Era uma vez uma razão.

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Agatha

Se ele pensa que manda em mim está muito enganado, eu sou Agatha Braxton a princesa de prata a melhor assassina da linhagem dos Braxton e quem ele e? O próximo líder dos Iakusa? Nada de mais, quando ele fizer algo extraordinário eu reconheço a existência dele.
- Agatha me obedeça! - fala quase gritando.
- não! - respondo no mesmo tom.
Vejo fogo sair dos olhos de Akashi e por algum motivo sinto que fiz besteira.
- se não vai me obedecer do jeito fácil será do jeito difícil. - Akashi fala exalando altoridade.
Eu fiquei espantada com seu olhar que bachei minha guarda por um segundo e foi de tudo o que ele precisou para me agarrar e me jogar sobre seu ombro.
- me põe no chão! - grito dando tapas na costa dele.
- você vai me obedecer e fazer o que te mandei? - pergunta parando no meio das escadas.
- claro que não! - falo irritada.
- então não reclame. - Akashi fala dando um tapa da minha bunda.
- você não fez isso. - fala sarcástica. - Akashi me põe no chão agora e talvez eu não te mate. - digo me debatendo.
- comporte-se ou vou te dar outro tapa. - fala serio.
- quando eu descer daqui preparece eu vou destroçar você Akashi Suzako. - falo batendo com mais força nele.
- te mandei ficar quieta. - fala dando outro tapa.
- isso doi idiota. - fala me recusando a reclamar como uma garota.
- se não quiser levar outro comporte-se. - fala sério.
Eu não acredito no que esta me acontecendo, Akashi vai me pagar por isso eu juro pela minha honra se ele pensa que pode mandar em mim desse jeito esta muito enganado. E eu já até sei o que vou fazer.
Akashi me deixa na porta do meu quarto com ordens explicitas, sim ordens, para que eu esteja apresentável as nove para a reunião que seria no escritório do senhor Suzako, localização? Não muito longe do meu quarto.
Para aliviar a raiva faço alguns exercícios físicos até suar, vendo que já são 8;15 decido me apresar e  começar a me arrumar.
Vou para o banheiro e tomo uma bela ducha fria que sérvio para aliviar a tensão nos meus músculos, já limpa e devidamente secá visto uma roupa intima confortável junto com um vestido folgado de uma alça só cinza passo meu rímel e um batom nude e calço uma sapatilha preta em meu cabelo faço um rabo de cavalo passo meu perfume e quando vou abrir a porta a mesma se abra mostrando um Akashi com mais intenção assassina que um animal selvagem.
- pensei ter dito para esta pronta as nove. - diz me observando. - e que roupa e essa? - fala me puxando para dentro do quarto.
- eu já estava saindo e não se atreva a falar da minha roupa. - digo me soltando dele e saindo pela porta.
- Agatha volte aqui e troque de roupa. - fala vindo atrás de mim.
- não há motivos. - digo me desviando da mão dele se Akashi me segurasse eu estaria perdida.
Continuamos essa pequena guerrinha até que somos interrompidos por um pigarrear nada discreto olhamos e damos de cara com o senhor Suzako, Akashi me solto para cumprimentar o pai me derrubando no chão,para me vingar ao me levantar passo uma rasteira bem discreta nele o derrubando.
- bom dia senhor Suzako. - falo me sentando rápida em sua frente para evitar retaliação de Akashi.
- bom dia a os dois. - fala serio. - vejo que não está cansada senhorita Braxton.
- sim senhor não tive problema algum a não ser um incidente de manhã. - falo recebendo um olhar tipo " eu não acredito que você disse isso" vindo do Akashi.
- eu vi tudo o que aconteceu do meu escritório. - senhor Suzako fala deixando Akashi com uma cara estranha que tive que me segurar para não rir. - Aquilo não e jeito de tratar uma mulher Akashi.
- ela me fez perder a paciência meu pai. - Akashi fala de cabeça baixa.
- em minha defesa senhor eu estava treinando com Kise e outros três homens quando seu filho chegou lançando coisas em mim. - falo o olhando pelo canto do olho.
- se você estivesse vestida talvez eu não teria me irritado. - Akashi fala tentando conter o nivel de voz.
- eu estava treinando Akashi minhas roupas estavam adequadas para isso. - falo de olhos fechados buscando paciência. Se tinha algo em que ele era extremamente bom era me tirar do sério.
- Bom não estamos aqui para discutir condutas. - senhor Suzako fala chamando a nossa atenção. - aqui está um contrato pré nupicial com alguns paragrafos que os dois terão que seguir leiam e vejam o que estão ou não dispostos a fazer.
Pegando o documento em minha mão vejo que nada mais e que uma lista de regras para seguir.

1 você não pode trair seu parceiro.
2 em frente a outros clãs e pessoas teram que parecer apaixonados.
3 um não poderá se intrometer nos negócios do outro.
4 o casal deverá morar na mesma casa.
5 o casal deverá dormir no mesmo quarto.
6 o casal deverá partilhar da mesma cama, futom, tatame; o que for da preferência dos dois.
7 o casamento depois de acontecido jamais deverá se desfeito.
8 discuções devem ser mantidas apenas entre vocês dois ou alguém de extrema confiança, fraquezas jamais devem ser mostradas.
9 o casal deverá gerar descendentes mesmo não havendo amor entre ambos.

Se eu não estivesse sentada tenho certeza que cairia eu vou ter que ter filhos com ele? Bem e claro que e dever de toda esposa dar descendentes mais eu não imagino minha primeira vez sendo com ele.
Após alguns estantes de reflexões o senhor Suzako volta a ser fazer audível.
- e então o que não estão dispostos a seguir? - ele pergunta para ambos.
Mais antes que eu possa abrir a boca Akashi passa na frente.
- não concordo com a 1,3,5 e 6. - fala serio. - quero ter o controle de cada passo que ela der e não quero me privar de poder dormir com outras mulheres.
O sinismo dele chegou até me deixar com nojo.
- então vale para ambos os lados não e? - digo irritada. - se você pode saber o que estou fazendo eu também tenho o mesmo direito e se você pode dormir com outras mulheres eu também posso me deitar com outros homens.
- nem por cima do meu cadáver essas regras só valem para mim. - Diz me olhando como se o que eu havia dito fosse a maior besteira que ele ja tenha escutado.
Levanto-me indignada, estava me sentindo humilhada de um jeito que nunca fui antes.
- senhor Suzako eu não sei como os casamentos ocorrem aqui em sua terra, mais da onde eu venho e a posição que eu assumo um minimo de respeito deve ser mantido eu não me importo de me casar mais se seu filho não pensa nem por um minuto em me respeitar não espere o mesmo de mim. - digo saindo do local.
- A reunião ainda não acabou. - Akashi fala segurando meu braço, já estávamos no corredor. - volte para lá agora.
Eu rápida me solto dele e o imobilizo o pondo de cara na parede.
- Se eu fosse você não mecheria comigo agora, nesse momento não estou dando valor a vida humana. - falo em um tom de voz tão ameaçador que até eu me surpreendi.
Solto Akahi e me dirijo ate meu quarto onde me tranco no banheiro e deixo as lagrimas escorrerem pelo meu rosto para aliviar o turbilhão de sentimentos que nem mesmo sei nomear.
- de todas as pessoas por que ele tem que ser assim? - falo para mim mesma em meio as lágrimas.
Por que meu destino teve que ser assim, se eu tivesse nascido homem tudo seria diferente.

Destino entre amor e guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora