Capítulo 14 | Compras

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"Nunca foi por qualquer conversinha
Que o coração dessa mina balança.
Mas se bem que não é culpa dela
Se o dedo dela não curte aliança.
Mas é fácil de ver que sozinha
Ela rouba qualquer cena."
Mc Pikeno e Menor (Amiga Parceira).

Me levanto sem disposição nenhuma, se eu beber uma gota sequer de álcool eu já tenho uma puta ressaca e por isso prefiro já beber muito, porque aí eu vou ficar por um verdadeiro motivo; faço minhas higienes, visto a roupa pra malhar, arrumo o cabelo, calço o tênis e vou para a cozinha.
Brian com certeza está num sono profundo, a sala está uma bagunça que ele deve ter feito quando eu fui dormir.
Faço uma vitamina, e bebo à seguir com um remédio pra melhorar a dor de cabeça que está de mal a pior.
Chego na academia e Willian não está hoje, estranho, disseram que a mulher dele sofreu um acidente, vão contratar outro substituto semana que vem. Vou poder fazer o quanto eu quero mas faço o de sempre. Assim que termino, dou 3 voltas na avenida e vou pra casa.

Chego em casa, tomo banho, visto uma calça jeans rasgadinha, com uma blusa de cetim azul e um blazer por cima, calço um salto, pego meu óculos, minha bolsa e vou tomar café.
Quando chego na cozinha, a mesa está recheada de comida com: frutas, pães, bolos, café e sucos.

— E aí gostou?

Me virei para trás e lá estava ele com um lindo sorriso com as mãos no bolso da frente me olhando.

— Gostei, muito obrigado! — vou até ele e lhe dou um beijo em sua bochecha.

— Vou querer fazer isso todo dia.

— Pensei que você ainda estaria dormindo pelo jeito que bebeu ontem.

— Minhas ressacas não duram muito geralmente, mais eu também tinha que acordar cedo hoje.

— Entendi, vai ficar aqui até quando?

— Não sei ainda, tá me expulsando é?

— Não, só para saber mesmo.

— E aí trabalhando muito? — indaga curioso.

— Sim, é impossível você ter uma loja é não trabalhar muito, a responsabilidade sempre fica maior pra ti.

— Entendi.

— Vou trabalhar agora, mas pode ficar à vontade, é só quando for sair bater a porta.

— Vou sair agora também.

— Quer uma carona?

— Tô de carro, esqueceu?

— Então. — como falo isso? — É que agora você não tem mais.

— COMO ASSIM?

— Não precisa gritar, mas destruiram seu carro.

— Aposto que foi aquele tal de FV não é? Por ciúmes de você.

— Nem foi. — dou  de ombros. — Mas depois nós vamos em uma concessionária e você compra outro pra ti.

— Tudo  bem, mais se não foi ele quem foi?

— Um inimigo dele, agora chega desse assunto, vamos. — dou de ombros.  — Vou no banheiro rapidinho me espera lá na sala.

Vou no banheiro, escovo os dentes e passo um batom vermelho.
Volto pra cozinha e ele está lá lavando as louças.

— Que gracinha gente. — digo o abraçando. —  Mas eu disse pra você me esperar na sala.

— Você demorou uai, vim lavar isso.

— Deixa, mais tarde eu lavo.

— Ok.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora