Capítulo 67 | Cirurgia | Último Capítulo Part. 1

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Dedico esses últimos capítulos a minha rainha @ElisRegina919 que fez aniversário na última semana, dia 20.
Mãe, saiba que eu te amo muito, parabéns atrasado pretinha!❤

❤...❤

"Não vim sobreviver pra morrer sem nenhum sentido.
Não é porque eu sou da noite.
Do rolê que eu vou morrer de tiro.
Tô fudendo por você.
Que tá pagando pra ver meu vacilo.
E brindando cada passo dado.
Nesse mundo peregrino."

  Tribo da Periferia (Magazine).

Durante toda a noite dormi mal, apenas fiquei velando o sono da Dani, que cada vez grudava mais em mim.
No meio da madrugada resolvo descer para beber água.

— Eu sei que não está sendo fácil para você amiga.

— Não está mesmo. — admito sentando na mesa, que agora estamos sentadas: Eu, Bella, Mari e Flávia.

— Não faz isso não, a gente arruma outro doador. Fique com a gente pra ver a pequena crescer, se desenvolver, fica.

— Não precisa fazer mesmo não.

— Isso será a prova do meu amor por ele.

— Não precisa de provar nada. — nós quatro damos as mãos sobre a mesa. — Tu já vem provando esse amor desde que voltou do México.

— Vocês não entendem. — digo cansada.

Não irei ficar descutindo com elas, subo para o quarto e deito novamente.

No tempo em que não consigo dormir, rezo, para que tudo ocorra bem e o Felipe se recupere.

Pela manhã meu despertador humano (a Dani) me acorda, novamente com muito carinho.
Dou-lhe banho, e como o dia está chuvoso, a visto com uma roupa de frio, bota, luva e touca também.

Ligo Xuxa para ela ver e me arrumo rapidamente. Desligo (com muita briga) e descemos para o café.

Na mesa ninguém diz uma palavra sequer, e mesmo se falasse eu nem responderia.
Resolvo não me despedir de ninguém, afinal eu sofreria muito mas, porém estou feliz por dar a minha vida a quem amo.

Apenas durante a noite fiz breves cartas, para Dani, Felipe, Bella, Miguel, Rick, Mari, Flávia, Brian e Nego.

Todos saíram e creio eu preferiram me deixar um momento à sos. Fiz um pequeno tour pela casa com nossa pititinha, que sorria a cada borboletinha que passava por ela.

Quando chegamos ao jardim tive a sensação de que alguém nos olhava, ela gunguna algumas palavras, coloco uma toalha sobre a grama e nos sentamos.

Enquanto ela sorri e bate palminhas alguém se senta ao meu lado. Me surpreendo ao ver que é Bruno.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto colocando a Dani no meu colo e a abraçando.

— Eu vim na paz. — noto que em seu rosto há uma cicatriz perto do olho, parece ser de corte.

— E eu acredito em coelho da páscoa. —  reviro os olhos enquanto ele ri.

— É sério, preciso conversar um assunto seríssimo.

— Espera, espera, o que tu veio fazer aqui?

— Fiquei sabendo que o seu namorado tá no hospital. — diz girando sua correntinha que tem um menino.

— Sim, e...?

— Preciso lhe entregar isso. — mostra um envelope que contém meu nome.

— O que é isso? — pego analisando.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora