Eu,Submissa

Chave

Quando era mais jovem não imaginava que o egoísmo humano fosse algo tão grande e perigoso.

Hoje eu sei que não há limites para a idéia de superioridade que cada um tem de si mesmo.
Se um alguém pode ser tão egoísta ao ponto de enjaular um passarinho só pra ouvir seu canto pela manhã,por que não seria capaz de encarcerar uma pessoa apenas pelo próprio prazer?

Estou refém do desejo e fantasia de outra pessoa,bebendo um veneno fresco a cada novo dia,implorando pela vida sem temer por ela.

Com o tempo,Thommy está tomando conta de mim,do meu corpo,do meu pensamento.
Ele sempre dizia que a melhor submissão é a psicológica,sempre tentou me dominar por inteiro e agora ele consegue.

Meu senhor conseguiu diminuir minhas expectativas de "Comprar um apartamento no centro" até "Agradar meu dono para que ele me deixe dormir no tapete e não no chão frio".

Ele diminuiu meu mundo para 4 cômodos e ainda me faz sorrir quando trás algum agrado de fora da jaula.
Uma bala,um chocolate,um pedaço de bolo e até lanche do McDonald's,coisas que me lembram que ainda estou viva e que depois das paredes tem um mundo me esperando,mas que não consegue me enxergar.

Eu o venero,todos os dias da minha vida de merda.
Porque eu quero,sinto que preciso,como se fosse a única coisa que posso fazer por mim mesma.
Mas infelizmente é realmente a única coisa.

-Bom dia,meu anjo,como está?

Feliz pelo senhor ter me deixado usar um travesseiro.

-Ótima,senhor.

-Fico feliz,hoje estou um tanto preguiçoso,acho que vou ficar em casa,por que não prepara um banho pra mim?

De todo este tempo que estou aqui,esta seria a segunda vez que ele passaria o dia em casa.

-Sim,senhor.

Me levanto e rumo em direção ao banheiro,ligo a banheira e aproveito a água que sai para lavar meu rosto.
Estou vestindo apenas calcinha e sutiã já que meu dono ordenou que assim eu ficasse na noite anterior.

Quando estou voltando para o quarto escuto um estrondo de algo caindo no chão seguido de um palavrão baixo,me escondo atrás da porta e já que está encostada consigo ver por entre a fresta uma maleta no chão e Tommy com as mãos nos bolsos procurando algo.
Meu senhor com aparência de frustração pega a maleta e guarda na parte superior do guarda roupa,atrás de alguns cobertores.
Me pergunto como nunca reparei na existência desses cobertores.

Um nó de ansiedade se forma na minha garganta ao imaginar o que poderia ter dentro daquela maleta, meus músculos tremem e pela primeira vez sinto punhado de esperança fluir lentamente em minhas veias.

Ele está entrando no banheiro.

Saio rapidamente do local onde estava escondida eu espero de cabeça baixa ao lado da banheira.

Ele sorri,segura minhas bochechas com uma das mãos e deposita um casto beijo em meus lábios.

-Por que não me dá um pouco de prazer,querida?

Me ajoelho em sua frente,abaixa suas calças e tira seu membro pra fora batendo várias vezes o meu rosto, marcando de vermelho minhas bochechas,segura meu cabelo com delicadeza e insiste que eu chupe "gostoso".

Começo passeando com a língua pra cima e pra baixo em seu pênis sentindo a textura, deposito alguns beijos e chupões, sentido-o ficar cada vez mais duro e contato com a minha boca.

-Vamos,minha princesa,você consegue fazer melhor do que isso, quero ficar inteiro dentro da sua boca quente.

Obedeço e vou colocando aos poucos o membro dentro da minha boca,escutando seus gemidos baixos,rezando pra ele gozar logo,enfio todo o membro na boca,engasgando algumas várias vezes.