// Olá a todas(os)!
Calma, calma, segurem as pedras, diga ao povo que fico! (Eu sei, eu sou péssima com piadas. – serei ainda pior se você não identificar a frase do Dom Pedro I) ok, indo direto ao ponto, me perdoe, aconteceram tantas coisas nesse meio tempo, que teria que retirar uma tarde de vocês, num café (bebendo chá caso você não goste de café.) para explicar todos os fatos que ocorreram nesse período. Mas estou aqui, e senti falta de estar.Vocês gostaram dos dois últimos capítulos? Eu francamente os admiro muito apesar de não tê-los escrito. Então mais uma vez obrigada, Humphrey por ter emprestado a AADM sua bela mente. (Ilys)
Hoje, pela primeira vez, a música do capítulo não terá muito haver com o capítulo (O que eu particularmente acho bem a minha mente confusa fazer isso, porque de alguma forma eu irei ver algo que se encaixe.) porém, preciso compartilhar: no último final de semana, acabei vendo uma das pessoas que eu mais queria ver, Marina. Desde então, eu não consigo tirá-la da minha mente, é louco, quando me dou conta, estou vendo os vídeos que eu gravei do show e uma vontade súbita de voltar a estar ali, a vendo apresentar de uma forma tão bonita, que me faz suspirar e querer de volta aquela sensação. Eu acho que nenhum concerto do estilo me deixou dessa forma (e olha que eu já vi de perto: Lorde, Lana Del Rey, Florence and The Machine, Halsey... Entre outras.) e Marina ainda continua sendo a melhor coisa que eu já vi.
Então hoje: Blue – Marina and The Diamonds
(Só para comemorar meu amor, que só tende a crescer.)– perdoem minha mania de querer dedicar meu amor sempre.
Enjoy!
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1 de Junho
Los Angeles 9:09am
The Peninsula Beverly HillsCamila POV.
Gosto de amores que moram na rotina, de mãos que se encontram no sofá, corpos que se unem exaustos, de caminhadas diárias no parque e gestos secretos quando os olhos não veem. Gosto de quem ama de graça e no desalinho, cabelos desgrenhados e olhos cansados do peso semanal.
O travesseiro é mais aconchegante do que imaginava ser, o sol da manhã batendo pela pequena fresta da cortina, tão fina quanto uma folha sulfite, que voava com a frequência do vento fazendo um desconfortável barulho que me trouxe a consciência de estar acordada novamente.
Tão perdida em mim, acabei não notando sua presença imóvel, preenchida por um cobertor que cobria todo seu corpo, suas mãos serviam de travesseiro para sua cabeça, seus olhos alcançavam diretamente os meus e estavam mais verdes do que nunca. Eu a via por todos os lados. Pensei um pouco em ontem, senti vontade de cantar enquanto caminhávamos no meio da madrugada e quis a maldizer quando pegou minha câmera do jeito errado. Falo desde coisas vividas até aquelas que não aconteceram pelo ato interrompido. Eu a conheço bem o suficiente para saber que franziria o nariz de escárnio antes dos acontecimentos. E ela sabe umas tantas coisas que eu permiti, e milhares de outras que me afugentam. Há incalculáveis histórias entre a hipótese e as mãos que marcaram minha pele. Não sou eu a detentora da coragem de separá-las ou invalidá-las. De tanto desejar, creio nos acontecimentos. Gosto de pensar que aquilo que imaginamos de bonito ocorreu em algum universo paralelo.
Congelei o tempo apenas para olhar eles. Esses olhos... Eu não precisava dizer nada, Lauren não precisava dizer nada, eu entendia cada filtro de sentimentos que essa garota podia querer me mostrar através dessas cascatas de esmeraldas que possuía.
Seu sorriso foi surgindo devagar, como um ato automático, como se olhar para mim fosse para ela algo bom, eu podia sentir isso através dela. Eu gostava de observar o processo, ver em câmera lenta seus lábios se estenderem para os lados até os dentes ficarem visíveis, demonstrando com facilidade o que gostariam de dizer.

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A Amada Do Monstro
FanfictionEntre as linhas de pensamentos de Camila Cabello sempre existia a ingenuidade de pensar em si mesma como personagens diferentes daquilo que é. E foi nisso que gerou a grande polêmica no lançamento de seu livro "A Amada Do Monstro" que conta com uma...