capitulo 33

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Fico o resto do dia no meu quarto , minha mãe tenta me fazer comer alguam coisa ,mais não adianta, não estou com a minima fome.
São 19:30 da noite , decido comer alguma coisa , vou até a cozinha minha mãe está amamentando Bruno, Jessie e Alex estão assistindo desenhos , como um pedaço de bolo de banana e volto para o quarto.

Pego um álbum de fotos antigas e começo a ter lembranças de quando eu e Leilla brincávamos no parque perto de casa , tinha vários álbuns na caixa , mais este era especialmente de fotos nossas, reparo que está faltando uma foto , minha preferida , a que estamos na casa dela na piscina.

Começo a vasculhar e a encontro no fundo da caixa , na foto estava eu e ela abraçadas, mais tinha algo de errado , Leilla estava com sangue por toda a cara , ela estava com uma marca na testa , mais sem a faca, só a marca . Pego a foto e rasgo , já não bastava ter matado ela, precisava me lembrar a cada minuto!

Comeco a sentir ele de novo , sinto sua respiração perto de mim, mais não o vejo, vejo Jessie andando pelo corredor e a sensação de que ele está por aqui passa , passa rapidamente. Vou até o corredor e não a vejo mais, entro no banheiro e ela está lá olhando no espelho.

- Jessie , oque está fazendo ?
- nada , eu só estou olhando.
- olhando oque ?
- como eu estou , nada de mais ... pó que está tão preocupda?
- por que está tão estranha?
- ja disse que não é nada .

Saio do banheiro e vou ate a sala.

- mãe , oque a Jessie tem ?
- nada ,por que ?
- ela está no banheiro , e... deixa pra lá.

Fico na sala , brinco um pouco com Bruno para tentar esquecer Leilla, ele olha para trás de mim e começa a chorar, olho para trás e Jessie esta la olhando para nós.

Pego Bruno e entrego a minha mãe, volto para o quarto, pego meu celular é tem uma chamada perdida de Clara. Ligo de volta.

*
- Érika! Eu fiquei sabendo do que aconteceu a Leilla.
- é...
- sinto muito , oque aconteceu de verdade?
- acho melhor a gente não se falar.
- voce acha que foi ele que fez aquilo ?
- você ainda tem dúvidas ?
- na verdade não.
- acho melhor desligar, vai ser melhor para você não falar comigo, você viu oque ele fez com ela.
- eu sei, você tem razão, eu só queria falar com você , ver como está.
- entao é isso , thau.
- thau.

*

Desligo o telefone.

...
No dia seguinte acordo umas 09:00 horas , minha mãe esta na sala falando no telefone, ela vê que eu acordei e desliga.
- bom dia,dormiu bem ? - pergunta
- não muito .
- vai querer... ir ao enterro de Leilla?
- vou, não sei o porquê mais eu quero ir lá.
- ok, então se arruma , eu vou com você, seu pai vai ficar com as criancas.
- tá bom.
Tomo um pouco de café e vou me arrumar, tomo um banho quente e troco de roupa, ponho minha calça jeans e uma blusa preta .
- já estou pronta. - digo.
- então vamos logo.
Entro no carro, o caminho vai ser longo , pego meu celular e ponho meu fone para ouvir umas músicas até chegar lá.

Chegamos lá , vejo Roni com seus pais, ele olha para mim , mas não diz nada , oque me deixa aliviada , não pegaria bem ele começar a criar confusão no meio do interro.

Enquanto enterravam o cachao, lembro do que ela tinha me dito uma vez, que tinha medo de morrer pois achava que não existia paraíso , eu sempre descordei, sempre defendi a ideia de existir um deus nos esperando em um paraíso, mais agora estava em dúvida se esse deus realmente existia .

A Voz DemoníacaOnde histórias criam vida. Descubra agora