Ela é sedutora, não se apega a ninguém, não sofre por amor e nem se apaixona.
Ele é patrão, dono da rocinha, procura não se apaixonar, mas sabe dar o devido valor às mulheres. É cavalheiro, mas também pode ser traiçoeiro.
O destino logo se encaminh...
"Um filho é o melhor presente que ganhamos de Deus.👼❤💘"
6 meses depois...
— Felipe sai.
— Não, pensa que eu não tô aqui.
— Isso é constrangedor, vaza.
— Tá bom.
Ele sai e eu resolvo tomar banho, termino de me lavar e sinto uma vontade louca de fazer xixi, mas percebo que não é urina.
— FELIPEEEE! — grito e ele entra no banheiro correndo.
— Quê?
— Pega uma roupa pra mim, rápido.
Ele pega um vestido (que é o que anda me cabendo, já que a qualquer momento eu posso sair rolando), visto e o vejo deitado na cama.
— Minha bolsa estourou.
— Relaxa, depois a gente compra outra.
— ME DÊ PACIÊNCIA SENHOR. — respiro e sinto uma contração leve. — A sua filha vai nascer, idiota.
— CARALHOOO, VAMO LOGO.
Tento manter a respiração suave, enquanto ele todo deseperado não sabe o que fazer.
— A bolsa com as coisas dela. — ele corre e pega. — Vamos logo.
No caminho as contrações aumenta e a dor fica cada vez pior. Felipe liga pra todo mundo avisando que dstamos indo para o hospital.
Para piorar, quando chegamos no hospital não sou atendida de imediato. Felipe arma um barraco e finalmente me encaminham para a mesa de cirurgia.
Meu desespero foi ficando cada vez maior quando eu fazia força e ela não saía.
— Vamos Maya, agora vai.
— Ai. — faço força e finalmente ouço um choro.
Os médicos a entrega para o Felipe, minha mente vistas começam a ficarem turvas e meu corpo bambo.
— Nossa princesa Danielle.
— O nome da minha mãe? — diz chorando.
— Sim. — sinto um calafrio. — Amo vocês.
Não consigo mais segurar meus olhos. Sinto a claridade e o barulho de máquinas até finalmente descansar.
~
Dessa vez não é a escuridão que eu senti quando ganhei a primeira criança, parece ser paz e tranquilidade.
Abro meus olhos e a claridade da sala quase me cega.
— Água. — digo assim que vejo Felipe na minha frente.
— Meu amor. — diz e corre para o corredor gritando uma enfermeira.
— Felipe, eu te amo. — ele sorri. — Cadê a Dani?
— Tão trazendo ela, é mó pititinha. — sorrio. — Vou chamar ela de pititinha.
A enfermeira entra, me dá água e em seguida minha filha. Minha pequena Dani, de agora em diante irei fazer de tudo para ti. — acaricio seu rostinho.
— Amo vocês.
— Nós também te amamos.
— Como tu sabia que era menina?
— Um sonho ou premonição. — dou de ombros. — Sei lá.
— E como descobriu o nome da minha mãe?
— Flávia me ajudou muito.
Dou de mamar para ela, coloco para arrotar e faço ela dormir.
— Que linda. — ela está com um barrigão.
— Linda mesmo.
— Minha afilhada. — observa a pequena antes de levarem ela para a encubadora. — Não vejo minha hora. — Bella acaricia sua barriga.
— É mágico.
— Também não vejo minha hora. — acaricia sua barriga de apenas 2 meses.
— Quando vou poder sair? — pergunto ao Felipe.
— Amanhã à noite.
— Obrigada gente. — agradeço todos que despedem rapidamente e saem.
— É amor, já podemos pensar no próximo.
— O QUÊ? — digo nervosa. — Não vai ter outro não ou, chega.
— Poxa, eu queria um time de futebol. — se faz de triste. — Imagina 11 mini Mayas correndo pela casa.
— Daí tu vai ter que arrumar com outra mulher, só pode.
— A única que me importa é você. Minha mulher, minha companheira, minha parceria, agora mãe da nossa pititinha. — acaricia nossa tatuagem. — Te amo.
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— Ah Felipe! — sorrio. — Eu agradeço a Deus todos os dias por você ter chegado na minha vida, foi conquistando meu coração aos pouquinhos e quando eu percebi já não conseguia mais viver sem ti, quando tu me contou que quando saímos da balada eu chorei e te mostrei o antigo quartinho, eu me espantei e não me lembrava, mas hoje vejo que eu já sabia que tu se tornaria muito importante para mim, seu sorriso, suas ações, tudo em você me fez ver o mundo de outra forma. Eu que antes me considerava a sedutora, hoje me vejo uma mulher apaixonada por ti que sempre foi o patrão, obrigado, obrigado e obrigado, por tudo mesmo. Te amo.
