E o afastamento se torna um inimigo constante

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Misto.

Akashi.

Depois do meu sequestro e da recuperação da Agatha que foi até bem rapida, meu pai convocou uma reunião com os outros 10 clãs, afinal um havia caido e tinhamos que decidir o que fazer.
Agatha foi convocada a reunião para prestar explicações.
- O que essa mulher faz aqui? - Senhor Udaga um dos mais velhos perguntou sério.
- eu a chamei para detalhar o que de fato aconteceu. - meu pai fala calmo.
- e quem me garante que ela não ágil por que você mandou? - Akitagawua pergunta insinuando que meu pai era o responsável.
- desde quando eu mandaria um assassino fazer meu trabalho não me insulte. - papai fala frio. - e se não acreditam em mim perguntem há ela, Agatha e uma Braxton jamais faria algo para manchar sua honra.
- você garota quem te mandou matar o clã Hiuzaki? - Akitagawua pergunta diretamente para ela.
- em primeiro lugar não fui até lá para matar o clã, fui lá para resgatar meu noivo. -diz séria. - e em segundo, o senhor Suzako não me mandou fazer nada, pelo contrário queria que eu desistisse e voltasse para a Rússia.
- e por que não obedeceu? - Udaga pergunta.
- por que não sou sua subordinada, e não iria permitir que matassem o Akashi quando eu poderia salva-lo. -Agatha responde séria.
Sábia que aquelas perguntas estavam sendo feitas para ela com o único propósito de tira-la do sério.
- quantos matou no processo? - Udaga pergunta com uma serta hostilidade.
- não parei para contar mais acho que em torno e uns 45 sozinha. - Agatha fala calma.
- e se arrepende disso? - Ushio um dos mais novos do círculo pergunta.
- se eles não tivessem ameaçado minha segurança ou a do Akashi não teriam morrido. - Agatha fala calma.
- Agatha pode nós dá licença? -meu pai pede a mandando sair. - iremos debater entre nós.
Agatha sai nós deixando a sós.
- Deveríamos mata-lá e dizer que foi no resgate do seu filho. - Udaga fala me deixando com raiva.
- você e mais quantos vão tentar? - pergunto irônico. - estão esquecendo de quem estamos falando?
- Akashi tem razão, alem do mais tudo o que aconteceu ja foi relatado ao pai dela. - papai fala calmo. - A moça não fez mais do que suas obrigações matrimoniais.
- Mais a queda de um clã não pode ficar em pune. - Akitagawua fala batendo na mesa.
- não a nada para ser julgado, esquecem o por que deles terem morrido? - papai fala se excedendo. - meu filho, meu sucessor foi sequestrado e iria ser morto se ela não tivesse intervido, Agatha só fez o que não pude.
Todos ficaram em silêncio por um tempo até que Kikaru se levantou.
- não a nada para ser decidido, Suzako está certo, se fosse meu filho mataria todos vocês para tê-lo de volta. - diz firme e alguns outros se levantam para apoia -lo.
Com o apoio da maioria meu pai dá o caso por encerrado e divide os territórios dos Hiuzaki com os outros 11, mesmo Udaga e Akitagawua concordando com isso tenho a impressão de que não terminará nisso, so espero está sendo paranóico.

Agatha.

Sei quando alguém esta tentado me provocar e aqueles senhores com certeza estavam fazendo isso.
Sai da sala suspirei aliviada, não queria causar problemas para o Akashi mais um deslize meu e era exatamente o que aconteceria.
Fui para o dojo, estava ansiosa e nervosa, treinar um pouco me ajudaria a ficar calma.
Após um leve aquecimento pego uma espada e me concentro ao maximo nos movimentos, meu professor de laminas me disse uma vez que lutar e como uma dança onde a espada se torna parte de você, e com os passos certos você cria movimentos ágeis e fluídos.
- encontrei você. - Lia aparece ofegante me trazendo para a realidade.
- precisa de mim? - pergunto indo até ela que visivelmente não tem fôlego para chegar até mim.
- seu celular está tocando a quase cinco minutos sem parar. - fala me entregando o aparelho.
Olho na tela e vejo a foto do meu pai.
- papai? - atendo em russo.
- Agatha, por que a demora em atender sabe que não gosto de telefones. - diz mal humorado.
- sinto muito, estava longe do aparelho e não o ouvi tocar. - digo guardando a espada. - o senhor precisa de algo?
Papai detesta aparelhos eletronicos, diz que sempre quando mais se precisa eles nos deixam na mão, então para ele ter me ligado algo deve está acontecendo.
- o conselho quer que você volte para casa. - papai fala me deixando surpresa.
- por que? E o acordo? - pergunto atônita.
- de nada vai adiantar se você morrer no processo, eles acham que não vale a pena perde um talento como o seu que e raro de se encontrar. - - diz sério.
- e o que o senhor respondeu? - pergunto agoniada, esse resposta decidiria o meu desdino.
- eu intercedi por você, e consegui ganhar tempo, mais se algo te acontecer de novo, suas ordens são voltar para casa e o acordo será reavaliado. - fala calmo.
- tomarei cuidado. - falo firme.
Eu estou gostando do Akashi mais do que imaginava ser possível, quero ficar com ele, voltar para Rússia agora nos tornaria inimigos outra vez, não quero que isso aconteça.
- Avise ao Han também. - papai diz e desliga.
Seguro meu celular e saio do dojo indo em direção a casa principal, preciso falar com o Akashi.
- bom dia princesa. - Takao fala aparecendo.
- bom dia Takao, você viu o Akashi tenho um assunto sério para discutir com ele. - falo um pouco apresada.
- ele foi para o quarto, disse que estava querendo ficar só. - diz calmo.
- Obrigado.
Passo por Takao e sigo para o quarto do Akashi, logo que chego boto na porta.
- Ja disse que quero ficar sozinho. - esculto sua voz do outro lado.
- Takao me disse mais preciso falar com você e importante. - digo calma.
- Agatha? - pergunta surpresso.
- Sim.
- entra a porta ta aberta. - fala calmo.
Entro e o vejo sentar na cama, seu rosto está meio pálido.
- você está bem? - pergunto me aproximando.
- sim so um pouco de dor de cabeça. - fala calmo. - senta.
Me aproximo da cama e me sento em sua frente.
- meu pai ligou. - falo criando coragem para falar com ele.
- aconteceu alguma coisa? - pergunta ficando serio.
- aconteceu só não sei como te contar. - falo com a cabeça baixa.
- pode me contar sabe disso. - fala e ergue meu rosto me mostrando um lindo sorriso.
Depois do sequestro nos ficamos bem próximos, Akashi era atencioso e carinhoso, me fez me apegar ainda mais a ele.
- papai falou que o conselho quer que eu volte para Rússia. - digo sem graça.
- por que? E o acordo como fica nisso? - pergunta almentando o nível de voz.
- disse que não ira servi de nada se eu morrer no processo. - digo buscando os olhos dele, não quero que ele fique irritado. - meu pai falou com o conselho e conseguiu mais uma chance.
- que chance? - pergunta ja mais calmo.
- posso ficar mais se algo me acontecer de novo eu terei que voltar. - falo serrando os punhos.
- se eu garantir sua segurança não terá que ir? - me olha sério.
- e por ai. - digo surpresa com suas palavras.
Akashi me puxa e me abraça com força afundando a cabeça em meu ombro.
- não vou deixar que va embora. - fala rouco.
Eu sei o peso daquelas palavras, eu senti o mesmo quendo o levaram, me senti fraca e incapaz. Abraço-o de volta me aninhando em seu corpo, o calor dele fazia eu me sentir segura.
- Temos que falar com o senhor Suzako sobre isso. - digo.
- temos. - Akashi fala me soltando. - faremos isso agora.
Concordo com a cabeça e me levanto e sigo Akashi quando faz o mesmo.
- esqueci de perguntar como foi a reuniao? - falo ficando ao seu lado.
- não deu em nada, dividimos os territórios dos Hiuzaki entre os outros e demos o assunto como encerrado. - fala sério.
- fiquei preocupada não queria causar problemas. - falo um pouco aliviada.
- você não fez nada de errado. - Akashi me olha com calma.
Caminhamos em silêncio depois de um pouco de procura achamos o senhor Suzako perto do um pequeno túmulo.
Alguém importante? Um parente? Olho para Akashi e vejo que ele também ficou abalado com o lugar. De quem será esse túmulo?

Destino entre amor e guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora