Capitulo 19

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Pocahontas Narrando

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Flashback on

Los Angeles - 17:38

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        Paz, era o que eu não tinha nos últimos dias, missões, treinos e aquela fortaleza me tiravam qualquer vestígio de calma que eu podia ter, estava sentada em um banco, observando cachorros e crianças correrem no parque, quanta coisa mudou, tudo que eu queria era minha casa, a minha verdadeira casa, viajava nos meus pensamentos quando um homem dos olhos mais azuis que a minha calcinha sentou ao meu lado

— Você é ainda mais linda pessoalmente — ele me olhou com um sorriso lindo e eu rapidamente levei a mão até minha desert — calma, eu vou explicar quem eu sou, estou aqui para ajudar, aliás, você é a melhor funcionária que eu já tive — eu garanto que naquele momento eu tinha um ponto de interrogação enorme no rosto — vamos para um lugar mais calmo

— Ah claro, sem dúvidas, tem lugar mais calmo que um parque?

— Podemos pelo menos caminhar então? muita coisa que você precisa saber — ele falou enquanto ficava de pé e me entendia sua mão, eu já estava literalmente molhada, seria pecado atacar esse homem aqui e agora? segurei sua mão e o acompanhei, depois de alguns minutos caminhando ele resolveu falar — Foi muito difícil vir pra cá, quando eu tinha o morro, os rivais, era mais cheio de adrenalina, não que eu não tenha rivais agora, esses são até maiores e perigosos, e por isso eu abandonei tudo, só conseguiria cuidar da segurança de quem eu amo aqui, de longe, você vai me achar um monstro quando eu esclarecer o que eu fiz e quem eu sou — deu uma risada sacana — mas fazer o que, sou um monstro mesmo, mas garanto que tudo que eu fiz foi para proteger quem eu amo, Bruno tentou, e quase conseguiu me matar, aproveitei a situação e com a ajuda do seu pai eu cheguei aqui, quase morrendo mas cheguei, eu mandava e lá eles obedeciam, minhas ordens prevaleciam sempre, meus filhos estavam seguros e os peixes grandes já não precisavam atacar meus morros no Brasil, já que eu vim aqui para atacar, não foi difícil ver o seu destaque nos probleminhas que o B2 vem me causando, teu pai quase me matou quando achou que eu estava "brincando com tua imagem", mas depois que entendeu, o ódio dele aumentou e ele confiou em mim para derrubar o B2 mais uma vez

— Tá, mas quem é você? — minha cabeça já estava em um nó chinês(não sei se isso existe mas espero que seja algo bem enrolado) e eu já estava sentada novamente tentando absorver tudo aquilo — Então você conhece meu pai? Me leva de volta pra ele, pfvr

— Sim, eu conheço, e você vai voltar, só precisa de calma

— CALMA? CALMA EU VOU FICAR QUANDO SAIR DESSA LOUCURA E VOCÊ ME RESPONDER QUEM É VOCÊ — Ele segurou meu rosto

         — Respira fundo — eu obedeci — Meu nome é Gutto Toretto — eu paralisei, quantos dessa família iam dar um nó na minha cabeça? — Sou chefe da A.D.A, facção para que você trabalhava, e bem diferente do que o B2 te contou, essa facção nunca te fez mal — acreditar em quem me prende em uma fortaleza ou em alguém que eu esbarrei no parque? — O nome do teu pai é Daniel, em breve você vai recuperar a memória e vai vê-lo novamente — falou enquanto levantava — vou procurar novamente, meus olhos estão em você — simplesmente saiu andando e me deixou com aqueles velhos pontos de interrogação na cabeça, fui até minha bmw e voltei para minha prisão do bem, os dias passaram e ele manteve a palavra, uma ou duas vezes por semana ele me procurava e me deixava informada sobre mais alguns fatos a única coisa que me escondia era a ligação dele com o nome no meu crucifixo e sinceramente, eu parei de perguntar, era cada vez mais agradável está com ele, B2 me liberou  para curtir a noite e eu fui para uma boate, escolhi a mais lotada, na entrada ele já me esperava, segurou levemente na minha cintura e entramos sem pegar fila indo diretamente para o camarote, o garçom serviu algumas bebidas e sim, eu estava decidida a beber MUITO, comecei rápido e ele ria dos shots que eu virava, umas 2 horas depois eu já estava um pouco altinha e resolvi dançar, rebolava e acompanhava o ritmo da música, senti muitos olhares em mim mas me concentrei apenas em um, a atração que eu vinha tendo por ele era inexplicável, não estava bêbada, mas com essa desculpa eu não demonstrei nenhuma reação negativa quando ele segurou minha cintura e começou a dançar comigo, virei olhando nos seus olhos e sorri, passei os braços em volta do seu pescoço e continuei dançando, aquele cheiro era muito convidativo pra mim, tão convidativo que me invadiu quando seus lábios tocaram os meus, era um beijo luxuoso, cheio de vontade, desejo e talvez até carinho, ele me guiou até a saída da boate e abriu a porta do carro para mim, entrei e logo depois ele estava ao meu lado, não trocamos uma palavra sequer, só o que podia ser ouvido era nossa respiração rápida e ansiosa e a música latina que tocava na radio, o carro parou e ele desceu, abriu a porta e segurou minha mão, caminhamos até o elevador e ele digitou seu código da cobertura, me puxou pela cintura e pressionou meu corpo contra a parede, observou meus lábios e sorriu, roçou levemente os seus lábios macios no meu pescoço enquanto segurava com força minha cintura, eu daria para ele ali se a porta do elevador não abrisse avisando que chegamos, caminhamos até a sala e ele me pegou no colo, soltei risadas calmas enquanto ele caminhava comigo para algum cômodo ali, abriu a porta com cuidado e entrou no quarto que além de enorme, parecia muito com ele, me colocou com cuidado na cama enquanto beijava meu corpo e baixava as alças finas do meu vestido, tomou um dos meus seios e começou a massagear usando a língua, cada centímetro do meu corpo o desejava dentro de mim, soltei um gemido leve de protesto quando ele abandonou meu seio para tirar de vez o meu vestido, me olhou por alguns segundos e parecia surpreso por vê que eu não usava calcinha, jogou a cabeça para trás e mordeu o lábio inferior

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E aí, será que ela segue em frente? será que algo vai atrapalhar? Estou de volta meus amores, comentem e deixe aquela estrelinha ❤️

Bandida: Nascida pra guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora