Pretty Woman - Jailey

Capítulo 01 - Começou.

Justin Bieber P.O.V.

Sai de casa em direção a um dos meus cassinos preferidos. Já tinha desligado meu telefone, dito que amava minhas Beliebers caso alguma merda
acontecesse. Vesti uma calça azul caída, uma camiseta preta com o logotipo da Jacke Daniel’s, uma supra vermelho, um aba reta da mesma cor.

Peguei a chave da Ferrari de oncinha e caminhei pra fora do hotel. Parei em um cruzamento há quase duas quadras do hotel e quando vi Paparazzis, arranquei.

De repente começou a tocar Come it Get da Selena no som, e eu sabia que aquela música havia sido feita pra mim. Comecei a rir sozinho e mudei, mas o som não obedecia. Fiquei meio estabanado tentando mudar e não dava certo.

Parei o carro aproveitando que o sinal estava vermelho, e me abaixei pra tentar ver o que diabos aquele som tinha.

— Oi? — uma voz feminina chamou minha atenção na janela do passageiro.

Uma garota que parecia prostituta me olhava de fora do carro. Aquele tipo era o pior. Lembro que peguei uma no Brasil e só deu merda, a vadia divulgou um vídeo meu e falou um monte de coisas.

— Oi — sorri de volta. — Posso te ajudar?

— Não sei, mas eu posso. Posso te levar a loucura. Destrava a porta que eu te mostro — ela falou com a mão na maçaneta.

— Acho que ouve um engano — eu falei tentando segurar a risada.

— Não importa — ela falou segura de si. — Posso ser quem você quiser. Selena Gomez, quem sabe — ela falou indicando o som com a cabeça, que ainda tocava a música. Acho que ela não me tinha reconhecido de qualquer jeito. — Bora, gracinha. É 200 dólares a hora.

— Caralho — falei sem me segurar. — Você é careira.

— Você tem um baita carro desse e não quer dar 200 dólares pra mim? Quero saber se você pode foder um carro — ela falou maldosa.

Eu estava estático, quando vi de longe um flash. Puta que pariu. Paparazzis.
Isso significa dizer que se visse ela ali como já tinham visto, iam suborná-la. E eu me desesperei, estava bem confortável com a minha nova pose de bom moço. Destravei o carro apressado.

— Entra ai, moça. Rápido – ela entrou devagar e eu notei seu corpo. Ela tinha curvar bem definidas e bem delicadas mas bem chamativa de qualquer jeito. Eu arranquei e só parei seis quadras depois. — Pronto, pode descer.

— Anh? — ela gritou sem entender.

— Eu só não queria que os Paparazzis te vissem, se não iriam falar besteira de mim.

Ela nem pareceu dá ouvidos. Seu cérebro parecia parado em minha ordem de manda-la descer. Talvez fosse a inexperiência, ou apenas fosse bem tímida mas desde que entrou no carro, apesar da pose marrenta e superior, ela não tinha dirigido o olhar na minha direção.

— Eu não vou descer. Você vai passar a noite comigo, e vai me pagar por isso — ela falou irritada e eu quase rio da situação. Era como se ela estivesse me obrigando a fazer sexo. Quase um estupro. — Você me deixou a quase 10 quilômetros de distância. Fez-me perder um monte de clientes, aposto.

— Você não pode me obrigar — falei me irritando também.

— Qual é? — ela baixou a cabeça, visivelmente triste. — Eu preciso do dinheiro. Não pego ninguém porque acham que eu sou menor de idade. Você é rico, cara, eu sei. Por favor, me ajuda? — ela fez drama.

— Qual seu nome? — me comovi, não se escolhe levar essa vida porque quer. Eu não sabia dos calos que ela levava nos pés ou das cicatrizes que ela tinha.