O khaishi encarou seu antigo corpo estirado no chão da hospedaria do velho Groon e sorriu.
— Em nome do Hean Dariell Waldman, você está preso! — anunciou o comandante ao lado da porta, com a espada desembainhada, assim como seus soldados.
— Eu acabei de matar o assassino de Dixon Blakwand. — disse o khaishi. — Você ouviu as palavras que saíram da boca desse maldito.
Os guardas se entreolharam confusos. Mas antes que algo fosse dito, um soldado de cabelos grisalhos e postura imponente, entrou na hospedaria.
— General Barnet. — o comandante disse, fazendo uma reverência.
—Temo que tenha encontrado uma pista conclusiva de nosso assassino. — anunciou o general, exibindo uma folha de pergaminho.
— O que é isso? — quis saber um dos guardas.
— Uma partitura. — disse general Barnet. — Nosso homem é um músico.
Foi então que ele demonstrou ter visto o corpo estirado no chão.
— O que é isso? — questionou. — Mais um assassinato. Quem é o responsável?
— Eu, senhor. — disse o khaishi.
— E você quem é?
— Petrus Vallore. — apontou para o corpo de Lewrence. — Esse cantor disse coisas estranhas antes de morrer, senhor. Falou sobre Dixon Blakwand, Harold Spenzer... disse por último que seria o próximo hean.
O general olhou para seu comandante, e o homem assentiu, testemunhando o que o khaishi acabara de dizer.
— Pois bem, senhor Vallore — o general disse. — Sendo claro que você agiu de bom grado, não há motivos para lhe prender. Apenas venha comigo até os canais, sim? Preciso tirar uma dúvida em particular.
O khaishi assentiu.
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O Bardo na Taverna
FantasyUma taverna, um bardo e um assassino com sede de sangue. Esse é o cenário inicial desse conto cheio de reviravoltas e personagens carismáticos. Sente, peça uma cerveja e conheça a história de Lewrence de Pontavelha, um cantor que precisa fazer de tu...