O corpo de Dixon Blakwand estava mais inchado do que naturalmente era. Estirado ao lado dos canais, o defunto tinha os olhos arregalados e a roupa encharcada. O general mandou todos os oficiais se retirarem do local, e virou-se para Petrus Vallore.
— Você agiu bem matando aquele maldito cantor. — disse. — Se não fosse por você, a vida de nosso hean estaria em risco. Como posso lhe agradecer?
— Bem — disse o khaishi. — Eu vim até Faraster com a intenção de preencher a vaga de guarda pessoal do Hean. Mas temo que já seja tarde.
— Você demonstrou ser a pessoa certa, Petrus. — o general sorriu. — Encaminharei você pessoalmente aos aposentos de Nosso Soberano.
— Isso é maravilhoso, senhor! — o khaishi disse. — Farei meu melhor para proteger Dariell Waldman, eu prometo.
Os olhos do general brilharam e ele sorriu.
— Pois eu temo que você falhará.
— O que quer dizer, senhor? — o khaishi sentiu seu estômago tremer.
— Essa era minha surpresa para você. — disse o outro sorrindo. — Ou será que você se esqueceu?
Os olhares de pupilo e mestre se encontraram e ambos sorriram.
— Sortus Morthi. — sussurrou o Mestre.
— Sortus Morthi. — disse aquele que há minutos atrás era apenas um bardo na taverna.
FIM
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O Bardo na Taverna
FantasyUma taverna, um bardo e um assassino com sede de sangue. Esse é o cenário inicial desse conto cheio de reviravoltas e personagens carismáticos. Sente, peça uma cerveja e conheça a história de Lewrence de Pontavelha, um cantor que precisa fazer de tu...