Capítulo 13

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É claro que Dixon Blakwand duvidava que fosse capaz de completar aquela última missão. Matar o hean é loucura. O homem era protegido vinte e quatro horas por dia pela Guarda Santa, pelo seu Chanceler e pelos guardas pessoais, empregados, etc.

Enquanto a carruagem se aproximava da cidade de Faraster, um frio na barriga fez com que ele vomitasse, jogando o pescoço para fora da janela.

O Mestre apenas sorria, como se aquilo fosse algo comum.

— Pare de frescura. — disse Braken. — Dariell Waldman é um homem, assim como Harold Spenzer e Dixon Blakwand. Tudo que você deve fazer é se aproximar dele e arrumar uma maneira de ser morto por suas mãos santas. Dessa forma, em breve você governará todas as terras de Mystral. — o Mestre olhou sorridente para seu pupilo. — Essa era a surpresa que eu lhe falei.

— Realmente é tentador. — disse Dixon. — Mas eu não estou preparado para isso. É claro que não há nada que possa fazer, agora que estou aqui não voltarei atrás. — ele se inclinou ao Mestre. — Diga-me o que devo fazer.

— Não. — Braken estava mais sério. — Você me disse que era o sonho de sua vida ter o poder de se tornar imortal. Você disse que estava preparado para o fardo de nossa irmandade. Mas eu tenho uma coisa a lhe dizer, jovem. Muitas vezes temos que resolver nossos problemas sozinhos. Assim como você terá que fazê-lo agora. Espere por minha ajuda nessa missão, e estará condenando apenas a si mesmo.

Aquilo foi um choque para Dixon. O Mestre poderia ser um tanto frio, mas nunca havia dito palavras tão insensíveis assim.

— Vou seguir a cavalo daqui. — disse o Mestre. — Espero que Dixon Blakwand seja apenas um defunto na próxima vez que eu olhar para esse corpo gordo.

E assim ele fez. Desceu da carruagem e seguiu montado no garanhão de Braken Hulliger, rumo ao portão norte de Faraster.

O Bardo na TavernaOnde histórias criam vida. Descubra agora