse, tocando sua bochecha - Você só agiu como qualquer pessoa normal agiria. E eu fiz merda também, esperando que você acreditasse em toda aquela loucura.

Regina sorriu timidamente.

- Agora que eu tenho minhas memórias de volta, estou olhando para tudo o que vivemos nas últimas semanas sob um novo olhar, e é inacreditável tudo o que você fez por mim depois de todos os nossos desentendimentos.

- Você faria o mesmo por mim - respondeu Emma - Aliás, você fez. Um ano atrás.

- Você é maravilhosa, Emma. Você poderia simplesmente ter continuado em sua vida normal e tranquila com Henry, mas você escolheu se arriscar tanto por mim. Eu amo você.

Era extremamente prazeroso ouvir aquelas palavras, e saber que Regina apreciava tudo o que ela tinha feito. Emma faria tudo novamente só para ouvi-la dizendo aquilo.

- Não seria uma vida tranquila sem você - disse.

Regina andou até ela e a beijou. Em seguida, perguntou:

- Quando Henry descobriu o que você sentia por mim... Como ele reagiu?

Emma lembrou-se daquele dia, e em como se sentira feliz com a forma que Henry reagira.

- Ele adorou imediatamente. Ele disse que... Era incrível ter suas duas mães juntas.

Regina sorriu.

- Se nós temos a aprovação de Henry... Então acho que realmente devemos ficar juntas.

Após mais alguns minutos misturando líquidos, Regina disse:

- Acho que as folhas de alfazema estão prontas para serem dissolvidas. Essa é sua deixa, Emma.

Emma olhou para ela, saindo de sua distração momentânea.

- É agora que eu... Uso minha magia?

- Sim. A alfazema precisa ser dissolvida na poção com magia. Se fizermos manualmente, não funcionará. - explicou.

Emma aproximou-se, sob o cheiro de plantas e o borbulhar da água no fogo, e viu pequenas folhas verdes em um vidro, flutuando em um líquido espesso semitransparente.

- Esta é a poção? - perguntou.

- Não. É só a base que precisamos para a poção. Ela só será uma poção de amor verdadeiro quando nossos fios de cabelo estiverem nela. Tente se concentrar - disse Regina - Lembre-se que magia é sobre emoções. Então se concentre em um momento que te desperte emoções fortes. Positivas ou negativas.

Emma respirou fundo, fechou os olhos, e seu cérebro levou-a, automaticamente, para aquele momento no dia anterior quando a maldição fora quebrada e ela abraçara Henry e Regina.

- Não está funcionando - ouviu a voz de Regina dizer.

Emma abriu os olhos, desapontada.

- Se esforce mais, Emma. Eu sei que você tem um enorme potencial dentro de si.

- Mas é muito difícil! - protestou - Não tenho certeza se sou capaz.

- Talvez esse seja o problema. Você tem que ser confiante se quiser fazer magia, Emma. Não pode ficar pensando que é fraca ou incapaz, ou você nunca conseguirá. Apenas deixe que as emoções fluam e tomem conta de você, naturalmente. E nunca haja como se fosse incapaz. Tenha fé em si mesma.

Br

Give Me LoveWhere stories live. Discover now