Sem direção

Capitulo 36

Davi

Ela estava furiosa comigo, com minha desconfiança. Mais eu também não acredito nela. Eu vi tudo acom meus olhos, bom, ela também.

A olhei e vi que mesmo brava ela ficava linda, aquele jeitinho marrento.

Acho que vou ter que deixar meu orgulho de lado.. não é mesmo?

Me levantei com dificuldade e andei mancando até ela. Aqueles caras haviam me jogado sobre algumas madeiras e nisso machuquei minha perna em um prego.

Toquei o ombro dela mais ela se afastou alguns passos.

Davi: - Me perdoa? Eu sei que ele faria qualquer coisa para nos separar.

Ela se vira e olha nos meus olhos com toda sua raiva a mostra.

Julia: - Sim, ele faria! Mais e aquela garota? Pareciam tão proximos, ah é mesmo! Ela disse que era sua namorada!-ela diz furiosa.

Davi: - Ela mentiu, nós terminamos a anos e eu não a vi todo esse tempo!

Julia: - Tem provas? Não! A cena de vocês se beijando não sai da minha cabeça! Ela..ela era tão lindo..melhor do que eu..-diz abaixando seu olhar. tirando sua raiva e dando a lugar a um semblante triste. Segurei em seu queixo levantando sua cabeça.

Davi: - Ninguem é melhor que você! Ninguem é mais bela que você! Aquela garota não merece nada meu, nenhuma lagrima sua!

Ela parou seu olhar no meu deixando que uma lagrima descesse por seu rosto tão fragil.

Julia: - Davi...ela seria melhor pra você.

Davi: - Se não for você...não sera mais ninguem.-ela sorri fraco e selo nossos lábios.

Sentia seus lábios macios junto aos meus me dando um choque, me fazendo perder toda a dor que eu estava sentindo.

Segurei em sua cintura firme e a deitei na cama. Suas mãos em minha nuca puxavam um pouco do meu cabelo me dando mais desejo por ela.

Eu tirei minha camiseta a jogando no chão mais senti uma forte dor na perna.

Julia: - Davi, você esta sangrando!-ela diz me fazendo deitar na cama, ela acaricia meu rosto e começo a tossir sentia falta de ar.

Davi: - Ju..eu estou bem.

Julia: - Não esta, vou te fazer um curativo e depois teremos que ir ao hospital!

Ela correu por todo canto procurando os remédio e assumo, a melhor parte foi sentir ela tirar minha calça para fazer o curativo em minha perna.

Sentia suas mãos em minha pele, tirando as dores, seu toque me deixava aliviado.

Ela não demorou a terminar, logo vi seu olhar preocupado e seu sorriso aliviado.

Julia: - Sente algo? Onde dói? Vocé quer que eu pegue algo?-diz rapidamente me fazendo rir.

Davi: - Fica calma, eu estou bem.

Julia: - Sei não, acho melhor ligar para uma ambulância!-ela se levanta para pegar seu celular mais antes que se afaste eu seguro em sua mão.

Davi: - Ei, eu estou bem! Você ja cuidou de mim.

Julia: - Tem certeza? Estou preocupada com você, não minta por favor.

Davi: - Não estou mentindo, Julinha, eu só peciso do seu carinho.

Ela sorri e senta ao meu lado na cama. Acariciei seu rosto macio e foquei minha atenção em seus lábios vermelhos.

Contornei seus labios com meu dedo e em seguida selei nossos lábios. Seu beijo era fascinante para mim.

Senti sua mão em meu rosto e intensifico o beijo. Ela me perdoou, e eu a perdoei. Isso que pessoas apaixonadas fazem. Perdoam.

Ela se aproxima mais ficando sobre mim e me fazendo soltar um leve gemido de dor.

Julia: - Desculpa.-diz sorrindo.

Davi: - Não foi nada.-ri.

Ela sorrio e eu me aproximei mais dela, ela acariciou meu cabelo com suas mãos macias me dando tranquilidade.

Eu sorria com seu toque, seu sorriso, seu cheiro que senti tanta falta.

Tenho medo de mete-la em algum problema, mais agora é tarde, se ela se afastar estara desprotegida.

Meu padrasto ainda esta por ai, almejando a minha morte, minha prisao, apenas esperando o momento para acabar comigo.

Não quero que ela chore, não quero que seja ferida, mais meu orgulho me empede de deixa-la viver sem mim.

Depois de poucos minutos o sono me alcançou e adormeci sentindo sua caricia. Para mim ela é um anjo bom que veio cuidar de mim. Me proteger.

Ela foi tão corajosa, se não fosse por ela eu estaria morto.