Capítulo 13

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Brasil, RJ - Rocinha - 09:50

G2 Narrando

Minha família estava aqui, todos o chefes da A.D.A estavam aqui, como a facção funciona na hierarquia, vamos decidir quem será o novo cabeça dos amigos e quem vai vingar a Lety, todos demonstravam seus sentimentos e sangue nos olhos, eu resolvi ficar de fora, e enquanto eles conversavam, eu girava aquele crucifixo e ficava imaginando o que fazer com o B2, fui tirado dos meus pensamentos pelo DN

       — Como filho de um dos fundadores dessa facção, amigo da pocahontas e grande rival de quem sabemos que fez isso com ela, decidimos que o G2 está à frente da A.D.A

      — Eu vou honrar a pocahontas, e a A.D.A, que era a maior paixão dela

     — AOS AMIGOS PORRA! — todos gritaram, mas não era com alegria como era quando ela estava aqui, a raiva agora era a cabeça dessa facção

Los Angeles

Pocahontas Narrando

Acordei cedo e depois que a Samantha trocou meus curativos chamei ela para passear no jardim da casa que eu via da janela, ela aceitou e nós fomos, no jardim haviam alguns alvos e armas, ignorei e continuei andando

        — Você estuda Samantha?

        — Pode me chamar de Sam, e não, já terminei os estudos

         — Sinto que posso confiar em você, mas não sinto a mesma coisa com o meu "namorado" — gesticulei

         — Você pode mesmo confiar em mim, nele eu não garanto, não o conheço

         — Você é filha do B2?

          — Não, meu pai foi morto antes de saber que minha mãe estava grávida, ela sempre fala que eu fui a salvação dela — eu olhava atentamente para ela, ela me transmitia algo bom

          — E a sua mãe? é feliz com ele?

          — Eu não sei, eles brigam muito e algumas vezes ele já bateu nela

          — E ela nunca quis fugir?

          — Ela diz que não podemos — eu via tristeza em seu olhar

          — Seu pai era brasileiro? — ela assentiu

           — Minha mãe disse que ele era chefe de uma facção, assim como vocês — vimos de longe meu querido namorado nos chamar e fomos até ele, era bonito, mas um saco, eu gostei mesmo dele?

         — Oi amor — ele tentou me beijar e eu desviei

         — Um tempo — ele respirou fundo

         — ah, claro, vem, vamos ver se sua mira continua boa

         — Eu não sei se eu quero

         — Você precisa, os negócios precisam de você

         — E eu não posso simplesmente sair dessa facção?

         — Ninguém sai da facção

         — É eliminado — completei como se já conhecesse aquela frase, ele me olhou assustado e eu dei de ombros, caminhei até as armas e peguei uma pistola, destravei, mirei e atirei, foi perfeitamente no alvo, senti um arrepio e uma sensação familiar, por mais que aquilo fosse o que eu menos tinha ultimamente, algo familiar

Bandida: Nascida pra guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora