"Se a favela é nossa eu quero ouvir.
O grito dessa multidão que nunca pensou em desistir.
E não vai ser nota de 100 que vai nos fazer refém,
Tira a grandeza da cabeça, você não é mais que ninguém.
Cê quer saber, os barraco da perifa é onde tem o poder."
Pacificadores (Chorar Pra Quê).Chegamos na quadra e o som está estralado, último volume e só as músicas fodas tocando.
— Minhas pernas estão doendo. — Bella reclama.
— As minhas também, pega uma bebida para começar por favor Mari?
— Pego, folgada.
Eu e Bella vamos pro meio da muvuca enquanto Mari pega a bebida pra nós.
— Só sei que hoje quero aproveitar e muito.
— digo.— E eu quero me perder, eu não quero me achar. — Bella cantarola.
Mari chega com nossas bebidas, já bebo o líquido todo de uma vez só pra aquecer.
— Vodka né? — ela assenti. — Só saio daqui carregada hoje.
— Bora beber que a noite apenas começou.
~
Já nem me lembro quantos copos bebi, no momento estou meia louca, já fumei maconha, usei narga e sem contar dos copos de uísque, skol beats, entre outros.
Estou enxergando tudo embaçado até FV chegar em mim.
— Já chega né?Olha tua situação Maya, daqui a pouco tá pelada.
— Não é uma má ideia. — falo para provocá-lo.
— Vamo lá pra casa,cadê as meninas?
— Mari está por aí e Bella foi ao banheiro.
— Só espera uma delas colar aqui e nois sobe lá pra casa.
Fico dançando enquanto nenhuma das meninas aparece, FV briga comigo o tempo todo, devia ter ido pra outro lugar, 3 caras queriam ficar comigo mas ele botou eles pra correrem.
— Aleluia tu chegou. — disse pra Bella. —
Maya vai lá pra casa.— Tá, juízo. — ela também não está em uma boa condição.
Vamos à pé já que ele disse que deixou a moto com alguém aí por alguma coisa que não prestei atenção.
— Cadê a tua responsabilidade? De saber beber?
— Agora quer me controlar, é? — dou uma risada. — Se nem meu pai me mandou algum dia acha que homem vai me mandar?Me erra cara.
— Não vou descutir com gente bêbada.
— Não estou descutindo e estou sóbria.
— Não está não,ei olha pros lados quando for atravessar. — quase fui atropelada.
— Agora quer me ensinar até como se atravessa a rua, me deixa em paz Felipe. —reviro os olhos.
— Adoro quando me chama de Felipe. — diz se aproximando.
— Tu é bipolar, impossível te entender.
— Não sou nada,até tu entender que. — foi interrompido por foguetes. — Que porra,invasão justo agora?
— Preciso ir no banheiro.
— Dá uma segurada aí porque falta pouco pra chegar em casa.
— Viu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1
Novela JuvenilEla é sedutora, não se apega a ninguém, não sofre por amor e nem se apaixona. Ele é patrão, dono da rocinha, procura não se apaixonar, mas sabe dar o devido valor às mulheres. É cavalheiro, mas também pode ser traiçoeiro. O destino logo se encaminh...