Cheguei em Brasília e fui imediatamente para rodoviária. Meu irmão, dotado de uma grande quantidade de asnice, colocou meu ônibus agendado para 11:00 da manhã, sendo que cheguei no aeroporto 10:45; ao sair do aeroporto, peguei um táxi em seguida para a rodoviária.
Ainda bem que pelo menos ambos são próximos!Cheguei à rodoviária, coloquei minhas malas no porta-malas do ônibus e logo depois eu fui para os últimos acentos.
Como não estava com sono, eu peguei meu livro: Harry Potter e o Cálice de fogo. Estou tão orgulhosa de já estar terminando minha saga favorita!
Depois de ler uns cinco capítulos, fiquei com a mente cansada, olhei no relógio e no aplicativo de mapa que havia no meu celular. Ainda faltam algumas horas de viagem.
Acordei 16:00 da tarde, olhei novamente o aplicativo do meu celular, faltavam apenas duas horas até chegar no meu destino. É um saco ter de ficar descendo em cada parada.
Esse ônibus não é escolar, ou seja, ele não vai parar na frente da escola. Sem contar que não haviam passageiros só da escola; Embora a academia fosse distante de tudo e de todos.
Levantei pra ir ao banheiro, Desisti de usá-lo naquele banheiro do corredor quando eu senti um odor característico de um corpo podre. Talvez seja feijão com repolho?
Senti o ônibus parar, ótimo! Finalmente posso fazer xixi!
Desci do ônibus e me aliviei, depois comprei um salgadinho e em seguida voltei para o meu ônibus, era o segundo da frota de três que estavam indo para o mesmo destino.
Ao ir para o meu acento vi que haviam pessoas ali; todas ficaram me olhando com expressão de paisagem. Achei estranho e caminhei pelo ônibus procurando a saída, provavelmente eu entrei no ônibus errado, já que todos são idênticos. Ouvi as risadas se distanciarem. Saí á procura do transporte certo e que ótimo! Eu não encontro em lugar nenhum!
Pensa, pensa, pensa.
O bilhete de embarque tem o número frontal do ônibus.
Apanhei o papel e notei ser o número 645. Analisei a fileira de ônibus, em todos eles haviam uma placa de LED no painel mostrando o número e o destino, adentrei no ônibus correto. Ando pelo corredor chegando ao fundo e me deparo novamente com o bando de adolescentes. Olho pra eles, olho pro papel e não consigo disfarçar a expressão de confusão, suspiro alto com a testa enrugada.
— Sim, esse é o seu ônibus! — Um deles disse
— Não querendo ser mau educada ou grossa mas quem são vocês e o que fazem aqui? — Perguntei.
— Sobre a parte de ser grossa, você sabe o que significa? — Um negro alto de pele dourada disse em um tom sarcástico. Ri por dentro mas mantive a expressão séria, não queria lhe dar liberdade. — Prazer meu nome é Logan — Seu rosto é sem barba com poucas marcas de espinhas, cabelos negros e lisos. — Mas pode me chamar de Luke.
— Eu sou o Mark! — Um lourinho de olhos claros com bochechas gordinhas e coradas disse exibindo dentes brancos; o louro é o mais baixo da turma e mais rechonchudo.
— Esse é o Jack — O garoto negro apontou para um menino magro e alvo de cabelos castanho escuro, arrepiados em um topete e olhos escuros; ele tinha uma covinha na bochecha direita, percebi isso quando ele sorriu. — Essa é Luiza — Apontou para um ruiva de cabelos lisos e cortados em um Chanel de ponta; Olhos verdes como esmeraldas, sardas pela bochechas e nariz e um piercing no septo. — E por último essa é Clarissa — Apontou para uma negra de cabelos afro e longos, olhos grandes e escuros como jabuticabas, uma cascata de cachos negros envolviam seu rosto bem modelado; seus lábios são carnudos e estavam da cor vinho.
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Casos de Uma Adolescente
ActionMary, uma garota de dezesseis anos decidida e mimada é culpada por algo que não fez. Sua fama de valentona e inconsequente não contribui para sua defesa, já que a mesma não tem um halibe. Ela não é do perfil que espanca pessoas, mas por outro lado...