Capítulo 52 | Solo Mexicano

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"A quebrada tá sem fluxo hoje.
E já são tantas horas da noite.
E eu nem lembro, quem foi que me trouxe.
Só sei que cheguei pow."
Tribo da Periferia feat. 3 Um Só e Look (Sha.Lu.Na.).

— E vim te convidar para ir comigo. — vou até a sacada enquanto ele fica andando de um lado para o outro até passar o braço esquerdo em volta de mim, abraçando e me virando para si.

— É claro que eu vou. — ele sorri. — Eu te amo.

Começo a chorar e me viro de frente para ele que dá um beijo no topo da minha cabeça.

— São essas merdas de hormônios. — ele passa o polegar direito limpando as lágrimas. — E vai tomar banho que tu tá fedendo.

— Sim senhora. — ele tira a blusa e pega a toalha. — Mas a gente não vai nesses aviões aí não, que tu comprou passagem. — diz e entra no banheiro.

— Se tu demorar eu durmo.

— É rápido, prometo.

Enquanto ele toma banho deito na cama na intenção de dormir, mas vai por água à baixo quando três seres entrão gritando no quarto.

— TÔ ENTRANDO E É BOM MEU IRMÃO ESTAR DE ROUPA.

— CHEGUEEEEEI!

— MAYAAAA!

— Sem gritos ou.

— Vocês dois, aqui no quarto? Huuuuum.

— Eca, não me faça imaginar meu irmão e. — gesticulou. — Que nojo!

— Vocês não prestam! — sorrio. — A casa não é minha, mas vamos fazer um lanche.

— Piranha, tem pouco tempo que tu comeu. — olho para ela. — Mas comida não se recusa.

— Claro, bora.

Flávia fez alguns sanduíches enquanto Mari fez suco. Assim que tudo ficou pronto nos reunimos na mesa.

— Não esquece da gente viu? — diz diretamente para mim.

— Do jeito que vocês estão falando até parece que vou ficar lá de vez.

— Espero que não mesmo.

— Curta muito, por nós Maya.

— Claro, isso sempre.

— Com o FV na tua cola? Duvido.

— Também não vou ficar colado nele o tempo todo não.

— Do jeito que ele é chiclete, sei não.

— Mudem de assunto vai. — termino meu suco.

— Esses dias eu estava dando um jeito na bagunça do meu closet e achei algumas cartas.

— E?

— Nossa, que velho!

— E foram escritas pelo Rick.

— Serião? Jamais imaginaria que ele soubesse escrever uma carta. — Flávia debocha.

— É.. tem MUITAS palavras erradas, mas algumas tão lindas.

— E quando ele escreveu isso?

— No início do namoro.

— Caralho!

— E  o que tinha?

— Falava o quanto gostava de mim, que enfrentava tudo para nós termos algo e ainda me revelou algumas coisas.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora