De Repente ... Ela?!

Capítulo 14

"Quando Deus quer enviar um desastre em uma pessoa, envia primeiro um pouco de sorte para apreciar e ver se você pode recebê-la de uma forma digna."

– Provérbio Chinês

Kushina ainda processava a informação que Sasuke acabara de lhe dar.

– Como assim você vai se casar Sasuke? – Kushina diz incrédula.

– Armaram pra mim Kushina, não estou me casando por livre e espontânea vontade, e sim porque estou sendo obrigado, não queria magoar o Naru, mas até que eu tenha certeza de quem está fazendo isso não poderei ficar com ele – Sasuke diz triste.

–Não sei o que está planejando, mas sei que é para o seu bem e o de Naruto, contanto que não o faça sofrer mais do que já o fez, você terá meu apoio, mas ele não irá voltar para seu apartamento, e prefiro que não o visite... mesmo sem memória ele tem reações quando você está perto e eu sei que você não quer que ele se apaixone novamente por você enquanto estiver com aquela mulher – Kushina dizia palavras duras mas o moreno sabia que o que ela dizia era verdade.

– Está bem – Sasuke diz em um suspiro – Sei que assim será melhor, mas antes irei contar tudo que sei.

Sasuke contou tudo para Kushina que se enfureceu com Karin devido à atitude da mesma com relação ao bebê que esperava, queria matar aquela ruiva, mas o dela estava guardado.

– Sasuke, você tem certeza do que vai fazer? – Kushina pergunta.

– Sim, não quero que ninguém atrapalhe minha vida com o Naruto – Sasuke diz convicto – Só espero que se ele recobrar a memória, me perdoe e entenda.

– Ele vai te perdoar, tenho certeza – Kushina diz passando confiança ao moreno.

– Obrigado Kushina e sei que você só quer o melhor pro Naru – Sasuke diz.

Kushina sorri gentil e voltaram a tomar o café.

~

– Aya já pode levar Narumi para o quarto – Tsunade diz – Ela passará essa noite aqui e amanhã a tarde ela já poderá ter alta.

– Certe Tsunade – Aya levava Narumi para o quarto.

– Aya? – Narumi chama.

– Sim? – A enfermeira que saía do quarto volta a atenção para a loira.

– Nada – Narumi se sentia deslocada, confusa, parecia que algo estava faltando.

– Descanse Narumi-chan, amanhã você poderá ir embora – Aya sorri gentilmente.

– Hai – Narumi se vira para o lado da  janela do quarto e observa que a noite já se aproximava.

Aya saiu do quarto deixando Narumi sozinha, a mesma tentava se lembrar de como era sua vida, mas não conseguia. Queria aquela ruiva bonita que disse ser sua mãe ali, não queria ficar sozinha e nesse instante a porta de seu quarto foi aberta e por ela entra uma mulher de cabelo ruivo gritante com um sorriso presunçoso nos lábios.

– Quem é você? – Narumi pergunta se sentindo ameaçada.

– Narumi minha querida, você não se lembra de mim? – Karin se aproximava e se sentou na poltrona perto da cama – Sou eu Karin, sua melhor amiga.

Narumi estava com uma sensação ruim, mas se aquela moça dizia, ela acreditava e a expressão de mágoa da ruiva lhe deu pena.

– K-Karin? – Narumi repete e a ruiva sorri.