O khaishi gargalhou, engasgando-se com sua cerveja.
— Eu disse! — ele gritou. — Essa história é fictícia. — os olhos dele se enfureceram. — Você me enganou direitinho, cantor.
— Por que acha que lhe enganei? — Lewrence perguntou sorrindo.
— Ora — Petrus Vallore franziu o cenho. — Você disse que o próximo da lista seria o Hean Dariell Waldman. Como isso é possível, se ele está vivo?
O bardo sorriu.
— Eu lhe disse que essa história é atual, senhor.
— Ah, é? — o khaishi perguntou. — E como você sabe de coisas tão atuais assim. Você afirmou ter conhecido o tal Stephen Loren ainda em Pontavelha. Como é possível que saiba tanta coisa que aconteceu após ele se tornar um... kravani?
— Eu vim com ele até aqui. — disse o bardo. — Eu era o bobo do barão de Pontavelha, Braken Hulliger. Foi assim que esse meu amigo me contou tudo. Desde Stephen Loren até Dixon Blakwand.
— Sei... — os olhos do outro eram de uma dúvida sarcástica. — E onde está seu amigo agora?
— E como vou saber? — Lewrence de Pontavelha sorriu. — Sou apenas um bardo, não um vidente. Agora me deixe finalizar a história, ou então se atrasará para seu encontro com Nosso Soberano.
— Pois bem. — disse Petrus Vallore. — Prossiga.
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O Bardo na Taverna
FantasyUma taverna, um bardo e um assassino com sede de sangue. Esse é o cenário inicial desse conto cheio de reviravoltas e personagens carismáticos. Sente, peça uma cerveja e conheça a história de Lewrence de Pontavelha, um cantor que precisa fazer de tu...