Capítulo 51 | Convite

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"Barraco à meia luz garrafas de uísque
Vazias no carro nego, é me fazem lembrar.
Que as lágrimas passou, que hoje nessa porra vagabundo nós é mais do que merecedor."
3 Um Só (Social).

No meio do caminho topamos com uma pessoa desagradável. (Para não dizer coisas piores!)

— Ah não. — a tal da Alicia reclama.

— Anão é você aprendiz de gnomo. — reviro os olhos. — Acha que eu queria ver essa cara feia sua?

— Olha a inveja, sou maravilhosa.

— Ah claro. — sorrio irônica.

— Opa opa. — ela me mede de cima a baixo e a Bella à seguir. — Essa aqui eu não conheço não.

— E nem vai. — minha amiga a encara.

— Agora vaza da minha frente.

— Camba do morro fia.

— Vai crescer. — passo e trombo no ombro dela.

— Já disse que o FV é meu.

— E por quê não está com ele agora? — sorrio.

— Por.. por quê...ah porque eu não quero!

Ignoro e continuo subindo.

— Essa que é a tal da ex?

— Sim e a coitada se acha.

— Coitada mesmo.

— Me arrependo de ter que andar viu. — sento na calçada.

— Faltam só duas ruas, depois viramos à esquerda e pronto. — continuo parada. — Esqueceu do teu sorvete?Está derretendo.

— É mesmo. — evanto rapidamente e sinto uma tontura.

— Opa. — me ajuda a equilibrar. — Levanta devagar.

— Culpa sua.

— Mas não fiz nada.

— Fez sim, me lembrou do meu sorvete o que já é suficiente.

Caminhamos conversando o resto do caminho até chegar na casa da Mari.

— MARIII, MARIZINHAAAA, MARIANE, PORRA! — grito.

— Que desespero todo é esse? — ela abre a porta. — Entra aí, o portão tá aberto.

— Uma colher, urgente. — abraço ela. — Anda, para hoje.

— Oi Bella. — elas se cumprimentam. — Vou pegar, mulher.

Entramos e nos sentamos no sofá enquanto Mari vai até à cozinha.

— Tá aqui. — me entrega a colher. — Mais porquê desse desespero todo?

Destampo meu sorvete (agora derretido, que triste!) e começo a comer.

— Huum, que delícia.

— Está louca Mari. — me olha.

— Até agora só tive vontade de comer coisas salgadas, tipo coxinha, bife com batata frita, aqueles salgadinhos, sabe?

— Sei, mas está muito bom, tem certeza que não quer?

— Não, tô de boa.

— Cadê o Brian?

— É mesmo, ele anda sumido.

— Tá por aí. — deu de ombros. — E o meu afilhado? Tá bem?

— E como tu tem certeza de que é menino?

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora