Para a casa do lago.

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Akashi.

Meu pai estava no tumulo do meu irmão e, nem sempre fui filho unico Kai foi pego por uma bala perdida e não sobrevivel.
- pai surgiu um problema. - digo mantendo uma certa distância do lugar.
- o que aconteceu? - ele pergunta se virando para nós olhar.
- meu pai ligou com notícias um tanto desagradáveis. - Agatha fala dando um passo para frente. - o conselho quer que eu volte para Rússia, estão temendo por minha vida.
- Makarov vai quebrar o acordo? - papai pergunta ja irritado.
- não ele conseguiu convencer o conselho a ter paciência mais se algo me acontecer novamente terei que voltar para Rússia e o acordo será revisto. - Agatha fala e baixa a cabeça.
Eu não iria deixar que a tirassem de mim, não  depois de tudo.
- então o problema é como a manteremos segura? - papai fala cosando a barba.
- eu tive uma idéia. - digo fazendo os dois olharem para mim. - vamos para a casa do lago e enquanto estivermos lá o senhor providencia tudo aqui, assim que voltarmos nos casamos e tudo estará resolvido.
Eu entendo o quanto esse acordo e importante para as duas marfías, mais meu lado possessivo falava mais alto, eu já tinha Agatha como minha e deixar ela ir está fora de questão.
- me parece uma boa idéia mais e quanto ao contrato? - papai pergunta me encarando naquela reunião eu fui o unico que fez objeções.
- assino o contrato do jeito que está. - falo  e olho para Agatha que tinha um sorriso no rosto.
- e você Agatha? - papai fala e fico um pouco tenso, e se ela quisesse mudar alguma coisa?
- eu assino também. - fala e cora ao me olhar.
Faz muito tempo que tenho tido vontade de beija-lá mais estive me segurando, não quero que ela pense que estou me aproximando dela apenas por sexo. Mais Deus sabe o quanto está sendo difícil estamos mais proximos e ela anda muito com a quarda baixa perto de mim e para piorar meu desejo por ela só aumenta.
- então vamos até o escritório vocês  assinam e amanhã mesmo seguem para lá.
Fomos até o escritorio e assinamos o contrato, eu fiquei satisfeito em assinar aquele pedaço de papel, pois ele significava que ela séria só minha.
Fomos almoçar todos juntos, era incrível a aceitação de todos em relação a ela, mesmo depois do massacre do clã Hiuzaki ninguém a tratou diferente. Agatha se dava bem com todos os subordinados e era gentil com eles, o cara que ameaçou explodir ela está  aqui com o filho e jurou lealdade ao meu pai, assim que se recuperar vai começar a trabalhar.
Depois do almoço deixei Agatha em seu quarto e segui para o meu, tinha que arrumar algumas coisas e deixar tudo resolvido para poder ir com ela tranquilo.
Vou até o covil do dragão e adianto alguns afazeres, e resolvo outros que ficaram pendentes. Quando dou por mim já tinha anoitecido e Takao babava no sofá, a boate estava aberta e cheia como sempre, olhei para a pista de dança e lembrei da noite com a Agatha, ela dançava lindamente.
Fico um tempo em meus devaneios até voltar  a mim com Takao resmungando algo sobre tofu.
- Acorda vamos pra casa. - falo batendo do braço dele.
Takao abre os olhos meios sonolentos e me olha confuso.
- por que me acordou? - pergunta mal humorado.
- estamos indo para casa, mais se quiser ficar. - digo vestindo meu terno.
- não foi isso, eu estava tendo um sonho muito bom e você me acordou na melhor parte. - diz se levantando.
- que sonho era? - pergunto curioso.
- eu estava em uma competição e tinha uma linda mulher enrolada em tofu, e ela estava nua por baixo, se eu comece tudo a veria como veio ao mindo você me acordou quando eu estava chegando perto dos finalmente. - fala indo ate o carro que ja estava a nossa espera.
- desculpa atrapalhar sua fantasia com a mulher tofu. - digo no banco do carro.
- tranquilo eu ia ficar com raiva de verdade se me deixasse dormindo e fosse embora, vou ficar na segurança da casa do lago. - fala e me olha pelo retrovisor. - quais são seus planos com a princesa?
Sabia que Takao estava falando de sacanagem.
- para, não a chamei pra lá com essas intenções. - digo serio.
- eu sei das condições mais fala ai, vocês vão esta sozinhos na casa, sério que não vai tentar nada? - pergunta com uma sobrancelha erguida.
Eu fiquei calado e Takao riu, eu ficaria sozinho com ela durante um tempo indeterminado.
- eu não pensei nisso. - admito tendo mil e um pensamentos eróticos com Agatha. - mais não posso ir de qualquer jeito. - lembro que ela ainda e virgem se eu for muito agressivo ela vai ameaçar me matar de novo.
- boa sorte pra você. - Takao fala calmo mais em tom debochado.
O caminho até em casa eu passei pensando o que fazer e em como me comportar, fiquei pensando tanto que demorei até para dormir o que não e do meu feitio.
Acordo de manhã cedo estava bem disposto então troquei de roupa e fui até o dojo queimar energia. Logo que chego vejo Agatha se aquecendo.
- parece que tivemos a mesmo ideia. - mais duvido muito que pro mesmo propósito.
- bom dia. - fala descendo em uma ponte e jogando o corpo para trás.
- bom dia. - falo sentindo dor só de olhar ela se contorcendo. - nem que me pagassem eu faria um negócio desses doi só de olhar.
- já estou acostumada. - fala ficando em pé. - quer treinar comigo? - pergunta se aproximando.
- não quero te machucar. - falo confiante.
- quem disse que vai? - Agatha fala com uma sobrancelha arqueada.
Olho nós  seus olhos e sabia que ela estava me provocando.
- vou trocar de roupa e já volto. - falo indo para o vestiário.
Troco de roupa so a parte de baixo ja que a de cima Agatha estava vestindo, fico de camiseta e coloco os protetores de pulso.
- não pense que vou pegar leve por você ser mulher. - falo voltando, ela estava sentada me esperando.
- eu também não vou. - fala ficando de pé e jogando uma das espadas em suas mãos para mim.
Me posiciono em forma de ataque, meu estilo e kendo então estaria seguro contra sua investida.
- qual e seu estilo? - pergunto a ela que me observa girando a espada.
- não tenho um estilo, fui ensinada a não me focar em um único, e sim observa e me adaptar. - fala assumindo a mesma pose que eu. Quem visse de fora juraria que ela pratica o estilo.
- vai me copiar? - pergunto me aproximando.
- me adaptar a você séria a resposta certa. - diz dando um passo para frente.
Nossas espadas se encostam e uso força para abrir sua guarda e criar uma abertura. Agatha faz um jogo de pulso e gira parando a espada no meu pescoço.
- e você morreu. - fala tirando a espada.
- como fez isso? - digo voltando para o movimento inicial.
- usei sua força a favor da minha velocidade. - fala tocando a espada na minha.
Ficamos trocando golpes e sempre que eu entrava em sua defesa Agatha me pegava em um movimento inesperado.
- cansei. - fala suada e ofegante. - que horas são?
- não me dei por vencido. - digo nas mesmas condições vim aqui queimar energia e foi o que consegui.
- responda a pergunta. - fala me cutucando com a espada.
- não tenho relógio. - digo tirando a espada dela com a minha. - vamos voltar, ainda não tomamos café e temos uma longa viagem para fazer.
- tudo bem.
Agatha me acompanha até os armarios e vai para um dos chuveiros, em minha mente ela estava se trocando até  que perco o foco quando ouso água cair.
- Agatha? - chamo, minha garganta estava seca.
- o que foi? - pergunta calma.
- o que você está fazendo? - falo me aproximando mais.
- tirando o suar e pra isso que serve esses chuveiros certo? - pergunta ingênua.
Chego nos boxes e vejo que ela está no último se lavando tranquilamente, sinto minha temperatura subir, assim como outra parte do meu corpo, meus instintos gritavam: vá até la e ensine ela como gemer de praser.
Eu estava quase sedendo aos meus instintos quando a voz dela me desperta.
- Akashi você tá bem? - pergunta me encarando.
- por que pergunta? - percebo a atual situação dentro da minha calçar e entro no primeiro box rápido tiro a roupa e ligo o chuveiro em água fria, isso com certeza vai me ajudar a recuperar o foco.
- você estava me olhando estranho, ta passando mal? - pergunta preocupada.
- estou bem só estava pensando. - minto pois a verdade faria ela ficar com raiva de mim.
Eu preciso fazer alguma coisa, meus instintos e desejos não saciados estão ficando mais fortes a cada dia, se continuar assim não sei o que vai acontecer.

Destino entre amor e guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora