Capítulo 33 | Some

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"Pra uns nem tem valor, uma abraço, um aperto de mão.
Uma palavra de conforto, uma oração.
(...)
Enquanto uns pensam e semeiam as flores na vila.
Outros se armam e promove horrores na esquina.
O que desanima é sabe que isso contamina.
Saudades de uns faz outros cometer chacina.
Tribo da Periferia (Uns E Outros).

Maya:

Minha cabeça dói e meus olhos ardem assim que os abro, vejo a claridade do quarto de hospital.
O mundo parece estar girando e não sei por quanto tempo estou aqui.

Logo meu pai entra no quarto.

— Minha pequenina acordou. — ele me chamava assim na minha infância, logo sorri. — Vou chamar o médico.

Minutos depois o Dr.Johnny entra.

— Que bom que a senhorita acordou,está se sentindo bem?

— Só a cabeça que está doendo.

— Isso é normal, logo menos ficará bem.

— E quando eu vou poder sair daqui?

— Logo.

— Tudo bem. — reviro os olhos.

— Irei atender outros pacientes, qualquer coisa me chamem.

— Claro doutor, obrigado. — meu pai agradece.

— Por nada. — responde já saindo com sua prancheta na mão.

Meu pai se senta ao meu lado e começa a me fazer cafuné.

—Estou tão feliz porque você acordou.

—Por quanto tempo eu fiquei desacordada?

— Um dia somente.— ele vai até a janela e começa a abrir a cortina. — Olha que dia lindo.

— Realmente, e o senhor como está?

— Bem filha.

— Eu estou atrapalhando as férias de vocês eu sei, mas se quiser ir para a casa do Celo logo eu não me importo.

— Que isso, você não atrapalha nada, nunca.

— Tá, estou com fome.

— Vou chamar a enfermeira.

Ele vai e logo a enfermeira Lourdes entra com a comida que não me parece nada agradável.

— Pronto, comi tudo.

— Isso menina, logo ficará bem.

— Espero, pode chamar meu pai por favor?

— Claro, até mais.

— Bye.

Ajeito meus travesseiros e a porta se abre e para a minha surpresa não é meu pai.

— Oi. — é Felipe, logo se senta ao meu lado.

— Oi. — sorrio.

A Sedutora e o Patrão - Trilogia Bandidagem: Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora