Capitulo 20

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Naquele momento qualquer dose de sanidade que podia existir no meu corpo me abandonou e me entreguei aquela sensação louca, sua língua fazia um caminho delicioso pela parte interna da minha coxa, cada beijo era um choque, seus lábios quentes tomaram minha intimidade com delicadeza, sua língua deslizava e fazia círculos pressionado meu clitóris, minha mão apertava os lençóis e um gemido alto ecoou pelo quarto quando explodi em um orgasmo maravilhoso, não tive tempo para me recuperar pois ele me preencheu penetrando seu membro duro e forte, tornando aquela sensação cada vez melhor, se manteve parado até minha respiração ser controlada, beijou minha nuca e respirou fundo, começou um vai e vem lento e torturante olhando nos meus olhos, provavelmente se divertindo com o meu olhar que implorava por mais, e depois de mt tortura ele pareceu me entender e me colocou de quatro, segurou meu cabelo e esta submissa nunca me fez tão bem, suas investidas agora eram fortes e sua voz rouca me chamando de gostosa me instigava ainda mais, caiu na cama e montei sobre ele, rebolei sobre seu membro e ele passeou com as mãos pelo meu corpo até chegar aos meu seios, apertou os mesmos e soltou um gemido alto quando comecei a me movimentar sobre ele, não demorou para que nós dois chegássemos ao orgasmo juntos, cai ao seu lado e ele me aconchegou nos seus braços, nossa respiração ainda estava alterada, mas risadas tomaram conta daquele lugar até o fim da nossa noite

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Flashback off

Gutto, quando você vai entender que é APENAS meu chefinho?  — sorri irônica

         — Quando você admitir que aquela foi a melhor noite da sua vida? — Respondeu com a mesma ironia

        — Considerando que eu não lembro de muitas antes de te conhecer?

        — Quando lembrar, vou repetir a pergunta e você vai ter que admitir — piscou e subiu para o quarto, subi atrás dele e puxei sua blusa, olhei com o meus melhores olhos de "preciso de um favor" e ele suspirou — Fala Letícia

        — Eu queria falar com o meu pai — encolhi meus ombros

       — Tudo bem — me entregou seu celular — Você sabe a senha, DN sogrão — soltou uma risada divertida e voltou a caminhar para o quarto — vou deixar vocês conversarem

        Retornei para a sala, desbloqueei o celular e sorri ao ver uma foto minha, procurei o número do meu pai e hesitei um pouco em ligar, mas eu precisava, chamou e no segundo toque aquela voz grave atendeu

                     
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I.D.L

          — Fala GT, tudo certo irmão?

          — É.. não é ele

          — Filha? é você? minha princesa, que saudade! Quando eu pensei que vc..

          — Calma papai, está tudo bem, eu estou bem, ei, calma

           — Quando vc pretende voltar para casa, preciso ver você, sua mãe, seu irmão, seus tios, estão todos morrendo de saudade

          Ouvir aquilo foi o choque de realidade e de lembranças, o acidente, meus tios, minha mãe, meu irmão, minhas amigas, a imagem do meu irmão pela primeira vez, o primeiro tiro, as mortes, as vitórias, as guerras, as lágrimas e as comemorações, ele.. tudo me atingiu em cheio

Bandida: Nascida pra guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora