Bandida: Nascida pra guerra

Capítulo 31

Estava distraída olhando as fotos daquele envelope quando Dom bateu na porta e pediu permissão para entrar, guardei as fotos no envelope e chamei ele que veio até mim com o seu ombro enfaixado

— O que você tem aí? — perguntou sentando ao meu lado na cama

— Nada de mais, só algumas coisas sobre a mulher que largou o Brian, e você, o que tem aí? — perguntei entanto apontava para o seu ombro

          — Acho que não deveria se preocupar com isso agora, tentaram te matar na traição, e se você pretende deixar isso barato, sabe que nós não. Protegemos a família, você e o Brian são da nossa família agora. E isso — olhou para seu braço — não foi nada — sorriu

         — Eu concordo com você, não teve a ver só comigo, mas vai ficar quieto até esse ombro melhorar

          — Não sou eu quem está em uma cama — deu de ombros — acha que foi o B2?

          — Não, tenho certeza que não, se B2 tivesse entrado lá pra me matar ele iria me acordar e me matar olhando nos meus olhos, ele não mata na trairagem

           — Você e seu pai colecionaram muitos inimigos durante esse tempo

          — A A.D.A também. Tenho o CV todo querendo minha cabeça, Polegar provavelmente aliado a outra facção, difícil saber quem tramaria primeiro. Só que antes de resolver isso, tenho que dar um jeito em quem deixou minha mãe naquele coma, ele vai implorar pra não ter nascido — respirei fundo e levantei, peguei a bolsa que MT deixou pra mim e fui para o banheiro, tomei um banho e coloquei a roupa que ele trouxe, estava frio, coloquei meu casaco e fiz um rabo de cavalo, passei apenas uma base e uma máscara para cílios, Saí do quarto e Dom balançou a cabeça negativamente

         — Você poderia ser mais normal

   
         — Olha só quem fala, nem acredito que você trocou tantas palavras comigo — dei de ombros — preciso resolver isso hoje ainda — me aproximei dele e o abracei, ele demorou um pouco para retribuir, colocou minha desert na minha cintura e beijou minha testa

         — Vou levar Brian para casa do DN, ele tá muito assustado

         — Ele só vai se sentir seguro com você, então, não fica longe dele, por favor

        — Pode deixar — abri a porta e ele segurou meu braço — se cuida — me deu um selinho inesperado e demorado e feito isso, ele saiu, como se nada tivesse acontecido, respirei fundo e procurei Bella, quando a encontrei a mesma estava dormindo, resolvi não acordar ela. Enviei uma mensagem para a pessoa que me encontraria e dirigi até a praia. Sentei na areia e depois de alguns segundos ele sentou do meu lado, depois de algum tempo em silêncio, respirei fundo

         — Não foi você.

         — Sei que me conhece o bastante para saber que não, quem mata na trairagem é

         — Fraco! — Completei

         — Exatamente — respirou fundo — eu nunca quis atingir você, queria vingança, fui pressionado pelo CV, e logo depois comecei a te querer do meu lado. Você é linda, é forte, qualquer homem deseja te ter do lado

  
          — A gente não veio aqui falar sobre isso, conseguiu o que eu pedi?

         — Sim! Os últimos roubos foram de uma carga de explosivos que seriam usados em uma empresa de demolição. A mulher é um fantasma, aparece e some muito rápido, e a carga some dentro da cidade mesmo

         — Está sendo levada para algum morro

       — É isso aí

       — É, faz sentido, mas tá tudo muito óbvio

       — Mais uma emboscada?

       — Talvez. Essa carga não seria usada apenas pra explodir minha casa

      — É, esse material poderia causar um estrago e prejuízo bem maior

       — É claro! Caralho! é claro — peguei meu celular e disquei o número do MT, no terceiro toque ele atendeu

  I.D.L

       — Onde você tá pirralha?

       — Preciso que você tire todo mundo da boca, todos os documentos e toda droga, zera o depósito também, eu tô chegando aí

 
        — Mas pq isso?

         — Faz o que eu tô mandando! Quando chegar eu explico

         — Beleza!

F.D.L

Desligou na minha cara e eu agradeci rapidamente ao B2, corri até o meu carro e sai rasgando para o morro, subi a mil, quando cheguei boa parte da droga estava no galpão no alto do morro, estavam levando agora a carga da rave que rolaria na ZS, baixei o vidro assim que parei ao lado do MT, — entra no carro!— ele obedeceu e eu passei um rádio p os soldados

         — Quero todo mundo longe da boca e do depósito, GERAL LONGE TLGD? — bip

Todos confirmaram e eu desci pra casa dos meus pais, entrei derrubando a porta e tentei manter a calma por causa do Brian que tava na sala, assim que Julia pegou o mesmo para subir ouvimos explosão, aquele filho de puta queria me ferrar de qualquer jeito!

  
                          •••

Capitulo não revisado, deixem a ⭐️ e leiam o meu novo livro: Mulher Do Poder.