Capítulo 17

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Pocahontas Narrando

      Acordei novamente com o B2 me encarando, revirei os olhos e o encarei

— Estou com muita raiva de você — Falei firme

— Você também não anda na minha lista de pessoas mais amadas — ironizou

— E você tem uma?

— Sim, as de pessoas que odeio é bem menor, costumo eliminar as pessoas dessa lista, já as de pessoas que eu amo, não consigo organizar — sorriu de lado e eu retribui o sorriso

— Por que você não me contou?

— Isso não cabia a mim

— Claro que sim, você é meu amigo, deveria ter contado, deveria ter afastado ele de mim

— Ele era teu namorado porra, não podia fazer nada! — bufou

— Quer saber? Saí daqui! Quero ficar sozinha — levantei e tentei levantar o mesmo, sem sucesso

— Mas não quero deixar você sozinha, não quero ficar sozinho também

— Você não tem que trabalhar?

— Posso tirar uma folga — ele deitou na cama e afastou me convidando para deitar do seu lado

— O que? Não vou deitar ai com você

— Então fica aí em pé — continuou deitado e fechou os olhos

— Eu te odeio! — Bufei e deitei na cama o mais distante possível, senti seu sorriso de vitória atrás de mim — Vai para o inferno Bruno

— Nós vamos meu amor, juntinhos — soltou uma risada

— Deixa só a Thais voltar, rum!

— Do que você anda lembrando?

— O que o polegar fez foi a primeira lembrança — Menti

— Entendo — Ele me abraçou por trás e me puxou para si, era p mínimo que eu merecia em meio tanta confusão, paz. Fechei os olhos e aproveitei a sensação de proteção.

                           •••

G2 Narrando


        Estava cada vez mais difícil sem ela, a dor de saber onde ela está e não ter ela comigo se aproxima da dor que senti quando perdi ela, aqui de cima, olhando tudo o que comando me alegro um pouco, mas a saudade dela está presente em cada beco e viela desse lugar, estava sentado fumando quando o Pirata sentou do meu lado

— E aí parceiro — fizemos um toque
— E aí mano, pensando na patroa?

— Tá ligado, vacilei tanto com ela e agora to aqui

— Na bad — ele sorriu

— É, na bad, mas vou trazer ela de volta

— Isso aí, mas deixa eu mandar o papo
— Fala aí — puxei e traguei

— A Rebeca tá lá, não está muito bem

— Ótimo, quando a Lety voltar elas vão ter muito o que conversar — falei soltando fumaça

— Pode pá

— To indo lá mano, preciso pensar no que fazer — Fizemos um toque — e alguém aqui tem que trabalhar — Rimos

— Daqui a pouco to colando na boca, meu turno

— Sussa — Falei enquanto subia na moto e dava partida, fui a mil pra boca, entrei na salinha e comecei a conferir as drogas que chegaram para o baile, MT chegou depois de algumas horas e começamos a montar o esquema para trazer minha morena de volta, seria o mesmo esquema da última vez, quebrar o escudo e matar sem dó, sem esquecer a meta é claro, terminamos tudo já tarde e fomos para casa, entrei tirando meu tênis e joguei o mesmo na sala, fui para o quarto e me joguei na cama, o cansaço tomava conta de mim, a tempos não sabia o que era um bom sono.

•••

Pocahontas Narrando

B2 dormia como um anjo ao meu lado, pensei muito para chegar a uma conclusão, isso poderia me ferrar e fazer todos me odiarem mas preciso sair daqui, levantei com cuidado para não acordar o ser que dormir ao meu lado e fui até meu closet, procurei o papel que estava na minha caixa de munição e por sorte ele ainda estava lá, voltei para o quarto e peguei o celular do B2 com todo cuidado, desci as escadas com calma e discando o número daquele papel, no segundo toque ouvi aquela voz no outro lado da linha

I.D.L

— Alô?

— Sou eu, tenho no máximo 15 minutos, preciso de um carro e uma casa, onde você está?

— Letícia?

— Não, mamãe noel, cuida!

— 5 minutos no pé do morro! — Desligou na minha cara, viado! Apaguei o número e joguei o celular do B2 no sofá e corri para a garagem, peguei as chaves da bmw e entrei na mesma, o carro tinha fume 100%, era o carro do patrão, ngm ia parar o mesmo, sai da garagem e desci o morro rasgando e em 5 minutos estava na entrada do morro, um Jeep preto estava parado ali é assim que desci do carro fez sinal com o farol do carro, corri até ele e entrei no lado do carona, o barulho daquela moto descendo o morro me avisava que o B2 já havia se ligado no que aconteceu, o Jeep saiu rasgando enquanto outros carros começavam a nos seguir, ele era literalmente um mestre, não demorou para despistarmos todos e entrarmos em uma fortaleza que por incrível que pareça não ficava tão longe.


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MAIS MISTÉRIO PARA VOCÊS, NÃO ME MATEM PFV AHAHA ❤️❤️ PALPITES DE QUEM É ESSE MESTRE?

Bandida: Nascida pra guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora