Amor Proibido

Finalmente, unidas.

OLHA QUEM RESOLVEU APARECER DEPOIS DE 300 ANOS LUZ? EU MESMA, CÂNDIDO! <3

Quem vai me bater primeiro? Já organizaram a fila, pegaram a senha, tudo direitinho? Olha olha em, que até pra me bater tem que ter organização, não sou bagunça! E tenho um bônus: Quem me odiar mais tem preferência na fila... :') 

Mas brincadeiras à parte, peço milhões de desculpas a vocês. Sei que eu deveria ter uma desculpa MUITO BOA pra ter deixado de postar por tanto tempo e nem avisar, mas eu realmente fiquei mó mals esses tempos ai. Problemas pessoais, muitas coisas pra fazer, e principalmente meus graves problemas psicológicos que desenvolvi de uns tempos pra cá, acarretaram nesse sumiço imperdoável. Mas como estamos em semana de páscoa, peço que me perdoem (Alá, a chantagista). Não precisa perdoar se não quiser, mas não desistam da fic e pelo menos me entendam, principalmente pela parte dos problemas psicológicos. Não é nada fácil de se lidar. Mas enfim, quero, devo e preciso agradecer pelos mais de 16.5k. Vocês são lindos, mesmo eu não merecendo.  Vocês estão na minha lista de pessoas pra amar <3

Agora chega de enrolação, e vamos ao capítulo! 

PS:. Não revisei, sorry.

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Semanas se passaram e cada vez ficávamos mais perto de finalmente ter minha filha em meus braços. Fernando e eu decidimos pôr o nome de Valentina, que significa "Menina Valente". Já estava a apenas duas semanas de distância do grande dia, e a uma semana do meu aniversário, no dia 17 de maio. Deixei bem claro para todos que não queria festa mas sei que não irão deixar passar em branco, estão muito agitados e sempre vejo um ou outro conversando pelos cantos, acham que me enganam, logo eu, que escondi sobre a Chicago.

Os dias demoravam passar, talvez seja porque eu estou limitada a essa infeliz cadeira de rodas, mas ou era ela, ou a cama. Conforme se aproximava meu aniversário, a movimentação na casa aumentava, conforme eu previa. Estou me divertindo com isso tudo, eles acham que não desconfio de nada e de vez em quando soltam uma ou outra pergunta 'disfarçada'. Valentina parecia saber de tudo que acontecia, pois se mexia direto e vivia me chutando. Anotem o que eu digo, ela vai ser uma criança hiperativa igual a mim, sem sombra de dúvidas.

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Finalmente chegou o dia do meu aniversário, e estou me divertindo com a tentativa de me tirarem de casa. Cedi ao pedido de Jhenny de almoçarmos juntas –Que incluía me enrolar a tarde toda- no shopping. Confesso que nunca vou me acostumar com elevadores e a pressão que exercem quando saem do lugar, e pelo visto minha amiga também não. No fim de tudo, estávamos saindo do shopping depois de uma passada no salão e com algumas sacolas além do que deveríamos, indo para a casa da Jhenny, que já foi minha também.

Ana: Confesso que estava sentindo saudades daqui. –Disse enquanto colocava as sacolas no sofá.

Jhenny: Senti sua falta aqui também. –Ela se sentou na poltrona a minha frente- Você me abandonou –Sua voz tinha um tom manhoso, deixando claro seu nível de drama.

Ana: Ai meu Deus... –Disse imitando o mesmo tom de voz- Por um acaso Jhonny não está te satisfazendo? –Gargalhei vendo-a revirar os olhos e me mostrar a língua, fazendo uma careta.

Jhenny: Só não jogo uma almofada em você para não machucar minha afilhada.

Ana: Ela agradece –Passei as mãos sobre minha barriga, sentindo Velentina se mexer.

Jhenny: Meu Deus! –Ela se assustou olhando o relógio.

Ana: O que foi? Por acaso estamos atrasados pra 'seja lá o que for' que Fernando preparou pra mim?