Hospital

1.2K 77 35
                                    

ALEX: Ai parceiro, o que foi que a gente fez?

GUILE: Será que ela tá morta?

BRUNO: Que ba ba rulheira é essa a aqui qui?

GUILE: A Ana Bruno, ela caiu da escada.

BRUNO: Me meu De Deus Gêmeos! O que vocês fizeram?

NANDO: O que aconteceu? Meu Deus! Gêmeos, que vocês fizeram? Eu disse que não era para vocês aprontarem com ela!

BRUNO: Na Nando vá cha chamar o seu pai na bi bi blioteca.

ENQUANTO NANDO VAI A BIBLIOTECA, OS OUTROS 4 IRMÃOS CHEGAM NA SALA

ALÍCIA: O que houve gêmeos?

GUILE: A babá tropeçou no nosso carrinho e caiu da escada.

FANNY: Meu Deus gêmeos! Não era para derruba-la da escada, era só pra não deixa-la dormir!

SEBAS: O papai vai matar a gente!

NA BIBLIOTECA

NANDO: Papai!

FERNANDO: O que foi Nando? Já disse que não quero que me interrompam enquanto estiver trabalhando.

NANDO: Os gêmeos pai, eles colocaram pó de mico na cama da nova babá e ela caiu da escada!

FERNANDO: Como assim Nando? Onde ela está?

NANDO: Na sala, vamos!

ELES SAEM EM DIREÇÃO A SALA E LOGO CHAMAM A AMBULÂNCIA. FANNY, NANDO E FERNANDO ACOMPANHAM ANA ATÉ O HOSPITAL.

NO HOSPITAL.

FERNANDO ANDA EM CÍRCULOS DESESPERADO PELA SALA DE ESPERA.

NANDO: Espero que tenha aprendido a lição Fanny!

FANNY: Ai Nando! Larga de ser chato! Como eu iria adivinhar que isso ia acontecer?

NANDO: Não sei Fanny, mas mesmo assim não deveria fazer nada com ela. Olha aonde estamos agora! Não sabemos o estado dela, ela pode estar correndo risco de vida por sua culpa!

FERNANDO: O Nando tem razão Fanny! Vocês poderiam ter matado ela! Onde já se viu colocar pó de mico na cama da babá sem ela ter feito nada? Nem se ela tivesse feito algo não seria motivo para fazer isso, olha só no que deu!

O MÉDICO CHEGA

JOÃO (NOME FICTÍCIO): Vocês são parentes da Ana Leal?

FERNANDO: Sim, ela é minha esposa.

JOÃO: Pois bem, o estado dela é estável, ela não sofreu nenhum dano com a queda, só precisa repousar durante o resto da noite. Amanhã de manhã darei alta a ela.

FERNANDO: Ótimo doutor, posso ficar como acompanhante dela até que ela tenha alta?

JOÃO: Claro! Mas somente o senhor, eles deverão ir para a casa ou ficar aqui pela recepção. Regulamento do hospital.

FERNANDO: Tudo bem, ia mesmo manda-los para casa. Fanny e Nando, vão e informem seus irmãos sobre o estado da Ana e que quando eu chegar, durante o café da manhã terei uma conversa com todos vocês.

NANDO: Sim papai. Vamos Fanny?

FANNY: Vamos! Pode deixar que eu aviso papai, pelo menos você vai tomar café da manhã com a gente, mesmo que seja para dar bronca.

FANNY E NANDO VÃO EMBORA E FERNANDO ENTRA NO QUARTO DE ANA, QUE AINDA ESTAVA ACORDADA

FERNANDO: Te acordei Ana?

ANA: Não senhor, já estava acordada, tenho uma certa dificuldade para dormir.

FERNANDO: Eu também, por isso me ofereci para ficar como seu acompanhante. Por falar nisso, se alguém perguntar eu sou seu marido. ~ele ri meio tímido~

ANA: Meu marido? Mas por qual motivo disse isso a eles?

FERNANDO: Fiquei com medo de que não me deixassem ficar como seu acompanhante.

ANA: Ah sim, entendo.

OS DOIS COMEÇAM A CONVERSAR SOBRE ASSUNTOS ALEATÓRIOS, ATÉ QUE ACABAM FALANDO SOBRE SUAS RELAÇÕES AMOROSAS.

FERNANDO: Sabe, quando a Estephânia morreu, eu jamais pensei que poderia amar e me casar de novo.

ANA: mas não mandamos nos nossos sentimentos né, e o senhor acabou se apaixonando e casando de novo com a dona Isabela.

FERNANDO: Não exatamente, a parte do casamento é verdade, mas quanto a me apaixonar não.

ANA: Como assim?

FERNANDO: Acontece que Isabela era vice-presidente da empresa, e pouco tempo depois que a Estephânia faleceu ela começou a "investir" em mim. No início sempre fugi, mas durante um evento da empresa eu bebi um pouco além da conta e isso se misturando as investidas dela e a uma carência absurdamente inexplicável que estava sentindo naquele momento, acabei indo pra cama com ela naquela noite e isso resultou na sua gravidez.

ANA: E o senhor sendo como é, não poderia deixar que ela ficasse sozinha com a criança e se casou com ela. Acertei?

FERNANDO: Sim, acertou.

ANA: Conheço bem essa história.

FERNANDO: Como? Já viveu algo parecido?

ANA: Não, vi em um filme.

FERNANDO CAI NA GARGALHADA JUNTO COM ANA

FERNANDO: E você Ana? É comprometida?

ANA: Bem, acho que eu era.

FERNANDO: Acha que era? Não entendi.

ANA: Bom, eu namoro um cara chamado Juan, mas todo mundo conhece por Jhonny. Acontece que de uns tempos pra cá, nós temos nos distanciado muito, quase não nos falamos mais e para piorar eu acho que ele está me traindo. Mesmo eu não sentindo nada mais que carinho e admiração, ele deveria me respeitar poxa!

ANA TERMINA DE FALAR E COMEÇA A CHORAR

FERNANDO: Se sentir assim é realmente horrível, mas não chore por causa desse cara que não te merece.

FERNANDO DEITA NA CAMA JUNTO COM ANA E A ABRAÇA

OS DOIS ACABAM PEGANDO NO SONO E DORMEM ABRAÇADOS

                                                            

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora