Mista
Akashi.
Quando ouvi o seu tom de voz soube na hora que havia passado dos limites dela e que se eu fizesse mais alguma merda ela me mataria.
Quando Agatha saio do corredor voltei para o escritório do meu pai sentindo meu braço doer.
- pensei que a traria de volta. - papai fala seco.
- tive a impressão que morreria se dicesse mais alguma coisa. - admito fazendo meu pai se surpreender.
- também não e para menos as coisas que disse pra Agatha até eu te mataria se estivesse no lugar dela. - papai fala tomando as dores dela.
- me diga o senhor o que eu disse de errado? - pergunto já até imaginado o que ele vai falar.
- além de querer controlar a moça em tudo ainda falou que não a respeitaria como mulher. - falou acendendo um sigarro.
Eu não fumava e acho isso um péssimo habito além de fazer mal a saúde.
- ela sabia que seu casamento não seria fácil. - falo já ficando irritado.
- acredite no que eu digo, não sei dos detalhes mais Agatha tem seus motivos para se submeter a esse acordo. - ele fala coçando o queixo. - conheça-a melhor, ela me pareceu ser uma ótima pessoa vê se assim você sente vontade de respeita-la.
- pensarei sobre o assunto. - digo o cumprimentando formal e saindo.
O resto do dia passou feito um jato, na hora do almoço Agatha não apareceu e os funcionários não conseguiram convence-la de comer.
Admito que fiquei preocupado, se ela ficasse doente seria culpa minha.
Estava com tanta coisa na cabeça que acabei pegando no sono indo acordar quase na hora de ir para a boate.
- um passarinho me contou que você fez besteira e por isso a princesa se nega a sair do seu quarto. - Takao fala assim que eu entro no carro.
- parece que eu a ofendi, Agatha chegou ate a ameaçar me matar. - admito com Takao eu não tinha segredos.
- eu não sei dos detalhas mais tenho 100% de certeza que a culpa e sua e desse seu gênio do cão. - Takao fala me olhando pelo retrovisor.
- não quero escultar isso de você, cala a boca e dirige. - digo irritado por ele provavelmente ter razão.
- o senhor e quem manda quinto.
Seguimos o resto da viagem em silêncio, logo que chegamos a boate, que já estava enchendo, vou direto para o meu escritório a prova de som resolver os assuntos do dia.
Estava intertido com meus papeis quando Takao entra com tudo no escritório com cara de quem viu fantasma.
- o que está acontecendo? - pergunto alerta.
- você não sabe quem acabou de chegar parando o transito. - Takao fala abrindo um sorriso.
- quem foi? - pergunto sentindo um alerta ligar dentro da minha cabeça.
- olhe você mesmo.
Takao vai ate a grande janela que uso para observar a pista de dança e aponta para a mesma.
Vou até a janela e nem preciso procurar muito para achar Agatha dançando sedutoramente no meio de várias pessoas.
- o que ela está fazendo aqui? - pergunto ficando irritado.
Eu não iria deixar ela ficar ali de jeito nenhum me viro pra sair e ir até lá quando Takao me impede.
- sai da frente Takao eu vou tira-la de lá nem que seja pelos cabelos. - falo tentando passar.
- eu sei o que você vai fazer lá em baixo. - Takao fala alto me fazendo prestar atenção. - além de arma a maior sena e pagar mico pois com certeza ela vai te dispensar ainda vai conseguir fazer com que ela fique com mais raiva de você.
- mais não posso deixa-la lá, do jeito que ela está vestida e as coisas estão vão começar a se aproximar dela. - falo já imaginando ela dançando com alguém, e se pra se vingar de mim ela resolver ficar com um cara qualquer? Nem a pau eu deixo isso acontecer!
- se você quer descer lá por que não faz isso e aproveita para se desculpar, você e noivo dela Akashi não dono se aproxima dança com ela conversa faz com que ela se divirta com a sua presença e não que você a lembre salas de tortura.
O que Takao disse servil para me acalmar e vê que ele até tem sua razão, hoje de manhã perdi a cabeça com ela e por algum motivo o que eu disse a ofendeu, acho que pedir desculpa não e tão mal assim.
Mais será que ela vai me perdoar?Agatha.
Chorei muito ate não quis comer por conta do que aconteceu mais isso não vai resolver nada! Me levanto do chão e vou recuperar minha dignidade debaixo do chuveiro, depois de uma ducha bem tomada saio do banheiro e vou vestir uma roupa eu vou e sair, ficar trancada nessa casa não me ajudara em nada.
Visto uma calça jeans preta e uma blusa de manga comprida da mesma cor, deixo meu cabelo solto mais muito bem penteado pro lado passo um lapis, rímel, batom rosa claro e meu perfume favorito.
Saio do meu quarto bem devagar e evito os funcionários até onde consigo, e isso também se consiste na saída, mesmo fazendo parecer que eu estava fugindo não me incomodo pulo o muro do jardim dando na rua ao lado da mansão dos Suzako.
- Agatha? - ouso alguém me chamar.
Me viro rápida e solto um suspiro de alivio ao ver o rosto do Kise.
- graças a Deus e você. - digo calma.
- eu vi direito você acabou mesmo de pular o muro? - fala surpreso.
- você viu certo sai da casa sem ninguém perceber. - falo orgulhosa do meu ato infantil.
- não está certo, você precisa avisar alguém que saio da mansão, um segurança precisa te acompanhar. - fala me repreendendo.
- um segurança apenas me atrasaria sabe que eu não preciso disso. - falo convicta das minhas palavras. - além do mais Akashi nunca me deixaria sair, então para evitar mais raiva sair escondida.
- e aonde você vai? - Kise pergunta preocupado.
- conhecer a cidade, primeira regra para uma boa infiltração: conheça o território por onde você vai andar o bom assassino e aquele que sabe aonde pisa. - digo lembrando das vezes que meu pai me jogava em ruelas de países estranhos para que eu me adaptasse ao ambiente.
- tem certeza disso? - pergunta receoso.
- tenho e Kise por favor não conte a ninguém que me viu sair se não vai acabar sobrando pra você quando derem minha falta.
Kise suspira e tira um cartão do bolço da calça.
- se precisar de alguma coisa me ligue que dou um jeito de te ajudar. - fala me entregando o cartão com o número dele.
- se eu precisar de carona te ligo. - aviso guardando o cartão. Saio andando e sigo em direção do centro da cidade sempre me informando com as pessoas que passam na rua.
Sem muita dificuldade cheguei ao centro comercial e fiquei maravilada com o que vi, era tudo tão animado e cheio de vida.
Estava morrendo de fome então entrei e uma mc donald's e pedi um milk check de chocolate com uma porção de fritas, comi meu lanche satisfeita.
Aproveitei e na saída comprei um mapa da cidade para facilitar minha locomoção.
Ainda no centro comercial vejo um centro de jogos, sempre tive vontade de entrar em um desses para ver como é.
Entro no local e vejo vários estudantes de diversas escolas diferentes jogando uns comemorando e outros lamentando.
- perdida moça? - viro de costas e vejo alguns estudantes com cara de delinquente.
- não, pelo contrário estou apenas decidindo em que maquina vou primeiro. - falo educada, eu havia visto o garoto no jantar de apresentação.
- por que não fica com a genta tenho certeza que não vai se arrepender. - fala se insinuando.
Que garoto precoce. Tenho certeza que não deram limites e nem disciplina a ele, igual alguém que eu conheço, indesejável e sorrateiro o rosto de Akashi vem na minha mente e trato logo de mandar para longe.
- tenho certeza que terei e dor de cabeça com isso. - falo calma. - olhe garoto não sei se estava prestando atenção mais já nós vimos antes.
- não lembro de já ter dormido com você. - diz irônico e todos eles riram.
- nunca dormiria com uma criança isso seria pedofilia e mesmo sendo uma assassina não costumo quebrar outras leis. - digo fazendo todos se calarem. - nos encontramos no jantar de ontem na casa dos Suzako, eu sou Agatha Braxton.
- A princesa de prata. - ele fala assumindo um olhar temeroso. - a futura esposa do Dragão furioso.
- dragão furioso? - pergunto surpresa.
- e assim que chamam o quinto, ele e um ótimo líder mais vira uma besta selvagem quando perde a razão destruindo tudo que nem um dragão. - explica a origem do apilido.
- é ele e mesmo cabeça quente. - digo concordando com ele.
- sinto muito minha ousadia princesa de prata. - ele fala se curvando junto com seus amigos.
- parem com isso estão todos olhando para a gente. - digo ficando com vergonha. - e me chamem de Agatha.
- falo pondo a mão no ombro dele. - como você se chama?
- Hiuzaki Akira. - ele responde se ajeitando.
- bom Akira espero que mantenha em segredo que me viu, na verdade ninguém na mansão sabe que eu sai. - falo pra eles calma. - se puderem manter segredo perdôo vocês.
- não contaremos para ninguém. - falam todos juntos.
- perfeito. - digo satisfeita. - agora podem ir e mantenham seus palavras.
Os garotos saíram de lá todos sorrindo aliviados.
Entrei no lugar e fui até uma maquina de luta e estava divertido jogar, testei quase todas as maquinas inclusive as de corrida onde me diverti horrores me esquecendo de tudo o que aconteceu.
Quando olhei na tela do celular vi que já era de noite e com o lugar era fechado não percebi que havia escurecido.
Peguei um taxi e com receio o taxista me deixou na porta da mansão.
Bati no portão e um homem armado abril.
- senhorita Braxton? - pergunta espantado.
- ainda não tinham percebido que eu sai? - pergunto surpresa.
Entro na casa pela porta da frente e dou de cara com o senhor Suzako, droga ele era a última pessoa que eu queria ver agora.
- se divertiu hoje na cidade? - pergunta serio.
- sim senhor, foi bem dezestressante. - admito sem culpa alguma nas minhas palavras.
- quero conversar com você, teria tempo para mim? - fala calmo.
- claro senhor. - digo sorrindo.
Eu o segui ate a sua sala, onde ele preparou e me cervil uma boa xícara de chá.
- queria me desculpar por hoje, o que meu filho disse não está certo. - fala com a voz amargurada. - não sei em que ponto eu errei para ele ter ficado desse jeito.
- não se preocupe senhor eu já não me importo mais. - falo de cabeça baixa. - eu não esqueci nem nada do tipo mais já não estou mais zangada. - digo olhando em seus olhos.
- como pode um assassino ser tão jentil assim? - pergunta para min com uma voz cansada.
- meu pai diz que e um defeito na minha profissão, mai se você não e meu alvo que motivos eu tenho para te fazer mau? - digo e sorrio para ele.
- espero que você consiga demonstrar essa mesma gentileza ao meu filho mesmo ele não a merecendo.
- por falar nele aonde ele está gostaria de conversar com ele e me desculpar. - falo sincera não queria ter mostrado aquele lado meu para ele.
- se desculpar? - pergunta confuso.
- hoje mais sedo ameacei mata-lo mais juro que foi coisa do momento.
Senhor Suzako gargalha das minhas palavras.
- meu filho não esta aqui, esta administrando seus negócios no centro. - fala já mais calmo. - e você não precisa se desculpar ele mereceu. Mais se ainda quiser falar com ele Akashi esta na sua boate no norte da cidade, arrume-se e pessa para alguém te levar.
- farei isso. - sorri para ele e me retirei.
Essa noite eu iria me divertir.
Vou para o meu quarto tomo um banho relaxante e passo um creme hidratante com cheiro de morango em meu corpo, estava precisando desse momento cuidados.
Visto um sutiã com alça de silicone e uma cacinha confortável visto meu vestido e calço meu salto preto.
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Destino entre amor e guerra
RandomEsta história não passa de ficção quaisquer semelhança com a realidade e mera coincidência. Eles são como água e vinho totalmente opostos mais por terem nascido em suas famílias terão que aprender a lidar um com o outro. Agatha uma russa de mente le...