Capítulo 03 - Foi bom estar com você.

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Hailey Baldwin P.O.V.

— Oi — acordei e meio grogue ainda de sono, virei-me e encarei Justin deitado de bruços. O rosto marcado pelo lençol e amassada pela noite de sono, o deixava ainda mais lindo.

— Oi — ele sorriu virando para me olhar de volta. — Dormiu bem?

— Como há muito tempo eu não dormia — fui sincera. A seda dos lenções era muito mais do que eu merecia. — E você?

— Teria conseguido dormir bem, se você tivesse deixado — ele bufou, me olhando com uma cara fingindo mal-humor.

— O que quer dizer com isso, Justin? — o encarei curiosa.

— Você deitou em cima de mim e você pesa — ele gargalhou se erguendo pelos braços.

— Peso? — o encarei, incrédula com a falta de senso nas palavras dele. — Que babaca.

— Tô falando sério mesmo — ele riu. E com um ato inesperado, ele me puxou pelo pescoço e beijou meu rosto com carinho. Ele se levantou e eu fiquei tentando assimilar o gesto. Acho que hoje era um bom dia para ele pelo o que parecia. — Quer tomar banho?

— Eu adoraria.

— Beleza — ele foi até o armário do quarto e me entregou a toalha e apontou para onde ficava o banheiro.
Peguei meu iPhone e os fones, caminhei até a banheira, já estava nua então só precisei entrar na banheira. Coloquei uma música no fone e comecei a cantar alto, sem me importar se cantava bem ou mal.

Justin Bieber P.O.V.


Eu nem acreditei que tinha feito de novo. Trai a Selena com outra prostituta, que merda eu tenho na cabeça?

Hormônios não foram uma desculpa. Porque quando voltei atrás dela, eu só queria mesmo um pouco de companhia. Mas era a desculpa que eu dava para mim mesmo para diminuir a culpa que eu sentia porque eu tinha desejado ela desde que a vi entrando no meu carro. Ela era linda e sensual. Simpática, cheia de vida e não me tratou momento algum como alguém famoso. Talvez, minha teoria de experiência não se aplicasse.

Eu e Selena viviamos em crise, talvez, ainda estivessemos juntos por conveniência. Só que isso não era argumento para traição, ainda mais com prostitutas. Mesmo que essa prostituta fosse a Hailey.

E por falar nisso, da cozinha eu conseguia ouvi-la cantar alto e aquilo me fez rir. Tomei banho no outro banheiro e sai antes de Hailey. Aproveitei para pedir o nosso café da manhã, como não sabia do que ela gostava pedi uma grande variedade de petiscos.

Tinha sido uma noite agradável, como eu havia previsto. Apesar das minhas vaciladas, ela conseguia contornar e não pegar pilha com nada.

Era meio automático, com meu estilo de vida as pessoas sempre se aproximavam por conveniência ou por interesse. E por isso, eu nunca sabia em quem confiar. E era muito cedo para que mesmo que ela mostrasse ser alguém direita, eu tratá-la assim.

Quando voltei pro quarto, ela estava terminando de se vestir. Sem maquiagem, parecia mais bonita. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, e suas feições pareciam mais infantis quando ela estava assim. Ela sorriu pra mim e eu devolvi o sorriso.

— Então agora é serio, Justin. Tenho que ir — ela pegou a bolsa e colocou de lado no ombro. — Pode me dar meu dinheiro? Tenho que ir pagar um cara pra ele parar de me atazanar.

— Eu pedi comida para nós dois — a olhei sem entender. Pra quê pressa? Já tinha feito merda mesmo.

— Não vamos tornar algo sentimental — ela sorriu pra mim. — Não é porque eu fui legal com você que precisa me tratar de uma forma com a qual não trataria as outras putas.

Pretty Woman - JaileyOnde histórias criam vida. Descubra agora