Ele acha que eu sou idiota?

1K 62 6
                                    

Oi, minha gente! 

Entonces, eu resolvi mudar um pouco as coisas. Eu vou passar a narração da 3ª pessoa para a 1ª, ou seja, quem vai narrar é a Ana. Resolvi fazer isso para melhorar a minha escrita, e a interpretação de vocês. Depois me digam o que acharam pois se gostarem, manterei assim. Bom, é isso. Boa leitura, meus amores! 

-----

-Hoje, não. -Ele disse olhando em meus olhos -

-Te amo...te amo...te amo... -Eu disse intercalando entre selinhos- Muito...obrigada.

-Eu que agradeço.  -Ele disse olhando em meus olhos e me puxou mais para perto dele pela cintura e uniu nossos lábios. O beijo começou lento, mas o ritmo foi acelerando e envolvendo muita língua. Parei o beijo ao ouvir meu estômago roncar.- Justo agora!?  -Pensei.

-Temos que ir. Ele disse enquanto dávamos as mãos e ele abria a porta.

Ao sairmos, a garçonete nos aborda no final do corredor que levava até o banheiro.

-Senhora, seu pedido está pronto, mas quero te fazer uma pergunta.

-Diga.

-Sua blusa manchou? -Ela disse em um tom bastante preocupada-

-Sim, manchou. E era a minha blusa favorita. Aonde está o seu gerente? -Eu disse olhando séria para ela, e Fernando me cutucou.

-Senhora mil perdões, eu posso te pagar a blusa e me responsabilizo pelo seu pedido, mas por favor não fale com meu gerente! Ele vai me demitir -Ela disse juntando as mãos próximo  ao rosto e com um tom de voz desesperado, o que me fez começar a rir.

-O que foi senhora? -Ela me olha sem entender nada, junto com Fernando.

-Eu estava brincando, não tem problema. Queridinha a blusa é o de menos, quero saber do meu pedido pois a eu tô morrendo de fome. - Fernando me olhou sério, e logo tratei de corrigir a minha frase- Quero dizer, gastei muito minhas energias e preciso repô-las - Disse novamente olhando para ele, que assentiu.

-Aqui está, e mais uma vez perdão. 

Pegamos nosso pedido e sentamos onde estávamos. Comemos conversando de maneira descontraída e relaxada e quando dei por mim, já estava anoitecendo.

-Fernando, olha a hora! -Eu disse já olhando o relógio- São 17:30h! 

-O tempo passou e eu nem percebi, vamos naquela loja que eu te falei e depois vamos pra casa.

-Já disse que não precisa. Tô preocupada com as crianças, vamos, por favor.

-Precisa sim. Vamos, é rápido

-Tudo bem. -Não queria, mas acabei aceitando pois sei que ele não ia desistir. Ele é sempre tão bom, tão generoso comigo e eu minto para ele sobre a Chicago. Não posso mais mentir para ele assim, mas o medo de perdê-lo é muito maior. Amo esse homem como nunca amei ninguém. Tá, já amei outros antes mas com ele é diferente, sinto que temos uma conexão inigualável, ele conseguiu entrar em meu coração e ocupá-lo de uma maneira que nenhum outro conseguiu. O único espaço vago que ele deixou, foi o do amor que eu sinto pelos seus filhos. E sabe qual a melhor parte disso tudo? Saber que é recíproco.

Fomos até a loja e escolhi uma blusa simples, um pouco parecida com a outra mas com outra cor. Por mim, já poderíamos ir pra casa, mas Fernando insistiu em comprar um vestido novo para mim. Não entendi o motivo de tanta insistência para que eu escolhesse um novo vestido, mas escolhi um vestido branco com a maioria da lateral em flores de renda preta e na altura da coxa, ele era justo e  realçava um pouco minhas curvas. Fernando insistiu para que eu não saísse do provador pois ele queria me ver no momento certo, só não sei que momento é esse. Vesti novamente a nova blusa e fomos em direção ao caixa.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora