"Barraco à meia luz garrafas de uísque
Vazias no carro nego, é me fazem lembrar.
Que as lágrimas passou, que hoje nessa porra vagabundo nós é mais do que merecedor."
3 Um Só (Social).No meio do caminho topamos com uma pessoa desagradável. (Para não dizer coisas piores!)
— Ah não. — a tal da Alicia reclama.
— Anão é você aprendiz de gnomo. — reviro os olhos. — Acha que eu queria ver essa cara feia sua?
— Olha a inveja, sou maravilhosa.
— Ah claro. — sorrio irônica.
— Opa opa. — ela me mede de cima a baixo e a Bella à seguir. — Essa aqui eu não conheço não.
— E nem vai. — minha amiga a encara.
— Agora vaza da minha frente.
— Camba do morro fia.
— Vai crescer. — passo e trombo no ombro dela.
— Já disse que o FV é meu.
— E por quê não está com ele agora? — sorrio.
— Por.. por quê...ah porque eu não quero!
Ignoro e continuo subindo.
— Essa que é a tal da ex?
— Sim e a coitada se acha.
— Coitada mesmo.
— Me arrependo de ter que andar viu. — sento na calçada.
— Faltam só duas ruas, depois viramos à esquerda e pronto. — continuo parada. — Esqueceu do teu sorvete?Está derretendo.
— É mesmo. — evanto rapidamente e sinto uma tontura.
— Opa. — me ajuda a equilibrar. — Levanta devagar.
— Culpa sua.
— Mas não fiz nada.
— Fez sim, me lembrou do meu sorvete o que já é suficiente.
Caminhamos conversando o resto do caminho até chegar na casa da Mari.
— MARIII, MARIZINHAAAA, MARIANE, PORRA! — grito.
— Que desespero todo é esse? — ela abre a porta. — Entra aí, o portão tá aberto.
— Uma colher, urgente. — abraço ela. — Anda, para hoje.
— Oi Bella. — elas se cumprimentam. — Vou pegar, mulher.
Entramos e nos sentamos no sofá enquanto Mari vai até à cozinha.
— Tá aqui. — me entrega a colher. — Mais porquê desse desespero todo?
Destampo meu sorvete (agora derretido, que triste!) e começo a comer.
— Huum, que delícia.
— Está louca Mari. — me olha.
— Até agora só tive vontade de comer coisas salgadas, tipo coxinha, bife com batata frita, aqueles salgadinhos, sabe?
— Sei, mas está muito bom, tem certeza que não quer?
— Não, tô de boa.
— Cadê o Brian?
— É mesmo, ele anda sumido.
— Tá por aí. — deu de ombros. — E o meu afilhado? Tá bem?
— E como tu tem certeza de que é menino?
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A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1
Ficțiune adolescențiEla é sedutora, não se apega a ninguém, não sofre por amor e nem se apaixona. Ele é patrão, dono da rocinha, procura não se apaixonar, mas sabe dar o devido valor às mulheres. É cavalheiro, mas também pode ser traiçoeiro. O destino logo se encaminh...