Agatha
Estávamos nos preparando para dormir, o jantar foi lamem eu dormir com os carinhos do Akashi e ele também dormiu. Mais foi bom estava gostoso.
Eu só estava esperando ele pra dormir quando se escuta um estrondo. O tremor foi acompanhado por uma chuva de balas, me joguei no chão rolando pra debaixo da cama vendo tudo quebrar.
- Agatha! - Akashi abre a porta do banheiro gritando por mim.
- chão, Akashi deita no chão! - grito de volta. - aonde estão as armas?
- quarto ao lado. - fala indo pro chão.
Rolo para sair de baixo da cama e me arrasto pra fora do quarto, a porta estava trancada, droga parece que tudo tava conspirando contra, suspirei irritada e arrombei entro e percebo que esse quarto não tem janela com um duplo revestimento na parede, vou ate os balcões e pego um coldre dorsal um pra cintura e dois pras pernas.
- vão se arrepender de terem estragado nosso momento juntos. - digo pegando duas granadas.
Volto pro quarto com um jogo de coldres como os meus extra, me atirou em direção a janelas acionando as granadas as lançando por elas.
- abaixem-se. - ouso meu idioma natal.
- eu vou matar esses idiotas. - esbravejo irritada.
Com o cessar temporário entrego as armas pro Akashi me aproximando e lhe dando o melhor beijo que eu podia, algo dentro de mim me dizia que aquele seria o último, e isso me fazia sentir um forte aperto no peito.
- te espero lá embaixo. - digo correndo em direção a janela e me jogando com tudo dentro do lago.
Nado para debaixo do trapiche e quando os homens se aproximam eu atiro derrubando os quatro primeiros, rolo para o lado e mergulho fundo e vejo as balas afundarem ao meu redor, vejo a atenção deles se voltar para o outro lado e volto pra superfície matando os que estavam de costas pra mim, saio da água e vou ao auxílio do meu noivo que estava na entrada segundo a barra muito bem.
Largo a submetralhadora no chão e pego as pistolas, chego mirando pra matar, por hoje decido deixar minha humanidade de lado e me atirar de cabeça no meu trabalho.
- você tem algo a proteger Agatha então vá trabalhar. - falo a mim mesma buscando lá no fundo a princesa de prata.
Saio do meu esconderijo e com o primeiro pente derrubo quarto, Akashi aproveita a chance pra trocar de arma e me dar cobertura enquanto enfrento os alvos de frente.
Estávamos indo bem até os reforços deles chegarem, avancei sem medo, miro no motor dos carros e consigo explodir dois antes de ficar sem munição, largo as pistolas e pego as espadas de cabo curto e avanço sem exitar, sempre fui melhor com lâminas.
No meio da confusão percebi que era um complô, aviam japoneses juntos com russos e nos dois eramos os alvos. Chegaram reforços do nosso lado também o que nos deu tempo pra respirar, matamos todos os inimigos, ou pelo menos era isso que eu achava.
- se não o quiser morto e melhor largarem suas armas. - ouso uma voz familiar gelar o meu sangue.
Me viro rápida, minha garganta se fecha e meu corpo perde as forças, Ivan estava com uma arma na cabeça do Akashi.
- por que? - pergunto tentando me aproximar, ele engatilha a arma como aviso me fazendo parar.
- não e nada pessoal princesa. - ele tinha um sorriso cínico no rosto. - são ordens, sabe como funciona.
- o conselho te mandou não foi. - isso não tinha sido uma pergunta.
- não me olhe assim eu não cheguei aqui sozinho sabia? - disse deixando claro que havia delatores dentro da casa dos Suzako. - agora seja uma boa noiva e troque de lugar, eu posso muito bem matar todos e levar você quase morta de volta pra casa, ou você coopera e deixo eles viverem.
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Destino entre amor e guerra
RastgeleEsta história não passa de ficção quaisquer semelhança com a realidade e mera coincidência. Eles são como água e vinho totalmente opostos mais por terem nascido em suas famílias terão que aprender a lidar um com o outro. Agatha uma russa de mente le...