E se não fosse feita para mim, ela não teria nascido.

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Akashi

Naquela noite eu não tentei seduzi-la nem sequer a beijei, mais nos não nós separava-mos uma música depois da outra eu estava suado ela também mais não paravamos de dançar, era intensa a química que dividiamos.
No final da noite Agatha voltou comigo de carro pra casa e acabou pegando no sono, para não acorda-la eu a peguei no colo e a coloquei em sua cama, sai do seu quarto e fui até a cozinha estava precisando de um pouco de água.
- como foi a noite? - papai pergunta me pegando de surpresa.
- desculpa não vi o senhor. - falo cumprimentando-o.
- deixe isso, cheguei aqui depois de você. - fala se sentando na varanda e me chamando para fazer o mesmo. - e quanto a minha pergunta?
- foi surpreendente. - admito. - o senhor soube que ela saio da mansão escondida?
- nada acontece em minha casa que eu não saiba. - fala serio. - Kise me avisou preocupado, por coincidência ele à viu pular o muro.
- ela pulou o muro? - pergunto surpreso.
- sim, não e para menos que o vigia não a viu sair. - diz olhando para as estrelas. - mesmo sabendo que era perigoso não mandei ninguém atrás dela.
Fiquei surpreso com o fato, se eu sou controlador e possessivo meu pai e cem vezes mais.
- por que não? - pergunto curioso.
- primeiro por que ela e uma Braxton e segundo, por que ela precisava de um espaço, Agatha estava machucada e deixa-la confinada aqui e a mesma coisa que tentar por um furacão em uma caixa de vidro.
- o senhor falou com a Agatha depois que ela chegou? - queria saber o que aconteceu para ela ter sido tão dócil comigo.
- sim e depois de alguns anos soltei uma gargalhada espontânea. - diz e vejo um pequeno sorriso em seu rosto. - Agatha disse que não estava mais chateada com você mesmo não tendo esquecido te perdôo e queria pedir desculpas por te ameaçado te matar mais o que me fez rir foi o jeito inocente com que ela disse isso. - papai fala e coça a barba.
- eu me pergunto como alguem com a profissão dela pode ser tão calma. - falo sincero, Agatha era de outro mundo.
- uma mulher dessa e rara de se encontrar Akashi, Agatha não deixa seu trabalho interferir na sua vida pessoal, e olha que pelas coisas que ela deve ter feito me pergunto como ainda consegue ser tão ingênua. - fala analisando o nada. - é como olhar pra uma criança.
- também tive essa mesma impressão por isso perguntei só pra garantir e ela me confirmou, Agatha e pura pai, de corpo e alma.
Vejo meu pai mostrar uma cara de espanto tremenda.
- na idade dela? Com o trabalho dela? - papai faz perguntas gesticulando com as mãos.
- também fiquei surpreso. - admito. - o senhor precisa ver ela dançar, e como se trocassem a Agatha por uma mulher que pensa em sedução quando meche o corpo, mais se parar pra analisar ela não dança para os outros ela esta dançando para ela mesma. - digo lembrando de seu sorriso enquanto dançava comigo.
- vejo que prestou bastante atenção nela. - fala e eu sinto cheiro de segundas intenções.
- não e o que o senhor está pensando, eu não fiz nada a noite inteira, apenas dansei com ela. - digo explicando os fatos como eles aconteceram.
- e quando foi a ultima vez que você fez isso? - pergunta sugestivo.
Eu abri a boca para falar mais não veio nada em minha mente, eu alguma vez apenas dancei com uma mulher atraente e não a levei para minha cama?
- boa noite filho. - papai diz me deixando sozinho.
Fico com aquilo na cabeça e decido ir para o meu quarto mais quando dou por mim estou parado na porta dela.
O que estou fazendo aqui?
Quando me viro de costas ouso barulhos vindos de lá de dentro e me aproximo para ouvir melhor.
- calcinhas onde estão?
Ouso ela falar com a voz meio grogue, o que ela ta fazendo a essa hora? Quando a deixei no quarto estava dormindo.
- achei você. - diz comemorando. - agora roupa de dormir.
Depois disso ouso barulho de coisas caindo no quarto e meu Deus o que essa mulher ta fazendo ai dentro?
- de quem e isso? - fala. - não importa amanhã eu descubro.
Por curiosidade eu abro a porta bem devagarinho deixando apenas uma fresta para observar o outro lado.
Vejo algo branco jogado no chão acho que a toalha e vejo também movimento vindo de cima perto da cama, olho com atenção e vejo Agatha tentando abotoar minha camisa como isso ainda está ai e por que ela tá vestindo?
Agatha parece desistir de alguns botões e logo se arasta para debaixo do edredom não produzindo mais nenhum som.
Fecho a porta do mesmo jeito que a abri e vou para o meu quarto tomar um banho e dormir, tinha acontecido muita coisa e eu não entendia a maioria delas, também descobrir coisas que eu não sabia que gostava.
Depois do banho me deito na cama e durmo pelo cansaço.
- Ei florzinha ta na hora de levantar. - ouso Takao à me chamar.
- não tenho compromisso algum hoje de manhã a não ser com a minha cama. - digo me remechendo.
- intendo, então não tem interesse em saber o que a Agatha esta fazendo agora. - fala levantando da cama.
Seguro o braço dele acordando.
- o que ela tá fazendo? - pergunto me entregando ao mau habito, fazendo Takao rir.
- nesse momento em seu quarto acho que tomando banho, mais o dia dela começou cedo, foi para o dojo treinar e me diceram que estava de shorts e a parte de cima de um kimono.
Takao fala e vejo que Agatha fez isso para evitar discutir comigo.
- não fica com cara de bobo agora não. -diz estalando os dedos no meu rosto. - Lia a empregada disse que ela perguntou onde era a lavanderia.
- e o que isso tem de mais? - o que essa informação representaria em meu dia.
- não teria nada de mais se ela não estivesse com uma de suas camisas na mão.
Me sento na cama rápido confirmando o que meus olhos me mostraram ontem.
- por que Agatha tinha uma de suas camisas? - Takao fala insinuando.
- esqueci lá na noite em que meu pai me mandou dormir com ela. -falo cortando o barato dele.
Antes que Takao retrucasse batem na porta.
- entra. - digo ficando serio poderia ser algo importante.
A porta abre revelando Agatha com shorts e camiseta preta, segurando uma roupa branca na mão.
- se tiver ocupado posso falar com você outra hora. - diz vendo Takao despojado em minha cama.
- tudo bem ele só veio aqui me perturbar. - falo puxando o cobertor lembrando que estou só de cueca. - mais me fala o que você quer?
- quaria te devolver sua blusa, esta limpa e passada não se preocupe. - fala me entregando a roupa. - e me desculpa, ontem meio grogue acabei dormindo com ela. - diz de cabeça baixa envergonhada.
- sem problemas. - falo calmo.
- então te vejo por ai. - ela sorri e sai.
- pena que ela tenha lavado aposto que queria sentir o cheiro dela ai não e? - Takao zomba.
- seria melhor que o seu. - falo empurrando ele da minha cama. - agora sai que eu vou dormir.
- ta vou te deixar dormi só não vai sonhar besteira. - diz saindo e me fazendo rir.
Me deito e não demora muito para eu dormir, não sonhei besteira mais sim com uma fada acariciando meus cabelos me dizendo coisas que eu não compreendi.

Destino entre amor e guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora