Capítulo 21 | Folgados

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"Você sabe que o crime levou alguém.
Você sabe que no crime não se dá bem.
Não dá mole pra niguém castelo pode cair.
O final é sempre trágico alguém chora por ti.
Você não escutou o crime te cobrou.
O final é sempre trágico muleque banda te tocou."
  Pacificadores (Altos Muleque Banda).

Me levanto, coloco a xícara dentro da pia e vou para o quarto.

— Que estresse todo foi aquele Maya? — indaga entrando no quarto enquanto eu troco de blusa.

— Nada, ele quem ficou fazendo cu doce.

— Sei, mas também não precisava ter falado daquele jeito com ele.

— Tá bom, depois eu falo com ele vai. — visto um short e calço a sapatilha. — Agora vamos ir na cafeteria que eu não comi nada até agora.

— Espera só eu arrumar minhas coisas daí a gente passa em casa e eu deixo lá.

— Tudo bem.

FV:

Depois de atrair os policias pra ficar na minha cola, pra eles deixarem a Maya em paz, me seguiram até no morro e era tiro pra todo lado, teve outra invasão mas como sempre a gente ganhou. Aqui é rocinha porra!

— E aí parça, bora jogar Fifa? — Rick entra em casa já deitando no sofá.

— Cara mais tu tá cada dia mais folgado.

— Claro véi.

— E Bella?

— Quero reconquistar ela, mais não tô dando conta.

— Ninguém mandou fazer burrice.

— Tá ajudando muito.

—Não sei pra quê vamo jogar se tu sempre perde pro papai aqui ó. — ele sempre perde.

— Coitado, eu que deixo você ganhar.

— O choro é livre.

— Tchau maninho, não tenho hora de voltar. — Flávia aparece descendo a escada toda arrumadona

— Pera aí fiote, onde tu vai, com quem e pra onde?

— Sair com umas amigas, não sabemos ainda.

— Fica esperta, vou falar pro Nego ir contigo.

— Relaxa, eu já falei com o Marcos, ele vai com a gente.

— Para de chamar ele de Marcos, é Nego, Marcos é nome de playba.

— Não mesmo, fui.

— Te cuida.

— Mano eu acho que esses dois ainda vão ficar juntos. — Rick fala.

— Não viaja cara, ela é minha irmã poxa, prefiro não pensar. — jogo uma almofada nele.

— Jura? Eu nem sabia. — otário1 — Ciumento da porra.

— Vai jogar e fica calado pô.

Ficamos jogando até 3:00, agora eu tô subindo pro meu quarto, tomar um banho e capotar no sono.

Depois de tomar meu banho, visto um conjunto de moletom e deito.
Fico virando de um lado pro outro e quem disse que consigo dormir e o motivo da minha insônia é só um: Maya.
Minha mente está completamente nela, meu corpo quer ela novamente e eu não consigo pensar em outra coisa.
Olho as horas, são 4:15, troco de roupa, dou um jeito no cabelo, lavo a cara, escovo os dentes, pego meu capacete e vou pro ap dela.
Não sei o que eu estou fazendo direito, passo pela recepção depois de pagar pro carinha que fica lá mais uma vez e subo pro ap.
Abro a porta — sim, estava destrancada — e  trombo sem querer em um abajur que tem ali.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora