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Fiquei um tempo encarando Lucila, até que ela me chacoalhou, me despertando.


- Como ele te conhece?! - Lucila perguntou, curiosa.


Eu também estava curiosa, ou desesperada, para ser mais exata, então começamos a perguntar tudo ao mesmo tempo.


- Ele é casado?


- Você pegou nas coisas dele, Amora!


- Ele trabalha aqui?


- Como ele sabia seu nome?


- Alguém viu?


- Não é!


- Não peguei!


- Hã?!


Eu e Lucila nos entreolhamos, confusas com todas as perguntas.


- Eu primeiro! Ele é casado? Ele trabalha na empresa? Ele é casado com Sarah? Ele é meu chefe? - Perguntei.


- Ele não é casado com Sarah e nem com ninguém. Ele é irmão de Sarah, mas ele mora em outro estado. Ele passa um mês aqui na cidade, todo ano. Então, ele não é o seu chefe. Tecnicamente.


- Por que ele tem uma casa tão grande, então?


- Como você sabe da casa? Ah, não... você saiu com ele?!


- É pior do que isso!


- O quê?


- Ele é irmão da minha madrasta.


- Aquela maluca que colocou os nomes estranhos nos filhos?


- Exato!


- Minha Nossa Senhora!


- Eu sei...


Lucila olhou para mim e começou a rir.


- Você alisou as coisas do irmão da sua chefe!


- Ai, meu Deus! Eu sou patética!


Lucila continuou a rir.


Decidi ir ao banheiro me recompor.


Sequei o suor que estava entre meus seios e retoquei o batom. Quando eu estava saindo do banheiro, minha boca foi tapada com tudo e eu fui jogada de volta para dentro. Henrique me empurrou até uma cabine e fechou a porta atrás dele.


- Você é louco? - Perguntei cochichando.


- Você sabia que me deixou duro?


- Oi?


- Sua mão esperta me deixou duro, Amora.


- Ai, meu Deus...


- Por que você tinha que ser tão gostosa?


- Oi?!


- Por que você veio com esse vestido justo, Amora?


- Eu... não é justo... você...


- Depois de você fugir tantas vezes de mim, eu jurei pra mim mesmo que ia te deixar em paz. Mas porra, Amora! Você não colabora! Saber que você está com esse corpo no quarto ao lado não deixa com que eu raciocine direito e eu sei que você sente o mesmo!


- Eu? Eu... sim... não!


Henrique grudou seus lábios nos meus, me beijando possessivamente. Sua mão passava pelo meu corpo e foi parar em meu traseiro. Ele colocou a mão por dentro do meu vestido e sentiu minha calcinha úmida.

Delicioso (Des)Conhecido (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora