Capitulo 18

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        — Oi Letícia, estou em uma mansão ao lado do seu inferno, posso te salvar — falei com ironia enquanto descia do carro

        — Até pensei em te ligar por telepatia ou quem sabe ligar para o celular do B2 e pedir para falar com você — Sorriu retribuindo minha ironia e descendo do carro

         — Faz um favor? Se fode — caminhei até a porta da casa — Onde é meu quarto? — gritei

         — Terceira porta à esquerda no corredor


Me dirigi ao lugar que ele indicou e abri a porta, era um quarto totalmente masculino e seu cheiro estava no ar, uma leve bagunça bem charmosa e engraçada, o arsenal no closet estava aberto e visível, várias armas banhadas a ouro chamaram minha atenção mas apenas sorri — O meu quarto seu otario — gritei novamente

            — Ué, não é esse? acho que me confundi, mas se tiver gostado a gente divide a cama sem problemas — falou enquanto chegava atrás de mim

           — Ir para o inferno tu não quer né? — bufei e sai do quarto, abri a porta do quarto ao lado e encontrei um quarto a minha cara, ele sabia que esse dia chegaria, revirei os olhos e entrei no quarto trancando a porta, fui até o closet e conferi algumas armas, uma desert me esperava destacada, peguei uma roupa é uma lingerie, fui até o banheiro e tomei um banho demorado, depois daquele acidente é a primeira vez que me sinto em casa, a ideia do Bruno me procurando me fez rir, só que a ideia do Guilherme indo me buscar e me encontrar lá me fez terminar aquele banho o mais rápido possível, passei meus cremes, me vesti e coloquei uma sandália, desci rápido e ele estava jogado no sofá, bebia um copo de uísque e mexia concentrado no not a sua frente, ele parecia ainda mais jovem dês da última vez que o vi, me joguei no sofá a sua frente e fiquei observando por um tempo

— Realmente, sou lindo

— Lindo eu não sei, mas iludido eu garanto que sim

— Assume que eu sou lindo Letícia


— Você é um ridículo — tinha nutrido uma amizade e um carinho por ele que eu não sabia explicar, era algo totalmente proibido pra mim, mas aquele carinho, aquela proteção me faziam muito bem — O Guilherme vai atrás de mim, vai dar merda

— Eu já cuidei disso — falou calmo

— Como assim?

— Falei com o teu pai

— O QUE? TÁ LOUCO? OLHA, NEM TE CONHEÇO — Ele soltou uma risada gostosa — VOCÊ TÁ RINDO?

— Calma Letícia, não contei nada de Los Angeles, só falei que você estava bem, que eu tinha cuidado de tudo e que em breve você voltaria

— E acha que ele engoliu essa?

— Pq não? você sempre foi a melhor funcionária, digamos assim, tenho o direito de cuidar de você

— Você tem direito de ficar calado — cruzei os braços — eu ainda te odeio

— Nós dois sabemos que isso não é verdade — falou enquanto colocava o copo sobre a mesinha e ficava de pé na minha frente


— Que foi? — perguntei olhando pra cima — não quer se fuder mais né?


      Ele se abaixou até mim e aproximou o rosto do meu, passou a sua barba por fazer de no máximo 2 dias em mim e sussurrou: eu quero te fuder dnv

Bandida: Nascida pra guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora