Capítulo 5 | Ah, essa mulher!

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"Como é bom te ver
E poder relembrar
Mas quero entender
O que eu to sentindo agora."
Tribo Da Periferia (Dejavú).

— Ei, tem alguém aí? — a voz de um homem, que se aproxima.

Ficamos imóveis. Com a escuridão não consegui ver que a minha frente tinha uma caixa de papelão. A chutei sem querer, e logo, a pessoa se aproximou.

— Ou, o patrão tá atrás d'ocêis. — o homem parece nos conhecer. Com certeza é um vapor.

— E onde ele está? — pergunto ainda na defensiva.

— Vêm vou levar vocês duas para um lugar seguro.

Bella me olhou, apenas assenti e nós o seguimos.
Ele nos da cobertura, protege e revida atirando nos que miram em nossa direção. Estamos quase chegando na casa do FV quando percebo que Bella grunhi de dor, ela levou um tiro — ou apenas de raspão, não sei — na perna.
Apoio seu braço em mim enquanto continuamos a andar.

Olho pra todos os lados, quando vejo que tem um homem mirando pra nós. Minha reação é entrar na primeira casa que vejo.
O portão já enferrujado, abre com facilidade.
A porta está destrancada e logo adentramos.

A casa devidamente arrumada, os móveis tão bem limpos que consigo ver meu reflexo. A moradora logo chega ao cômodo que estamos. Me surpreendo ao ver que é Mari.

— Ajuda aqui por favor. — ela me ajuda a deitar Bella no sofá.

— Vou buscar o kit de primeiros socorros. — Mari rapidamente entra na primeira porta à direita.

— Tá doendo, piranha. — minha amiga geme. — Não consigo ficar brava contigo.

— Fica calada, quem tem que ficar com raiva sou eu. — ela ia rir mas para. — Se aquieta, e trate de tratar a Mari bem.

— Claro. — Isabella assenti. — Vou agradecê-la.

Mari chega fazendo algumas perguntas para Bella.
Realmente a bala pegou na perna dela, Mari, que já fez curso de enfermagem, tratou de tirar a bala com cuidado.

— Pronto agora é só a senhorita ficar de repouso e trocar os curativos todos os dias. — Mariane a alertou.

— Sim, ficarei de repouso e obrigada Mari. — a galinha parece estar nervosa. — Me desculpa pela forma que te tratei.

— Imagina. — Mari sorri amigável. — Está tudo bem.

— Obrigada mesmo. — agradeço novamente.

O barulho de tiro cessa e Mari nos oferece um café. Pego de imediato e minha cabeça logo começa a doer. Meu celular toca e logo atendo.

— Alô.

— Onde tu tá? — Felipe pergunta e logo Rick pega o celular dele. — Como minha nega tá?

— Estamos na casa da Mari, se quiser saber terá de vir aqui.

— Que Mari? — FV indaga pegando o celular de volta. — Mariane da 32?

— Mari, o que quer dizer Mariane da 32? —pergunto.

— É o número da minha rua, aqui o número se tornou o nome. — assenti e a agradeci.

— Entendeu, Felipe?

— Aham, tamo colando aí. — ele suspira. — Não sai daí.

— Ok.

Encerro a ligação, Bella logo me pergunta, conto quem era e nós três emendamos em um assunto que jamais iria ter fim.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora